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Finanças pessoais - Na hora de ajustar suas finanças, priorize abater dívidas a investir 

Data: 30/05/2007

 
 

Sair do vermelho e ajustar as finanças pode ser um processo doloroso, mas adotar e seguir à risca uma estratégia inteligente pode reduzir o tempo necessário e, conseqüentemente, o impacto sobre sua vida pessoal. Um tratamento de choque, assim quando ocorre quando ficamos doentes, é a melhor solução.

Além de ajustar o orçamento e buscar negociar os termos do endividamento, um processo eficiente de ajuste financeiro passa também pelo entendimento claro de sua situação patrimonial. O que fazer, por exemplo, com os investimentos na hora de cortar dívidas?

Juros e spread bancário elevados
Embora o conceito de reestruturar o patrimônio na hora de sair de uma situação de endividamento fora do controle possa parecer simples para muita gente, vale a pena entender o que torna esse passo quase que decisivo na hora de acertar as finanças.

Mais do que juros altos, o Brasil é um país onde o spread bancário é muito elevado. Ou seja, além das taxas de juros ainda seguirem em um nível alto, a diferença entre as taxas de juros que você paga quando toma dinheiro emprestado e as taxas que recebe quando investe é ainda maior.

Se uma rentabilidade de 1% ao mês na renda fixa pode ser vista como muito boa no momento atual, as taxas cobradas em financiamentos ficam muito acima deste patamar, chegando a níveis próximos de 10% para dívidas no cartão de crédito. Deste modo, quem tem dinheiro investido recebe muito menos em juros do que pagaria se tomasse recursos emprestados.

Investimento em segundo plano
É esta enorme diferença entre as taxas de juros que faz da reestruturação patrimonial um passo muito importante na hora que as finanças saem do controle. O primeiro passo é analisar o seu endividamento e discriminar quais são os financiamentos que embutem taxas mais elevadas.

Reduzir ou liquidar este endividamento é a sua prioridade no primeiro momento. Para tal, além da negociação com o credor, um passo que você não pode esquecer é analisar se você tem algum investimento que possa ser sacado. Em um cenário, por exemplo, onde você tem investimentos de R$ 10 mil rendendo 1% ao mês e uma dívida no mesmo valor com juros de 5% mensais, a opção é uma só: usar os recursos para pagar a dívida.

Exemplo prático
Considerando a situação acima, os números mostram claramente as vantagens dessa estratégia. Ter R$ 10 mil investidos a 1% ao mês implica em receber algo em torno de R$ 11.268 após 12 meses, sem incluir o que você deveria pagar em impostos. Já uma dívida do mesmo valor, porém com juros de 5%, cresceria para quase R$ 18 mil.

Ou seja, como conseqüência da enorme diferença de juros - em termos anuais são de 12,68% no investimento e 79,6% no endividamento, a dívida cresce muito mais rápido do que o dinheiro investido. Portanto, não há tempo a perder nessas horas.

Mesmo caso os juros da dívida sejam bem menores, digamos 2% ao mês, no final de 12 meses o total atingiria R$ 12.682 e a diferença entre o valor investido e o do endividamento superaria R$ 1.400.

Analise todas as opções
Portanto, na hora de reestruturar suas finanças, fique sempre atento para a composição do seu patrimônio. Somente em casos muito raros o rendimento obtido por ativos que você tem supera em termos percentuais o que você paga em juros da dívida. Portanto, vender ativos ou investimentos com liquidez pode ajudar a solucionar o problema de forma mais rápida.

Já para ativos de menor liquidez, como por exemplo, imóveis, participações em empresas ou bens duráveis, você deve fazer uma análise detalhada. Cheque se o que você perde, vendendo esses bens abaixo do preço que gostaria - que provavelmente será o caso, supera ou não o que você perderia mantendo a dívida ativa.

O cálculo é importante, pois, muitas vezes, manter a dívida pode custar muito mais do que a perda que você teria reestruturando seu patrimônio. Fique de olho, faça as contas e adote a estratégia que mais faz sentido para você.



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :