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Carreira / Emprego - Demissão sem traumas: uma questão de feedback permanente 

Data: 18/12/2008

 
 

Você acaba de contratar um profissional para compor a sua equipe de trabalho, após um criterioso processo de recrutamento e seleção. O que fazer então para que essa nova relação dê certo? Esta é uma questão que deve ser formulada pela área de gestão de pessoas, pelo novo colaborador e pelo gestor da unidade contratante.

Quais são os papéis desses atores nesse processo? Para responder a esta questão é necessário compreender que a eficácia de um processo de admissão não se resume à contratação do profissional. Demanda um exercício contínuo de gerir pessoas, diferente do modelo inspirado no taylorismo e no fordismo, que resumia a gestão de pessoas a um conjunto de normas e procedimentos de "ajuste do indivíduo a um estereótipo de eficiência já estabelecido pela empresa" (Joel Dultra). Requer ações permanentes de negociação dos desejos e ofertas da empresa e do empregado contratado.

Parece simples, mas não é. Para ser bem sucedida, essa negociação deve estar ancorada em princípios éticos e ser conduzida de forma transparente, buscando uma relação ganha-ganha para as partes envolvidas - empresa e empregado. Esta forma de relacionamento pressupõe lideranças preparadas, com visão sistêmica da organização, das suas metas e objetivos, para que possam, inicialmente, definir com clareza o perfil do cargo a ser preenchido, de acordo com os processos a serem desenvolvidos (expectativas de desempenho) e com as premissas e políticas de gestão de pessoas da organização (ofertas).

Definido o perfil do cargo, é necessário saber fazer a escolha do candidato mais adequado ao perfil estabelecido. A escolha requer capacidade de análise e identificação das expectativas do candidato e das suas qualificações (ofertas) frente aos requisitos do cargo. A decisão de contratação, por sua vez, requer habilidade para negociação dos desejos e ofertas de ambas as partes, para que não haja falsas expectativas e futuras frustrações, de parte a parte. Esta etapa é fundamental para o sucesso da nova relação. Entretanto, há um processo contínuo e indispensável a ser realizado - a geração de feedback.

Por que feedback? Como o desenvolvimento das organizações e das pessoas opera dentro de uma dinâmica, em um ambiente de mudanças, estes desejos e ofertas precisam ser permanentemente validados e realinhados, tendo em vista o desempenho e resultados esperados e obtidos por ambas as partes, podendo resultar em continuidade ou em rescisão do contrato, porém como uma decisão negociada, refletida, sem surpresas, com um mínimo de desgaste para as partes envolvidas.

O valor contido no feedback está na possibilidade do indivíduo que o recebeu refletir, repensar e trabalhar sobre ele, visando seu constante aprimoramento. É um processo de aprendizagem de mão dupla. Essa habilidade de interação interpessoal por parte dos líderes assume, nesse contexto, uma importância fundamental. Como desenvolvê-la?

Cabe à área de gestão de pessoas, órgão de assessoramento às lideranças, analisar o grau de preparo dos líderes da organização para o exercício do papel de gestores de pessoas, de habilidade para atuar como coach das equipes de trabalho e de interesse em desenvolver-se. Compete também à área de RH desenvolver programas corporativos, alinhados aos objetivos da organização, adequados às necessidades dos seus clientes internos - diagnosticadas através de indicadores de resultados, entrevistas de desligamento, pesquisas de clima, entre outras ferramentas. A decisão de autodesenvolvimento, entretanto, cabe a cada líder de equipe. É um exercício de auto-avaliação e de coragem.



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: Denide Pereira Santos
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