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Motivação - O sentimento de inferioridade e o êxito profissional 

Data: 14/06/2007

 
 

O SENTIMENTO DE INFERIORIDADE E O ÊXITO PROFISSIONAL

Existe um complexo que é bastante comum e que, com freqüência, desfaz vidas e profissionais em vendas. Refiro-me ao chamado "complexo de inferioridade" ou "sentimento de inferioridade".

O sentimento de inferioridade é uma idéia ou uma série de idéias fortemente atadas por um vínculo emocional, que nos faz sentir inferiores a nossos semelhantes.

Podemos ter perfeita consciência da nossa inferioridade pessoal; podemos reconhecer ou ignorar completamente essa inferioridade, embora evidentemente se apresente em nossa conduta diária.

A desilusão, o fracasso, a derrota, a enfermidade, são as sementes do complexo de inferioridade. Ninguém gosta de ser relegado a um plano inferior, nem que lhe faça pouco caso, nem que lhe considere um fracasso.

O êxito é recompensado com a segurança e o fracasso se torna ainda pior porque traz a insegurança.

Desejamos ter êxito, dominar as dificuldades, sentir-nos fortes.

As bases da inferioridade podem ser físicas, mentais e ambientais ou mesmo as três coisas combinadas.

Desde que um sentimento de inferioridade se enraíza na personalidade, seja qual for a sua causa, a batalha esta travada.

Quer a pessoa o reconheça ou não, produz inevitavelmente, desejos, anseios, ansiedades e esforços para conseguir um alívio.

A pessoa tem que desfazer-se do sentimento de inferioridade ou será por ele destruída.

Ao esforço para liberta-se, aliviar ou vencer a inferioridade, chamamos "compensação".

Existem, entretanto, aspectos positivos no sentimento de inferioridade que são construtivos.

O complexo de inferioridade já foi mesmo chamado "o complexo dourado" ou a "glória do imperfeito".

Esse sentimento do "imperfeito", é que nos mantém firmes na luta; é o que nos impede reclinar uma presunção tola do que possuímos, do que somos, é o alento da inspiração e do progresso.

É a falta do êxito que nos mantém na luta e nos permite superar-nos; é o sentimento de inferioridade que nos dá forças para receber bem cada contrariedade, cada estímulo que nos impele para frente e não permanecermos parados.

O complexo de inferioridade, longe de ser um obstáculo, é para muitos, uma benção.

A inferioridade é, de certo modo, relativa, e embora a uma pessoa falte capacidade num determinado setor, é certo que encontrará compensações desviando suas atividades para outros rumos.

Quando a inferioridade é levada a luz clara da consciência, as compensações são geralmente dirigidas para uma vida mais feliz.

As inferioridades físicas podem encontrar muitas compensações.

A presença do sentimento de inferioridade oferece a pessoa dois problemas mutuamente dependentes. O homem possui uma característica que, dirigida sabiamente, pode conduzi-lo ao êxito, a adaptação ao meio e a felicidade.

Conheço muitos profissionais que aprenderam a conviver com suas dificuldades e deficiências, venceram, e hoje são exemplo de sucesso e referência para os seus colegas.

Em contrapartida, todos conhecemos pessoas que se acomodaram e se deixaram vencer pelo sentimento de inferioridade, trazendo para sua vida, pessoal e profissional, um manto de lamentações e justificativas. Pessoas assim, estão a todo o momento tentando explicar e procurando argumentos para qualificar e quantificar os seus limites de inferioridade.

O sentimento de inferioridade é uma emoção negativa que abala o sucesso profissional. Para vencer na vida, pessoal e profissional, você precisa dominá-la.

O primeiro passo é o reconhecimento da existência do complexo de inferioridade. A apreciação franca e honesta do estado interior dos conflitos bastam para abrir caminho a um ataque inteligente e bem planejado contra a dificuldade.

Não devemos temer nossas emoções, nossos sentimentos, nem a nós mesmos.

Os ideais, os grandes propósitos, a vida pessoal e social, se forjam com a desilusão, a frustração, o sofrimento, as decepções, quer dizer, com as grandes emoções do medo, insegurança, descontentamento e o amor (desejo de segurança pessoal e social).

A pessoa tem que aprender a se conhecer, e a aceitar a si e as suas emoções, suas qualidades, suas deficiências, a fim de construir e desenvolver.

Mesmo os profissionais vitoriosos sabem que ninguém, nem eles, são perfeitos.

Os vencedores, os vitoriosos, aprenderam a conviver com as suas deficiências, por isso venceram.

Existem milhares de exemplos de pessoas que venceram, apesar das dificuldades que a vida lhes apresentou.

Se você começar a fazer uma retrospectiva mental, lembrará que, muitas das suas vitórias, pessoais e profissionais, foram alcançadas em momentos de grande superação.

Pense nisso, continue no seu esforço para atingir o sucesso.



 
Referência: ncm.com.br (Narciso Machado)
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