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Saúde - Odontogeriatria 

Data: 22/09/2008

 
 

Com atendimento especializado, mas principalmente com muita atenção e carinho é possível resgatar a saúde bucal do paciente da 3a idade.

A melhor formação de dentistas com visão prevencionista, o uso maciço do flúor e muita divulgação na mídia, contribuíram para níveis de doenças gengivais e perdas dos dentes muito menores nestes segmentos da população .

Por outro lado, nos mais de 17 milhões de brasileiros na terceira idade, é encontrado um índice superior a 60% de desdentados totais. A ocorrência de doença periodontal (das gengivas) é também muito elevada, tendo como fator agravante, entre outros, a xerostomia que é a diminuição da quantidade de saliva.

Esta característica de “ boca seca”, prejudica a auto - limpeza da cavidade bucal e tem como causa, na maioria das vezes, os medicamentos que o idoso precisa tomar no seu dia-a-dia. Problemas de fundo emocional, como a depressão, também levam o idoso a negligenciar seus cuidados diários com a saúde bucal.

Acima dos 65 anos as pessoas tomam de 3 a 4 medicamentos por dia .

Efeitos adversos dos medicamentos na cavidade bucal :

· Xerostomia (boca seca.)

· Perda de paladar.

· Irritação das mucosas.

· Queimor da língua e mucosas.

· Hiperplasia gengival.

Segundo o Dr. Marcus Werneck , que dedica boa parte do seu tempo clínico ao atendimento de pacientes idosos, a doença das gengivas é o aspecto lesivo mais freqüentemente relacionado à decadência da saúde bucal no paciente da 3a idade. Sendo esta inclusive, a maior causa da perda dos dentes .

Na opinião de Dr. Marcus, fazer com que este paciente “dente zero” volte a ter dentes, significa muitas vezes resgatar o seu passaporte para cidadania. Segundo ele um trabalho de pesquisa realizado com idosos entre 59 e 107 anos no Japão, verificou o seguinte :

Os desdentados tinham saúde geral precária, menor auto - estima e maior taxa de mortalidade. Enquanto que os pacientes que apresentavam pelo menos 20 dentes na boca tinham maior saúde geral, auto-estima elevada e prazer em alimentar-se, tendo por conseqüência uma menor taxa de mortalidade.

A estas pesquisas que mostram a íntima relação entre a saúde bucal do indivíduo idoso e a sua saúde geral, juntam-se outras como a realizada na universidade de N.York, que constatou que 40% dos pacientes cardíacos tinham nas placas que obstruíam suas artérias, colônias de p. gengivalis, bactéria encontrada na doença periodontal.

Já comprovou-se também que o paciente diabético controla muito melhor suas taxas quando tem saúde gengival, ficando muito clara a importância do acompanhamento realizado pelo odontogeriatra.

O Dr. Marcus Werneck cita dados que mostram que o Brasil aumentou a expectativa de vida de 39 para 70 anos em cinco décadas. Ele afirma que isto é muito importante, mas não o suficiente pois ele acredita na filosofia de que é preciso acrescentar vida aos anos e não apenas anos à vida.

Ele e a sua equipe já constataram e aconselham, que a maior necessidade do paciente idoso é por atenção. Então é preciso ouvi-lo e fazê-lo sentir-se valorizado, criando um clima totalmente favorável ao bom relacionamento paciente profissional.



 
Referência: sitemedico.com
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