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Carreira / Emprego - Períodos curtos nas empresas podem prejudicar o profissional? 

Data: 05/11/2009

 
 
A especialista Maria Paula Bartolozzi que atua a 20 anos no segmento de recursos humanos fala sobre o assunto

Muitas razões podem fazer com que um profissional não fique muito tempo em uma empresa: não se adapta, não alcança as metas, consegue melhor oportunidade em outra instituição ou se refere a um ordenamento interno. Mas, isso pode prejudicá-lo na hora de buscar outro emprego?

A psicóloga e responsável pelos Recursos Humanos da Siegen, Maria Paula Bartolozzi acredita que sim, passagens curtas por empresas acabam depondo contra o profissional na busca por uma nova oportunidade. “É mais provável que a instabilidade esteja atrelada ao fato do profissional ser pouco flexível ou não cumpridor de regras, em vez de, a empresa ser a causadora de alta rotatividade. O recrutador que recebe e aprecia um Curriculun Vitae ao se deparar com estas breves passagens, cria um ponto de interrogação do porque de espaços tão curtos em cada empresa”, afirma.

Maria Paula relata, ainda, que até os jovens profissionais em inicio de carreira devem tomar alguns alertas em relação há diversas passagens curtas por diferentes empresas. “Nem mesmo os estágios são bem vistos quando o jovem passa em um menor espaço de seis meses. Desde cedo o profissional deve estar atento que qualquer empresa é uma organização, a qual, ele deve adaptar-se e fazer o máximo para fixar-se e ter oportunidade de desenvolvimento”, afirma à especialista.

A pesquisa “A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2009”, realizada pela Catho Online remete essa tendência e aponta que 89,3% dos executivos de grandes cargos (presidentes e diretores) têm alguma restrição a profissionais que já passaram, em períodos curtos, por outras corporações.

Durante o processo de contratação, diversos aspectos são levados em consideração. Sem sombra de dúvida, o histórico profissional é um dos temas de maior relevância. Maria Bartolozzi ressalta que caso estejam lidando com um profissional que já passou por muitas empresas em intervalos pequenos, é importante saber as razões das saídas precoces. “Cabe ao avaliador questionar os motivos que levaram a saída do profissional das empresas em que passou, claro que às vezes o motivo pode ter sido totalmente de responsabilidade da estrutura do contratante. Cabe ressaltar que é fundamental conferir as referências nas empresas citadas no CV do candidato”.

É importante lembrar que, apesar de toda organização possuir suas características próprias, a maioria das regras internas são comuns a qualquer empresa. Por isso, é bom avaliar os prós e contras da empresa que está no momento antes de pensar em mudar de emprego, para não fazer uma má escolha.



 
Referência: Administradores.com.br
Autor: Fábio Bandeira de Mello
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