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Ações / Bolsa de Valores - Motivos: Porque investir em ações 

Data: 30/05/2007

 
 
Todos que compram ações o fazem por um só motivo: querem potencializar seus ganhos ao longo do tempo.

Historicamente, investimentos em ações apresentam retornos superiores às aplicações em renda fixa no longo prazo.

Mesmo no Brasil, em que as taxas de juro desde o início do Plano Real (1994) mantiveram-se em patamares extremamente altos, as ações de muitas companhias bateram com folga o retorno do CDI (taxa de juro praticada entre os bancos e que serve de referência para aplicações em renda fixa).

Assim, para objetivos de investimentos de longo prazo, como aposentadoria, por exemplo, e para a diversificação de seus investimentos, possuir uma parcela de suas aplicações em ações pode ser uma boa estratégia. Isso porque é essa fatia investida em ações que, em um horizonte mais longo de tempo, tende a apresentar maiores retornos do que as aplicações em renda fixa, contribuindo assim para aumentar o retorno de sua carteira ao longo dos anos.

Oportunidades

O mercado de ações oferece mais riscos do que o mercado de renda fixa; no entanto, também apresenta mais oportunidades de ganhos. Comprar a ação de uma empresa e esperar que ela cresça e mude seu patamar de lucros pode ser uma experiência bastante gratificante para o investidor. Mas para isso é preciso ter paciência e não se assustar com oscilações pontuais de mercado, e estar certo que este investimento atende a seus objetivos de longo prazo.

Quer um exemplo? Observe o que aconteceu com as estatais nos anos 90. Essas empresas vinham desde a década de 80 com uma enorme defasagem nos preços de seus produtos e serviços. Na década seguinte, elas corrigiram essas distorções de preços e seus lucros aumentaram.
Esse movimento de correção de preços fez o lucro da Petrobras, por exemplo, dar um salto na virada do milênio. As melhorias operacionais e maior transparência das informações prestadas, aliada a uma alta do preço do petróleo no mercado internacional, fizeram com que o lucro da empresa evoluísse de R$ 1 bilhão em 1998 para R$ 10 bilhões em 2001.
No início do século XXI, a alta do preço do aço gerou resultado bastante positivo para as empresas siderúrgicas em geral.

Portanto, vale a pena avaliar com critério a empresa que você deseja comprar ações. Observar os movimentos do setor a qual pertence, a tendências de seus produtos, comportamento perante a concorrência, evolução dos preços de seus produtos, entre outras coisas.

O mais importante é entender que investir em ações significa investir pensando no futuro, ou seja, no longo prazo.

Dividendos

O dividendo é sua parte no lucro da empresa. Sempre que uma empresa tem lucros, ela reserva parte desse resultado para distribuir aos seus acionistas. No Brasil, as empresas são obrigadas a um pagamento mínimo de dividendos de 25% do lucro.

O retorno gerado com dividendos pode ser expresso pelo dividend yield de uma ação e ele é igual ao dividendo pago dividido pelo preço da ação. No Brasil, o dividend yield médio das empresas mais negociadas (aquelas que compõem a carteira do Ibovespa) tem aumentado nos últimos anos. Além dos dividendos as empresas também pagam juros sobre capital próprio, que é uma outra forma de distribuir lucro aos acionistas das empresas. A diferença é que esse pagamento é tratado como despesa no resultado da empresa, enquanto o dividendo não.

O pagamento de dividendos e de juros sobre capital próprio representa uma fonte adicional de remuneração proporcionada pelo mercado de ações.

Há empresas brasileiras de excelente qualidade que pagam dividendos regularmente. Essas empresas são vistas, inclusive, como uma boa alternativa de investimento para resguardar o capital em momentos de crise, porque tendem a oscilar menos que as outras em momentos de queda da bolsa. Além disso, mesmo que por um lado o preço de suas ações perca valor durante as crises financeiras, por outro o pagamento de dividendos proporciona um fluxo de caixa para os acionistas.

A Tabela de dividend yield apresenta as empresas com os maiores retornos com dividendos e juros sobre capital próprio nos últimos cinco anos.

Dividend yield

Dividend yield é o rendimento gerado ao proprietário de uma ação com o pagamento de dividendo. Neste caso, entende-se dividendo como sendo a somatória dos pagamentos de dividendos e de juros sobre capital próprio.

O dividend yield é o dividendo pago por ação de uma empresa, dividido pelo preço da ação. Quanto maior o dividend yield, maior está sendo o resultado da empresa, ou melhor, está sendo sua política de distribuição de lucros.

Mas atenção: como o dividend yield é o resultado de uma fração, é preciso cuidado na hora de avaliar esse indicador. Como o preço da ação está no denominador, o dividend yield pode parecer alto se a cotação (preço da ação) do papel for muito baixa. O que na realidade pode estar refletindo é algum tipo de problema com a empresa e não uma boa política de pagamento de dividendos.

Lembre-se: O rendimento sobre uma ação é composto por dividendos e juros sobre capital próprio.

Juros sobre capital próprio

As empresas, na distribuição de resultados aos seus acionistas, também podem optar por remunerá-los por meio do pagamento de juros sobre o capital próprio. Para o investidor, a diferença básica é que ao receber dividendos ele não é tributado, pois a empresa já o foi quando da apuração de seu lucro líquido. Mas quando recebe o pagamento de juros sobre capital próprio, ele tem de pagar Imposto de Renda sobre o total recebido.

Para a empresa, a grande vantagem do pagamento de juros ao acionista é justamente a questão fiscal. Isso porque esse pagamento pode ser contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro; portanto, o que representa um significativo benefício para a companhia.

A decisão de distribuir resultados via pagamento de juros sobre capital próprio ao acionista compete à assembléia geral ou ao conselho de administração da empresa ou à diretoria.

Tag along

Tag along é um instrumento que promove a extensão do prêmio de controle aos acionistas minoritários.

Segundo a Lei das S.A., quando uma empresa é vendida, os minoritários detentores de ações ordinárias têm o direito de receber por suas ações, no mínimo, 80% do valor pago aos acionistas controladores da empresa.

O estatuto social, a critério da empresa, pode determinar valor superior ou estender o direito às ações preferenciais.



 
Referência: Como Investir
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :