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Carreira / Emprego - Realizadores de sonhos 

Data: 12/12/2008

 
 

Em 1992, quando recomeçou a guerra civil em Angola, na África, eu enfrentei um dos momentos mais dramáticos da minha vida. Na época, era vice-presidente da Odebrecht nos Estados Unidos. A construtora tinha 1 400 profissionais trabalhando naquele país e recebi a missão de participar da equipe que iria resgatá-los de lá. Viajei para a capital, Luanda, com o presidente da empresa, Renato Baiardi.

O transporte dos colaboradores da companhia até o aeroporto foi feito em três ônibus, em várias viagens, escoltados por dois jipes com batedores fortemente armados. Justamente o meu comboio foi atacado. Nosso motorista tomou um tiro e acabamos levados para um quartel militar. Soubemos depois que 1 200 angolanos tinham morrido em Luanda naquele fim de semana. Pensava que jamais sairia dali com vida.

No meio de toda essa confusão, Baiardi e eu começamos a maquinar aquele que seria um dos projetos mais ousados e difíceis de minha vida. A ONU pretendia organizar uma concorrência internacional para prestação de serviços de apoio logístico à força de paz que iria atuar em Angola. Como conhecíamos a cultura angolana e falávamos português, fizemos um consórcio com uma empresa americana com experiência em missões militares. Ganhamos a concorrência. A missão do consórcio era providenciar roupas, abrigo, transporte, alimentação, medicamentos, equipamentos e sistemas de comunicação para os 7 000 soldados da força de paz da ONU. Acredito que demos uma importante contribuição para acelerar o processo de paz, que aconteceu finalmente em 1999. Foi como a realização de um sonho.

A experiência de vida e morte que enfrentei em Angola revela várias características comuns aos realizadores de sonhos. Eu me refiro à ação de pessoas de carne e osso que expressam suas visões e seus valores, montam parcerias, valorizam as relações interpessoais e encontram oportunidades para transformar a si mesmas, aos outros e à comunidade. Indivíduos que aprendem com os erros, confiam na intuição e compartilham o desejo de fazer do mundo um lugar melhor. Sonham de olhos abertos, porque o sonho é a primeira etapa do planejamento estratégico de empresas, carreiras e países. Todas as grandes ações são fruto do sonho. A conquista da América, a chegada do homem à Lua, a construção de Brasília, o fim do apartheid na África do Sul só se tornaram realidade graças à ousadia de grandes sonhadores. Cristóvão Colombo, John Kennedy, Juscelino Kubitschek e Nelson Mandela sonharam com a cabeça nas nuvens e os pés no chão.

Mesmo tachados de visionários, acreditaram em seu sonho. Traçaram planos para realizá-los. Envolveram outras pessoas na mesma causa. Ultrapassaram os obstáculos. Mudaram a história de seu tempo. O Brasil acaba de testemunhar a vitória de um sonhador, um menino pobre do interior de Pernambuco que um dia sonhou ser presidente da República. A história de empresas vencedoras como Embraer, Natura, Amil, Samarco, Marcopolo, Odebrecht, dentre várias outras, também começa com um sonho bem sonhado.

Todos nós temos sonhos ou já tivemos um dia, antes de serem consumidos pela rotina, sufocados pelo peso dos afazeres diários. Ser bem-sucedido na profissão. Encontrar um amor, ter filhos. Ganhar dinheiro, viajar. Engajar-se numa causa social ou ecológica. Trabalhar pela comunidade. Mudar o mundo. Ter uma vida melhor. Ser feliz.

Acredite: você também pode ser um realizador de sonhos. Basta aprender a utilizar competências que provavelmente você já tem. Pesquisei a vida de mais de 50 pessoas empresários, artistas, homens, mulheres, gente na terceira idade, de todas as regiões do país, gente do povo, pessoas que sonharam e conseguiram realizar seus desejos. Essas pessoas são marcadas por persistência, fé, coragem e criatividade. São motivadas, trabalham duro e, muitas vezes, contam com a ajuda da sorte. Como você verá a seguir, suas conquistas não caíram do céu.

Paixão: sem ela, nada feito

A tecnologia muda diariamente, mas a velha chave do sucesso continua sendo um sentimento que se escreve com seis letras: P-A-I-X-Ã-O. O realizador de sonhos se apaixona por suas missões e tarefas. Trabalha com emoção e excitação. Fernando Tigre, presidente da São Paulo Alpargatas, é um profissional apaixonado pelo que faz. Foi responsável por uma grande reviravolta na empresa em 1997, ao assumir o comando. Na época, a companhia estava mergulhada em dívidas, embora fosse dona de marcas tradicionais e de sucesso, como as sandálias Havaianas e os tênis Rainha. Tigre adotou uma política de simplificação. Desativou o restaurante que havia na sede, criado para atender exclusivamente dois superintendentes e eventuais convidados, cortou os cargos hierárquicos pela metade e reagrupou as atividades em unidades de negócios e por linhas de produtos. Resultado: em 2002, a São Paulo Alpargatas bateu recorde de faturamento. 'Sejam vocês mesmos e não tentem ser o que não são', aconselha Tigre aos jovens executivos.

Fé: adeus aos obstáculos

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes era uma freira cuja aparência frágil ocultava uma mulher dinâmica e com um talento gerencial digno dos altos executivos. Maria Rita nasceu em 1914, abraçou a vida religiosa e, aos 20 anos, adotou o nome que a tornou famosa: Irmã Dulce. Ela acreditava que poderia fazer mais pela sua comunidade agindo concretamente do que rezando o dia inteiro. Decidiu pedir autorização à sua madre superiora para abrigar os doentes das ruas de Salvador, na Bahia, no antigo galinheiro do convento. Do galinheiro, ela fez um hospital. E do hospital iniciou uma das maiores obras sociais deste país. A construção seria erguida no largo de Roma. Antes, no entanto, era preciso obter financiamento para a obra. Irmã Dulce não titubeou: conseguiu uma audiência com o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, que agendava compromissos em horários pouco comuns. O encontro foi marcado para as 5 horas da manhã, no Rio de Janeiro. Irmã Dulce conseguiu uma doação, na época, de 6 milhões de cruzeiros.

Hoje, 11 anos após a morte de Irmã Dulce, suas obras assistenciais seguem de vento em popa. São 13 núcleos de atendimento com 1 021 leitos, 1 700 funcionários, mais de 400 médicos, 300 residentes e 300 voluntários. Diariamente são atendidas gratuitamente mais de 4 000 pessoas.

Criatividade: faça pegar fogo

Os realizadores de sonhos criam novas soluções para velhos problemas. Não se acomodam diante dos obstáculos nem das derrotas passageiras. Acreditam que uma idéia ou um produto inovador exigem um contexto que fomente a originalidade. Criatividade, aliás, é o que não falta a José Alberto Almeida de Carvalho, de 41 anos, que junto com dois irmãos fundou a Equipe Ninja, um serviço especial de táxi em Salvador cujos diferenciais são rapidez, prontidão e atendimento 24 horas. Junte a esses ingredientes algumas pitadas de paixão, prazer em superar expectativas, disposição para contar uma boa história e extrema confiabilidade e você entenderá por que a equipe conquistou clientes como Citibank, McDonald's, Federação das Indústrias da Bahia e Praia do Forte EcoResort.

'Comecei a investir nos usuários de nossos serviços fazendo um cadastro de clientes personalizados e mandando lembranças na Páscoa, no aniversário e no Natal', conta Carvalho, que trabalhava como ajudante de confeitaria num hotel. Em 1985, com a morte de um cunhado taxista, herdou um Fusca cheio de prestações para pagar. À noite, ele trabalhava no hotel e, de dia, ganhava a vida como taxista. Carvalho foi juntando economias, comprou mais um carro, conseguiu financiamento para um terceiro e montou a Equipe Ninja. Agora, ele sonha comprar um Marea novinho em folha para dar mais conforto a seus clientes. Carvalho quer também concluir os cursos de inglês e italiano para se comunicar melhor com os turistas estrangeiros e planeja abrir uma agência de turismo.

Inovação: tudo novo, de novo

Realizadores de sonhos favorecem o clima de inovação. É o que acontece, por exemplo, na Brasilata, a terceira maior fabricante de latas metálicas do país, situada em Rio Verde, Goiás. A coordenadora de desenvolvimento de pessoal, Silvana Carneiro Lenz, encorajou os funcionários a desenvolver uma nova tampa para a lata de leite em pó. Atualmente, o produto, inédito, está sendo patenteado nos Estados Unidos e na Europa. Há três anos, um operário da fábrica também conquistou a medalha de prata no Cans of the Year, um importante prêmio do setor de embalagens metálicas, ao apresentar a idéia de fazer frisos numa lata quadrada de 9 litros. A lata ficou mais resistente, mesmo com uma chapa de metal mais fina, dominuindo os custos em 5%. A Brasilata já conquistou 29 novas patentes. Em 2001, os funcionários apresentaram 4 210 idéias, das quais 2 093 foram aprovadas e implementadas.

Coragem: aposte em você

Realizadores de sonho possuem senso de liberdade para escolher seu caminho, numa mistura de ousadia e coragem. Eles não têm medo de correr riscos e jamais aceitam um 'não' como resposta. Eles vão e simplesmente fazem o que antes parecia impossível. Leila Diniz, símbolo da revolução feminina nos anos 60, reflete muito bem esse sonho de liberdade. Ela escandalizou a sociedade brasileira numa época em que a repressão dominava o país ao exibir sua gravidez num biquíni. Jovem e bonita, Leila era uma mulher de atitude. Falava sobre sua vida pessoal sem constrangimentos. Chocou o país inteiro ao discordar publicamente dos chamados códigos sociais da época. Atriz de 14 filmes, 12 telenovelas e muitas peças teatrais, foi invejada e criticada. Morreu precocemente, aos 27 anos, num desastre de avião em julho de 1972, mas nunca foi esquecida.

Visão: todos por todos

Realizadores de sonhos explicitam seu propósito, seu rumo, sua direção, e contagiam as pessoas. Envolvem outros indivíduos nessa missão e trabalham para construir uma visão compartilhada. Afinal, não dá para chegar a lugar nenhum se as pessoas que estão num mesmo barco remarem para lados diferentes. Diminuir a distância digital entre os brasileiros foi a grande causa abraçada e disseminada por Rodrigo Baggio, um consultor de informática que nas horas vagas criou uma escola no morro Santa Marta, no Rio de Janeiro. O projeto deu tão certo que ele decidiu abrir outras duas unidades. Hoje, ele se dedica exclusivamente à rede que virou a maior e mais bem-sucedida ONG de inclusão digital do mundo. O Comitê para Democratização da Informática (CDI) atua em 35 cidades brasileiras e em países como Chile, Uruguai, México, Japão e África do Sul. Até agora, passaram por suas escolas no Brasil mais de 200 000 alunos.

Determinação: pé na tábua

O empresário brasileiro Abraham Kasinsky é um realizador de sonhos. Reúne obstinação, tenacidade, perseverança, persistência e garra. Kasinsky fundou nos anos 50 a Cofap, a primeira fábrica de autopeças do país. A companhia cresceu e se agigantou, tornando-se a maior empresa brasileira do setor. Em 1997, cansado das desavenças entre os filhos e os sobrinhos pela sucessão da presidência, decidiu vender suas ações. Ele poderia ter se aposentado, mas preferiu comprar uma fábrica na Zona Franca de Manaus e produzir motocicletas. Hoje, a moderna e robotizada Kasinski também faz triciclos e scooters. Rico e bem-sucedido, esse empresário de 82 anos não pensa em parar. Seu sonho atual é lançar um carro popular nacional.

Foco: só pare quando chegar

Apesar do dinamismo que caracteriza os realizadores de sonhos e do fato de tocarem vários projetos ao mesmo tempo, eles jamais perdem o foco. Não desperdiçam tempo e energia com tarefas que não fazem parte de seu projeto. O maestro John Neschling, de 55 anos, brasileiro apesar do nome de origem estrangeira, é uma pessoa extremamente focada. Em 1997, quando aceitou o desafio de dirigir a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, estava decidido a fazê-la funcionar como uma empresa. Duramente criticado ao promover a arrumação na Osesp, que culminou com o corte de alguns músicos, Neschling não se intimidou. 'Sou um cara afável, mas sei bem o que quero', declarou em matéria publicada pela revista EXAME em outubro de 2002.

Hoje, a orquestra tem 300 funcionários, incluindo pessoal de apoio, sede própria e um padrão de excelência reconhecido internacionalmente. Desde 2002, iniciou um circuito de apresentações nos Estados Unidos que se estenderá até 2004 e inclui audições na Europa e no Japão. Toda essa turnê está sendo realizada sem nenhuma subvenção do governo. Neschling não esconde de ninguém que não precisa da orquestra para sobreviver, mas está cada vez mais dependente dela emocionalmente.

Planejamento: pense antes

Como não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, os realizadores de sonhos priorizam suas ações. Dão um passo por vez. Executam as mudanças necessárias e planejam tudo em detalhes. Um exemplo bem claro dessa característica é o navegador Amyr Klink. Ele cruzou o Atlântico num minúsculo barco a remo. Depois, passou um ano isolado na Antártida. Em seguida, realizou um feito inédito: deu a volta ao mundo circunavegando o continente gelado. 'O planejamento é como um patamar de referência, serve para ordenar as ações. Pode inibir a criatividade, entretanto não é possível estimulá-la sem uma direção', afirma na entrevista registrada no livro Gestão de Sonhos, de Sérgio Almeida (Casa da Qualidade).

Amyr Klink ressalta que a origem dos problemas dos projetos raramente está nos grandes acontecimentos, mas sim nos detalhes aparentemente insignificantes. Certa ocasião, ao testar os kits de aliment os projetados pela nutricionista Takako, o navegador solitário encontrou um pacotinho em que só havia três ameixas secas. Pediu para que colocasse um punhado mais generoso delas. Takako perguntou se ele sabia o peso de uma ameixa seca. 'Eu não fazia a menor idéia de que pesava 10 gramas. Eram 98 000 saquinhos para as 169 semanas de viagem. Se colocasse uma a mais em cada envelope, a ameixinha extra afundaria o meu barco.'

Valores : a base de tudo

Os valores são muito mais abrangentes do que os sonhos. Eles revelam uma atitude, uma postura perante a vida. Alguns deles são universais, como o direito à vida, o respeito ao próximo, o direito à liberdade. Em tais casos, não há o que discutir. A mobilização é imediata. A Natura não é fruto do sonho de apenas uma pessoa ou de um pequeno grupo de líderes. A empresa é hoje resultado do sonho de muitos, um sonho coletivo. Uma paixão coletiva. Como sabiamente esclarece Luis Seabra, o fundador, 'a trama da vida é muito mais fascinante e complexa do que podemos imaginar ou do que projetos individuais podem transmitir'.

Motivação: todos por um

Os realizadores de sonhos sabem motivar pessoas. Com isso, atingem seus objetivos e, por tabela, ajudam seus colaboradores a alcançar também os seus sonhos. A presidente da Avon Cosméticos no Brasil, Eneida Bini, sabe como poucos criar parcerias. Primeira mulher a assumir o cargo, comanda um time de 4 000 funcionários e 800 000 vendedoras pelo país. Uma de suas marcas pessoais é a preocupação com a qualidade de vida de sua equipe. Procura saber se as pessoas estão sobrecarregadas ou trabalhando além do horário e busca alternativas para reduzir a pressão. Cultiva o hábito de circular pela empresa e conversar com todos. Em 2002, ao tomar posse, reservou uma semana para ter contato olho no olho com todos os funcionários, o que representou uma maratona de quatro a cinco reuniões diárias com cerca de 200 pessoas na platéia por sessão. 'É fundamental que os funcionários conheçam a estratégia da empresa e saibam da nossa visão sobre o futuro do negócio', disse à revista VOCÊ S/A em março.

Ação: vá à luta

Em vez de esperar condições favoráveis para transformar seus sonhos em realidade, os realizadores partem em direção a seus projetos e não poupam esforços para encontrar os recursos e os meios necessários para a empreitada. César Fernandes, ex-campeão carioca de motocross, tinha um desejo 'bem modesto': morar num paraíso e ter uma qualidade de vida excelente, realizando um trabalho do qual gostasse muito. Escolheu Búzios, onde pretendia montar algo diferente. Mas o quê? Nas trilhas que fazia com sua moto descobria lugares lindos e desconhecidos pela dificuldade de acesso. Começou a levar amigos mostrando detalhes, curiosidades, histórias. E as pessoas ficavam extasiadas! Daí veio a idéia de montar um city tour.

Na cidade havia passeios de escuna pelo lado norte da península. César Fernan des criou o roteiro terrestre que faltava. Visita 23 praias com paisagens inesquecíveis e quase selvagens. Em vez de ficar vendo tudo da janela de um ônibus, os turistas fazem esse roteiro num caminhão aberto. 'Eu queria um veículo que desse a sensação de liberdade, que as pessoas pudessem sentir o vento, os cheiros da natureza, ouvir o mar e as gaivotas. Assim, inventei o Búzios Trolley, com um veículo criado, desenhado, construído e patenteado por mim apesar de vários engenheiros terem dito que meu projeto era impossível.'

A iniciativa foi um sucesso! César já possui três veículos, e o modelo de passeio está sendo exportado para Cancún, no México. Fé em si mesmo, respeito ao outro, constância nos objetivos e um planejamento cuidadoso (um business plan estruturado) são o segredo de seu sucesso. Meu xará até se arrisca a dar uma dica para iniciantes: o sonho é óbvio. 'Não requer anos de análise, viagens a terras prometidas nem outras complicações. O sonho é a verdade que está dentro de você. Então, descomplique! E não se assuste se em poucos minutos você encontrar a resposta que procura.'

Sorte: empurrão do destino

Uma pessoa pode fazer tudo certo e ainda assim ver o seu projeto dar totalmente errado. Grandes negócios podem surgir quase por acaso. É preciso estar no lugar certo, na hora certa. A sorte diz respeito ao imponderável. Há pessoas que sabem cavar a sorte e fazer a conexão certa. Para Richard Wiseman, professor de psicologia da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, a sorte não é um atributo mágico, um dom exclusivo das pessoas felizardas. No livro The Luck Factor (O fator sorte), lançado no começo de 2003, Wiseman sustenta que as pessoas sortudas apresentam quatro atitudes básicas:

1 - Criam oportunidades para que coisas boas aconteçam, maximizando suas relações e iniciativas, abrindo-se a novas experiências e adotando uma postura relaxada em relação à vida.

2 - Tendem a tomar decisões seguindo sua intuição.

3 - Acreditam que de fato terão boa sorte e insistem em seus objetivos.

4 - Lidam bem com adversidades, transformam notícias ruins em estímulo para novas ações e atitudes e adotam uma postura mais otimista.

Você pode ter todas ou algumas dessas características. O importante é saber usar bem aquelas que podem levá-lo adiante. A capacidade de suportar as adversidades é uma das maiores qualidades do realizador de sonhos. Seja paciente, não se deixe contaminar pela inveja ou calúnia alheias e aprenda a lidar com pessoas difíceis. Supere ciúme, intrigas, boicotes. Seja generoso e empreendedor. Cultive o equilíbrio entre a razão e a emoção.

Em momentos de dúvida, lembre-se: você é do tamanho de seus sonhos. Então, sonhe com os olhos bem abertos. Cabeça nas nuvens, mas pés no chão. Faça acontecer. Seja feliz .

Cesar Souza é sócio-diretor do Monitor Group, palestrante de renome internacional e autor de Você É do Tamanho de Seus Sonhos: Estratégias para Realizar Projetos Pessoais, Empresariais e Comunitários (editora Gente), a ser publicado no fim de maio.



 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Cesar Souza - Você S.A
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