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Investimentos / Fundos - Tipos de riscos em fundos 

Data: 30/05/2007

 
 
São três os tipos de risco. Eles não existem isoladamente. Estão interligados e um pode ser conseqüência do outro. Por isso, é muito importante a escolha da instituição que administrará seu patrimônio. Você deve optar por uma instituição séria, conhecida no mercado pela ética e profissionalismo na prestação de serviços.
  • Risco de crédito
  • Risco de liquidez
  • Risco de Mercado

Risco de crédito

É o risco decorrente da possibilidade de a contraparte não cumprir suas obrigações, parcial ou integralmente, diante da data combinada. Desse modo, o risco de crédito consiste não somente em risco de a contraparte ficar totalmente inadimplente com suas obrigações, mas também em apenas poder pagar uma parte de seus compromissos, após a data combinada.

Neste tipo de risco, o emissor de títulos pode não honrar o principal ou o pagamento de juros. Um investidor aceita um investimento com alto risco de crédito pela compensação de ter uma rentabilidade maior.

Importante: Quando você compra cotas de um fundo de investimento não está aderindo ao risco de crédito da instituição que administra o fundo. O risco está na carteira, não em quem administra. Se a instituição na qual você tem investimentos quebrar, você só vai perder a parcela do patrimônio investida em ativos desta instituição financeira. Vale reforçar que um fundo não pode ter mais que 20% do seu patrimônio investido em papéis da mesma instituição financeira que o administra. Se não houver papéis daquela instituição na carteira, o banco quebra e seu dinheiro continua protegido no fundo.

 
Exemplo: Você está aderindo ao risco de uma instituição financeira quando compra CDBs daquele banco. Assim como está aceitando o risco de crédito de uma empresa quando compra debêntures daquela companhia.

Risco de liquidez

O risco de liquidez surge da dificuldade em se conseguir encontrar compradores potenciais de um determinado ativo no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de venda). Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem sacrificar o preço do ativo transacionado.

 

Exemplo: algumas ações negociadas na bolsa de valores apresentam baixo volume de negócio e, quando um investidor precisa vender uma grande quantidade destas ações, acaba causando uma queda no seu preço. Mas isso necessariamente não significa que estas ações serão menos valorizadas. Você pode obter um excelente ganho com um investimento de baixa liquidez, mas deve estar consciente deste risco.

Risco de mercado

Este tipo de risco é associado à possibilidade de desvalorização ou de valorização de um ativo (título público ou ação, por exemplo), devido às alterações políticas, econômicas ou em decorrência da situação individual da empresa ou banco que emitiu o ativo.  É a possibilidade de ocorrer mudanças no valor do seu investimento associadas à notícia ou acontecimento que diz respeito direta ou indiretamente à aplicação que você escolheu.

Um exemplo clássico é a bolsa de valores, que tem altas ou baixas em conseqüência de movimentos favoráveis ou desfavoráveis do mercado.

Exemplo: Quando uma empresa anuncia que fechará o ano com prejuízo, aumenta o número de acionistas dispostos a vender suas ações. Assim como em qualquer outro mercado, se há mais gente querendo vender (mais oferta), o preço cai.

O risco de mercado é maior nos ativos que apresentam maior Volatilidade nos preços, ou seja, quando há maior oscilação de preço em relação à sua média.

Não há investimento sem risco

Não há nenhuma categoria de investimento que não tenha risco.

Quer um exemplo?

Segundo especialistas, entre 60% e 70% da riqueza do brasileiro estão aplicadas em imóveis. É comum encontrarmos pessoas que acreditam que aplicar em imóvel é um investimento com risco zero. Isto é um engano.

Veja os riscos que um comprador de imóvel corre:

Depreciação - Imagine se a prefeitura libera o funcionamento de uma feira bem em frente à entrada do seu novo prédio? Ou se houver mudança no zoneamento do seu bairro, se tornando um bairro comercial? O próprio crescimento da cidade gera valorizações diferenciadas dos bairros.

Baixa Liquidez - Não existe uma bolsa de imóveis em que você possa vender a casa se precisar se desfazer do investimento com urgência. Assim, você pode demorar a vender seu imóvel.

Imobiliza patrimônio - Quando você compra um apartamento ou casa está "congelando" uma parte do seu dinheiro. Se a compra não tiver sido bem planejada pode afetar sua vida financeira por um longo período.

Rentabilidade - Se o imóvel comprado for para você morar, não haverá rendimento e provavelmente a valorização será inferior à de ativos financeiros. Além disso, ainda haverá custos como condomínio, taxas, impostos etc.

Uma boa forma de minimizar os riscos é diversificar seus investimentos. Desta forma, você tende sempre conseguir algum benefício em seus investimentos, mesmo em situações de turbulência do mercado.



 
Referência: Como Investir
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :