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Dívidas / Endividado ? - Não tome dinheiro emprestado sem planejar antes 

Data: 30/05/2007

 
 
A percepção negativa que a maioria tem em relação ao crédito, principalmente em função das altas taxas de juros, não permite que muitas pessoas associem a palavra planejamento à tomada de crédito. Essa postura reflete o fato de que são poucos os que vêem o crédito como ele é: um produto, como outro qualquer.

Se, refletindo a importância crescente dada ao orçamento, muita gente se planeja antes de comprar uma geladeira, carro ou qualquer outro bem, esquecem de adotar o mesmo procedimento na hora de tomar dinheiro emprestado. Mas, o que efetivamente envolve o planejamento da tomada de crédito?

Do que você precisa?
Comece refletindo sobre o motivo da sua decisão de tomar dinheiro emprestado. O forte crescimento na concessão de crédito nos últimos anos acaba incentivando as pessoas a usarem esse recurso para que possam arcar com despesas correntes (o que não deve ser feito), ou para a realização de sonhos de consumo.

Não há nada de errado em usar o crédito para realizar um sonho de consumo. Mas, antes de optar por esse caminho, faça as seguintes perguntas: será que você realmente precisa disso agora? Não é possível esperar um pouco? Quanto você economizaria se planejasse a compra à vista?

Se, depois de analisar esses pontos, você ainda estiver convencido de que o crédito é a melhor saída, é hora de avaliar que tipo de linha de crédito você precisa, quanto você precisa tomar emprestado e por quanto tempo você vai precisar desse dinheiro. Uma vez definido o tipo de linha de crédito que você precisa, é hora de pesquisar os custos.

Taxa e valor
Identifique quais são as opções de crédito disponíveis e quais são as taxas cobradas. Este é um fator muito importante, portanto vale a pena pesquisar. Não esqueça também de checar quaisquer custos associados ao empréstimo.

Se você não sabe ao certo de quanto vai precisar, faça as contas com cuidado! Não vale a pena tomar um volume maior de crédito emprestado só por segurança. Lembre-se que isso tem um custo. Muitas vezes o consumidor, animado com o fato da taxa de juro ser mais baixa, acaba decidindo aumentar o volume do empréstimo, o que acaba pesando no seu bolso.

Prazo
Definida taxa e o volume, é hora de refletir por quanto tempo (ou o prazo) você vai precisar desse dinheiro. De certa forma, essa resposta está alinhada com o objetivo que você pretende dar ao dinheiro emprestado.

Estamos falando de uma emergência financeira temporária: o seu salário atrasou, e você não tinha com o que pagar as contas? Você perdeu emprego e não conta com uma reserva de emergência? Optou por comprar financiado um determinado bem?

Com essas duas informações, você já pode definir melhor o tipo de linha de crédito de que precisa. Vale notar que, no caso das necessidades temporárias de dinheiro, pode valer mais a pena optar por uma linha de crédito rotativo, como o cartão ou o cheque especial, do que com uma linha de empréstimo pessoal com prazo mais longo.

Na ponta do lápis
É claro que aí é preciso ter uma noção realista do que é temporário, pois senão corre-se o risco de se tornar uma alternativa permanente e, nesse caso, o crédito rotativo não é o melhor caminho. A tabela abaixo ilustra isso, se a situação é temporária, financiar no cartão implica em gastos menores do que fazer um empréstimo pessoal.

 
Linha de crédito Cartão Empréstimo
Valor emprestado R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Prazo 2 meses 12 meses
Taxa 10% ao mês 6% ao mês
Gasto com juro R$ 1.050,00 R$ 2.156,00

Porém, se a situação temporária se alongar e você financiar esse saldo no cartão por quatro meses, a situação já muda. O gasto total com juros do cartão já supera o do empréstimo pessoal.


 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe Infomoney
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