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Motivação - Palavras e atitudes que detonam a motivação e o clima 

Data: 18/12/2008

 
 

Se na relação Chefe / Colaborador não houver justiça, respeito então, não se pode dar a essa gestão o nome de liderança.

Se na relação Chefe / Colaborador não houver justiça, respeito aos direitos e à individualidade, se não houver afetividade e interesse genuíno pelo desenvolvimento e qualidade de vida e trabalho dos colegas – então, não se pode dar a essa gestão o nome de liderança.
 
Quase tudo na vida precisa ser adubado para crescer, fortalecer-se e dar frutos positivos: plantas, árvores, amizade, amor...Não é diferente no trabalho, quando esperamos e cobramos da equipe motivação, comprometimento, lealdade, dedicação, respeito, entusiasmo.
 
Em algum lugar li ou ouvi que, em certos aspectos, as relações na vida se comparam a um eco: se você não está gostando do que está recebendo de volta, avalie direitinho a qualidade do que você está enviando.
 
Motivação, por exemplo, não nasce do nada. Tampouco o amor ou a amizade. Não existem palavras mágicas que provoquem o sentimento: “goste de mim!”; ” goste do que faz!” As lideranças e as empresas precisam fazer por merecer essas coisas.
 
Hoje, certamente, não existirá gestor que deixe de admitir que bons resultados só são obtidos através do trabalho em equipe. Quem não souber disso e pretender ser um herói solitário, merece o troféu “Robinson Crusoe” – que viveu anos sozinho numa ilha. Mas, pensando bem, mesmo assim precisou depois que o selvagem “Sexta-feira” lhe quebrasse alguns galhos...
 
Não basta a um chefe a intenção de admirar, apoiar e respeitar seu pessoal. É preciso que diária e continuamente ele expresse estes sentimentos, de forma clara, coerente e inequívoca em relação a cada membro da equipe com quem estiver interagindo. Se nessa
 
relação não houver justiça, respeito aos direitos e à individualidade, se não houver afetividade e interesse genuíno pelo desenvolvimento e qualidade de vida e trabalho dos colegas – então não se pode dar a essa gestão o nome de liderança.
 
Uma simples análise do seu padrão habitual de atitudes junto à equipe poderá dar-lhe pistas valiosas no sentido de conscientizá-lo se sua maneira de conduzir pessoas está contribuindo ou não para a motivação dos colaboradores e para um clima harmonioso e produtivo na área.
 
Eis algumas palavras e atitudes que tendem a detonar qualquer possibilidade de integração e paz num setor, numa área ou em toda a empresa:

01) Estou pra ver burrice igual à sua!
02) Você demora tanto pra fazer e ainda faz errado?
03) (com um longo suspiro de impaciência) Não sei mais o que fazer com você!...
04) Quer calar essa boca?
05) (bufando, irritado) Você não tem jeito mesmo...
06) (dando feedback de um trabalho) Isto aqui está uma m........!
07) Eu só não entendo como é que, incompetente desse jeito, você está aqui há tanto tempo!
08) Se você pensa que me enrola, está muito enganado!
09) Não agüento mais sua incompetência!
10) Escute aqui, você é pago pra trabalhar e não pra questionar minhas ordens!
11) Aumento? Pra você? Só rindo...
12) Ou você toma jeito ou vai pra rua, fui claro?
13) (chegar e não cumprimentar ninguém da equipe)
14) (demonstrar claramente que tem “preferidos”)
15) (estar constantemente mal-humorado)
16) (nunca demonstrar reconhecimento por um trabalho bem feito)
17) (chamar alguém e ir logo direto ao assunto sem nem ao menos dar um “bom dia”)
18)(Jogar grosseiramente papéis sobre a mesa do funcionário e dar as costas sem explicações)
19) (nunca usar expressões do tipo: “obrigado, por favor, com licença, desculpe, parabéns! ”)
20) Minha paciência está se esgotando com você!
 
Certamente não podemos esquecer que os mais avançados programas de MBAs não incluem estágio no Tibet e que, portanto, os executivos não são monges pacientes, passivos e contemplativos. Humanos que são, todos têm momentos de intranqüilidade, precipitações e ansiedade diante de tantos desafios e afazeres diários no trabalho.
 
Erros cometidos, mesmo que involuntários, tendem a provocar, em pessoas muito responsáveis, algumas reações emocionais – seja com os filhos, pais, parceiros ou colegas de trabalho. Quando isso é eventual, está no campo esperado das reações humanas. Mas é exatamente nesses momentos que a maturidade é posta à prova e se revela. O filósofo grego Aristóteles “cantou essa bola” há séculos: “Qualquer um pode ficar zangado - isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na intensidade correta, no
 
momento adequado, pelos motivos justos e da maneira mais apropriada - isto não é fácil”.
 
Estava certo o grego. É justamente nos momentos de maior crise ou tensão que a auto-vigilância sobre o que se diz deve ser mais acentuada. Todo o cuidado é pouco com as palavras. “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”, diz o provérbio chinês.
 
Talvez as atitudes de poder e autoridade que uma grande fatia de gestores ainda adota e que os faz dizer coisas inadequadas, resultem da crença de que cara feia, dureza de atitudes e insensibilidade emocional sejam provas de “macheza” e competência. Pois não são. Liderança sem bondade está a um passo do despotismo. Tao Te Ching nos fala disso com uma linda e poética linguagem oriental:
 
"O homem, ao nascer, é suave e flexível; ao morrer, fica rígido e duro. As plantas, ao nascer, são tenras e flexíveis; ao morrer, ficam duras e secas. Portanto, o duro e o rígido são propriedades da morte, enquanto o flexível e o brando são propriedades da vida. Por conseqüência, o duro e o forte são inferiores, enquanto o brando e o flexível são superiores.”
 
No mercado tenso, instável, nervoso e inseguro com o qual todos lidamos diariamente, é fundamental a união, a solidariedade e o trabalho em equipe. Se as empresas buscam comprometimento e dedicação dos seus colaboradores, precisam compreender que lidam com seres humanos que também lutam para atender necessidades nem sempre apenas materiais.
 
Vou concluir repetindo Tom Peters: “Um chefe ou uma empresa pode obrigar um funcionário a fazer um trabalho, especialmente durante tempos economicamente difíceis. Mas não pode, por definição, obrigá-lo a entregar sua paixão e sua imaginação nesse trabalho. Esse é um ato voluntário, muito importante numa época em que o cérebro, muito mais do que o músculo tem se convertido na pedra fundamental do sucesso, da qualidade e do valor agregado”.
 
Ou seja: não é só ao cliente que os líderes devem surpreender e encantar – mas também, e talvez principalmente, àqueles colaboradores que são diretamente responsáveis pelo serviço ou produto que, adquirido ou consumido, vai gerar o tão esperado lucro.



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: Floriano Serra
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