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Ações / Bolsa de Valores - Qual a melhor estratégia, apostar na retomada da bolsa ou migrar à renda fixa? 

Data: 12/09/2008

 
 

Os investidores que entraram na bolsa seduzidos pela expectativa de mais um ano de diversos IPOs (Ofertas Públicas Iniciais de Ações), ou mesmo após a concessão do investment grade ao País por duas renomadas agências de classificação de risco, com olhos apenas na expectativa de ganhos expressivos em curto intervalo de tempo, não se deparam com o cenário esperado.

Depois de cinco anos consecutivos de significativa valorização, a bolsa brasileira encontra em 2008 um obstáculo diferente. Algumas ações atreladas ao setor de commodities, em geral, não mostram a mesma força e os desdobramentos dos problemas da economia norte-americana põem em xeque este ciclo positivo do mercado doméstico.

O retrato desafiador da bolsa pode frustrar os mais inexperientes. No mês de junho, o saldo do Índice Bovespa é negativo em quase 10%. Sem o retorno esperado, surgem questionamentos quanto ao futuro do mercado de ações.

Será que é momento para migrar para a segurança da renda fixa, ou apostar na recuperação das ações? As estratégias podem ser variadas, mas o atual cenário reserva algumas premissas que podem indicar a melhor postura por parte do investidor.

Selic pode determinar rumos
Uma boa pista pode ser olhar para o cenário macroeconômico brasileiro. A ameaça inflacionária já se tornou realidade entre consecutivos indicadores que apontam para a aceleração da alta de preços.

Este fator tende a mexer ainda mais com o retrato do mercado, uma vez que envolve a taxa Selic. Qualquer sinal de variação mais expressiva nos preços remete imediatamente a aperto monetário. E uma trajetória ascendente do juro básico brasileiro até o final do ano parece consenso entre os analistas, o que tende a levar o juro básico brasileiro para algo entre 14% e 15% ao ano.

Somente esta premissa já mexe com duas variantes. O investidor pode buscar ações que mais se beneficiariam da alta do juro, como o financeiro; bem como fugir de setores penalizados pela maior dificuldade na concessão de crédito, como varejo e construção civil.

Outra questão que vem à tona é a aposta na renda fixa. Para os mais conservadores, a tendência ascendente da Selic incorpora viés positivo quanto aos títulos públicos, além da relativa segurança desta alternativa de aplicação. O investidor se limita a ganhos auferidos pelo pagamento do juro citado sem se expor aos riscos do investimento em bolsa.

A hora da renda fixa
De olho nesta questão, os analistas disseram acreditar que o momento realmente favorece este tipo de aplicação. Na avaliação de Silvio Campos Neto, economista do banco Schahin, a tendência da Selic e o cenário às ações trazem de volta a renda fixa como opção mais atrativa de investimento. "Essa migração de recursos já está inclusive se refletindo na bolsa", salienta o analista.

Como o rumo dos mercados acionários ainda é incerto, o investidor mais conservador pode, ainda, combinar as duas alternativas de investimento, expondo parte de seu capital às ações e resguardar outra fatia na segurança da renda fixa. Na opinião de Clodoir Vieira, economista da corretora Souza Barros, trocar uma parte do capital para a renda fixa é aconselhável no momento.

A estratégia cabe a cada investidor decidir. Cautela com o mercado pode ser sinônimo de mudança para a renda fixa, mas o cenário de alta da Selic também pode reservar alternativas rentáveis na bolsa.

Apostando na baixa
Por outro lado, algo que para alguns é desconhecido é a estratégia de apostar na baixa do mercado acionário. Torcer para o Ibovespa subir é a reação habitual, mas perspectivas de desvalorização das ações também podem gerar bons frutos para o investidor.

Uma opção para aqueles que vislumbram desvalorizações na bolsa e não querem se desfazer de algum ativo ou apostar na renda fixa é o aluguel de ações. Se o investidor acredita que seu ativo irá se desvalorizar no curto prazo, mas engatar recuperação em seguida, pode "emprestá-lo" para outro investidor que o toma mediante o aporte de garantias.

Quem aluga também pode se beneficiar de um movimento negativo do mercado. Basta vender o papel alugado imediatamente no mercado e ao término do período de empréstimo, recomprá-lo a preço mais baixo do que o vendido anteriormente, ganhando na arbitragem. O objetivo desta operação é conseguir comprar o mesmo papel alugado e depois vendido a valor inferior ao tomado no empréstimo.

Outra estratégia que entra em pauta para os que apostam na baixa pode ser o investimento no mercado de derivativos, em opções. Há duas diferentes maneiras de operar: comprando opção de venda ou lançando uma opção de compra.

No primeiro caso, a estratégia será bem sucedida caso a diferença entre o preço de exercício e a ação no mercado à vista seja maior que o prêmio pago pela opção de venda. Em outras palavras, o investidor compra no mercado à vista a ação e a vende ao 'exercido' lançador da opção de venda. A diferença entre o prêmio da opção e o ganho obtido entre comprar a ação e exercer a opção será o lucro desta operação.

Já a segunda alternativa diz para o investidor comprar uma ação e lançar uma opção de compra desta. Considerando que o viés do mercado é de baixa, caso na data do exercício da opção o preço da ação no mercado à vista seja inferior ao preço de exercício, o investidor não será exercido; ainda que o papel detido tenha se desvalorizado entre a compra e a data do vencimento da opção, não exercida, o ganho da operação se dará se esta perda for menor que o prêmio recebido pela opção lançada.



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :