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Investimentos / Fundos - Qual o melhor investimento para garantir a faculdade dos filhos? 

Data: 09/01/2009

 
 
Porta de entrada para o mercado de trabalho e para a independência dos filhos, a universidade já se tornou despesa fixa nos domicílios com jovens de 17 anos ou mais. Por isso, muitos pais planejam investimentos somente para esta finalidade. O problema é que eles têm dúvidas em relação a que tipo de aplicação realizar, tendo em vista a diversidade de produtos disponíveis no mercado.

De acordo com o professor de Finanças da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas) e da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Fabio Gallo Garcia, antes de tomar qualquer decisão, é preciso analisar duas variáveis.

"A primeira é o tempo que se tem para o investimento. Porque, por exemplo, se é para pais com bebês recém-nascidos, o horizonte é de 17 anos. Agora, para a pessoa que está com o filho no colegial, o prazo é de, no máximo, três anos", explicou. "A segunda é a importância que se dá ao investimento. Quanto mais importante e menor o prazo, menor tem que ser o risco. Quanto menos importância se dá e maior é o prazo, você pode ter um risco maior".

Qual deles?
A decisão é bastante complexa. Ao mesmo tempo em que os pais não podem colocar o dinheiro num fundo alavancado, quem tem um horizonte maior deve arriscar um pouco. Confira abaixo quais são as opções de investimentos indicadas para a finalidade de garantir o pagamento da faculdade dos filhos:
  • Caderneta de poupança: uma das aplicações mais conhecidas no mercado brasileiro, a poupança é o sinônimo de segurança para muitos investidores, pois conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ela é indicada para quem tem menos tempo, ou precisa arcar com a faculdade dos filhos no próximo ano, por ser de baixíssimo risco.
     
  • Tesouro direto: são dívidas emitidas pelo governo. A aplicação é destinada a quem tem tempo para administrar o próprio dinheiro e ainda tem taxas incidentes, como a de 0,4% ao ano sobre o valor do título.
     
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário): são títulos representativos de depósitos a prazos fixos emitidos por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos de desenvolvimento. A taxa paga nos CDBs pode ser pré-fixada, pós-fixada ou flutuante. O professor indica, desde que a pessoa o use em longo prazo. "Tem que avaliar bem o risco do banco".
     
  • Planos de previdência: inclui planos individuais, facultativos, que funcionam como fundos de investimento voltado para a aposentadoria, mas que com o tempo passaram a ser usados para outras finalidades. Esses fundos são administrados por instituições financeiras como, por exemplo, seguradoras. Garcia indica aos investidores que prestem atenção à instituição, uma vez que o horizonte de investimento pode ser longo. "São 17 anos, se pensar num bebê recém-nascido, e a seguradora tem que estar aqui em 17 anos. Uma crise é como um tsunami e pode pegar até as instituições sólidas", ponderou.
     
  • Fundos de investimento: dentre as opções que devem ser consideradas para garantir a faculdade dos filhos, estão os DI (pelo menos 80% da carteira deve ser aplicada em títulos públicos federais, ou privados, com baixo risco de crédito), os de renda fixa (mais conservadores), e os balanceados ou multimercados (variam renda fixa e variável). "Não falo de fundo de ações e carteira de ações nesse caso", disse Garcia.
A renda variável é descartada devido ao perfil de alto risco. "Se é para a faculdade dos filhos, é um dinheiro de importância, então, quando a pessoa precisar dele, não pode estar numa depressão como a do ano passado", explicou.

No meio do caminho...
Quando questionado se os investimentos com alta liquidez deveriam ser evitados, pois em qualquer situação de emergência a pessoa pode retirar com facilidade, Garcia disse que, na verdade, mesmo assim eles são indicados. Afinal, não faz sentido uma pessoa manter uma aplicação estando endividada.

"Se a pessoa tem qualquer poupança e está com problema financeiro, tem que resolver o problema. O Brasil tem juros altos. Se tem dívida, ela é muito cara". O problema é que nem todo mundo sabe disso. "Tem um termo técnico em finanças comportamentais que diz que nem todo mundo age de maneira racional. As finanças comportamentais admitem a irracionalidade dos investimentos, quando, por exemplo, a pessoa prefere usar cheque especial do que mexer na aplicação. Paga 11% no cheque especial e o fundo rende 1%".

Exatamente por isso é que Garcia afirmou que é preciso muita disciplina para manter um investimento, além de planejamento e conhecimento da aplicação.


 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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