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Carreira / Emprego - Confiança: a base do líder  

Data: 18/12/2008

 
 

Convém iniciar esta reflexão pela própria natureza do ser humano, ou seja, levar em conta a sua dimensão psíquica, estrutura que vem se aperfeiçoando ao longo do tempo. A relevância aqui focada dá-se pela determinação do direcionamento que o homem tem em relação a sua conduta social. As pessoas podem, conscientemente, optar por algumas formas de se relacionar com as outras e isto acaba se incorporando a um sistema de auto-regulação social. Por vezes, baseado no contrato social estabelecido, em virtude de o homem tender para o individualismo, visando somente o seu próprio bem para assim viver confortavelmente. Submetido ao determinismo de suas paixões, o homem é arrastado a conseguir seu próprio bem, sua conservação, seu prazer, o seu bem-estar e glória.

Desejo aqui, ampliar esta visão, ao considerar outra instância de seu psiquismo: o inconsciente. Boa parte do que o ser humano pensa ou sente não lhe é de total domínio, ou da ordem racional. Ao contrário, falta-lhe a consciência a este respeito. Seus comportamentos revelam a inconseqüência de seus atos através de numerosos exemplos: guerras, violência, etc.

A inconsciência está ligada ao grau de maturidade em que se encontra o ego do ser humano. O ego é responsável por nossos direcionamentos e opções de forma de ser e de conviver socialmente. Na proporção elevada inconsciente encontraremos as paixões (vaidade, orgulho, etc) como aliadas neste processo relacional. Logo, o homem, por sua natureza, agirá, via de regra, de forma parcial. Ainda que não tenha clareza acerca de tal fato, a sua vida estará orientada por tais pressupostos.

Quando falamos sobre liderança nas relações humanas, podemos compreendê-la a partir de diferentes óticas. Um bom exemplo é a hierarquia que ela representa. Outra forma é a sua flexibilidade situacional, elegendo convenientemente um tipo de liderança para cada necessidade. E, ainda, liderança com pouquíssimo contato, ou liberal. Todavia, o estilo de liderança que pretendemos avaliar, sobretudo a suas bases filosóficas, é a Moral.

Na verdade, o que se tem em mente quando estudamos este tipo de liderança, é a moral que a permeia, conduzindo as relações humanas nelas presente. A discussão moral é bem antiga, encontrada nos escritos de vários filósofos. O que levaremos em conta é a representação que a moral tem perante os membros de um grupo e as condutas adotadas por aqueles que simbolizam a liderança para os seus pares.

Nos deparamos com uma situação sutil e de difícil empreitada quando tratamos de liderança moral. A sua essência está na virtude de ser moral. O homem não mantém a moralidade em tempo integral apenas por tentar sê-lo.

A justiça participa da razão prática, sendo o seu estudo pertencente ao campo das ciências práticas, guardando relação com a ação, e não com a teoria. É algo que se pratica, mais do que se pensa. Para tanto se faz necessária uma forte aderência da vontade de quem a pratica.  Aquele que pratica atos justos não necessariamente é um ”homem justo”; pode ser um “bom cidadão”, contudo, jamais será um “homem justo” ou um “homem bom” de per si.

Os membros de um grupo percebem como é o líder com quem há uma convivência. A sua conduta revela, em boa parte, a sua moral. Tal condição pode viabilizar ou não a coesão grupal. Nestes termos, lembraremos da transparência com que cada atitude do líder aparece no seu meio. Basicamente, tudo é captado pelos liderados, além de levado em conta nas suas avaliações pessoais e profissionais (atmosfera grupal, execução de tarefas, empatia, etc).

De forma imperceptível, as pessoas mantêm-se unidas num grupo, baseadas em detalhes cotidianos. A dimensão aqui corresponde a evidência com que a moral se apresenta no líder, desde eventos simples até os mais sofisticados e complexos. Uma simples decisão de iniciar um horário para executar tarefa, até a demissão de um dos elementos do grupo. O que determinará a liderança moral é o comprometimento para com o grupo, em detrimento das causas pessoais que possam existir em um líder.

A base aqui existente traduz, sobremaneira, o elo que une as pessoas e as mantêm grupalmente de forma sólida. O enraizamento desta união encontra terreno propício e profundo quando os nutrientes vitais são importantes e justos: a liderança moral. A junção invisível, mas presente em peso é a confiança.

Conforme o dicionário, confiança significa: 1. Ação de confiar; 2. Segurança íntima; 3. Crédito, fé; 4. Boa fama. Confiar é algo precioso, uma vez que damos crédito a outrem. Depositamos fé nesta relação. Chamo a atenção para este ponto da reflexão, tendo em vista que conquistar a fé e a credulidade de alguém é um fenômeno digno de louvor. As pessoas não saem por ai distribuindo confiança com segurança. Portanto, se a conexão entre duas ou mais pessoas se estabelece com base na confiança, temos, então, uma relação mais profunda, e, conseqüentemente, maior abundância de bom convívio entre líder e seguidores.

O líder que possui uma base moral como essência de sua forma de liderar compreende que a troca é um exercício fundamental de direitos e deveres entre todos do grupo. A troca de conhecimento por meio da aprendizagem bem ilustra esta característica de liderança. Outro item é a compreensão que as pessoas podem ter umas das outras, ao ouvi-las atentamente, tornando-se mais empáticas e gerando entendimento mais profundo. Estas trocas indicam uma virtude fundamental para as relações humanas: a Lei Áurea. “Faça ao outro o que gostaria que fizesse a si mesmo”. O exercício desta máxima amplia os horizontes do desenvolvimento humano, valendo-se da força que o grupo pode apresentar num convívio deste quilate.

Em suma, nas relações humanas, onde haja um modelo de liderança que atua com profundidade, de cuja base é a confiança; encontramos motivos e desenvolvimento pessoal e profissional com comprometimento. Quando as pessoas se mobilizam por estas razões, mais grupo e menos ego, os resultados de variadas atividades mostram-se diferente, não apenas pelo êxito ou não resultante, mas, principalmente, pela forma em como se processou a construção saudável de qualquer execução de trabalho.



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: Armando Correa de Siqueira Neto
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