O que é Risco e como afeta seus investimentos?
Quando você decide fazer algum investimento, na maior parte
das vezes, acaba se preocupando apenas com o quanto você poderá ganhar. E é aí
que entra a questão do risco... “poderá ganhar”.
Risco é exatamente isso: nós não sabemos precisamente o que
irá ocorrer com nossos investimentos. Poderemos perder dinheiro, por mais que
tomemos cuidados. Como me precaver então? Como não assumir riscos
desnecessários, nos expondo a perdas desastrosas? Como correr o bom risco,
aquele que nos ajuda a ter bons resultados?
Assumir riscos é importante para obter ganhos superiores ao da
caderneta de poupança ou fundos DI, considerados investimentos de baixíssimo
risco. As ações são mais arriscadas, contudo, a possibilidade de ganhos (ou
perdas) muitas vezes é superior aos títulos de renda fixa. Por fim, os contratos
derivativos como futuros, swaps e opções são considerados os títulos de maior
risco dentre os demais, criando fortunas ou misérias instantâneas.
Ora, se existem tantos ativos financeiros com características
tão diferentes em relação a risco e retorno, como construir uma carteira de
investimento que seja adequada às suas necessidades? Para realizar tal tarefa,
deve-se seguir um processo com as seguintes etapas:
- Definir claramente os objetivos de investimento
Objetivos de investimento devem ser simples e diretos.
Exemplos comuns são: comprar um apartamento, trocar de carro ou garantir um bom
padrão de vida após a aposentadoria. Com o objetivo definido geralmente é
possível saber o prazo e o perfil de risco do investimento.
- Avaliar o potencial de rentabilidade e risco dos ativos:
fundos de diferentes categorias, ações, títulos de renda-fixa, cdbs,
poupança etc.
É importante buscar ativos que tenham bom potencial de
valorização. A corretora de valores, portais especializados em finanças ou
assessores financeiros pessoais podem te ajudar a pré-selecionar ativos com bom
potencial de rentabilidade.
Para avaliar o risco, é necessário o uso de ferramentas especializadas,
geralmente baseadas em técnicas quantitativas. O RiscoOnline.com, lançado na
Expomoney 2006 realiza tais tipos de análise, mostrando o potencial de perdas de
ativos ou carteiras, grau de risco, entre outras análises.
- Construir ou revisar a carteira e fazer as operações!
Combinando informações de retorno e risco estamos prontos para
compor uma carteira.
Existem várias maneiras de se construir tal carteira, mas algumas orientações
geralmente devem ser seguidas:
- Diversifique
Diversificar é distribuir seus recursos entre diferentes
ativos, como, por exemplo, ter 10% em títulos cambiais, 30% em imóveis, 30% em
ações e o restante em fundos de Renda Fixa. Em uma carteira só de ações também é
possível diversificar. Imagine, por exemplo, um grande aumento no preço do
minério de ferro. Este aumento teria reflexo direto no preço das ações de
empresas de siderurgia, contudo, o reflexo deste aumento de preços seria nulo
para as ações de empresas ligadas a segmentos como petróleo, serviços,
transporte, etc.
Portanto, em uma carteira de ações, busque ter pelo menos 5 a 10 ações
investidas. Investidores profissionais brasileiros carregam geralmente dezenas
de ações em suas carteiras. Mas atenção: fique atento aos custos de corretagem
que podem comprometer a sua rentabilidade caso tenha pouco patrimônio investido.
- Derivativos
Eles podem ser os heróis ou vilões da sua carteira. Se eduque
bem antes de começar a investir neles. Opções, podem ser 20 vezes mais
arriscadas que uma ação, mas também podem oferecer uma grande proteção contra
perdas, dependendo da forma que são usadas.
4. Acompanhar e revisar a carteira e todo o processo.
Periodicamente devemos avaliar o desempenho da carteira, revisar novamente seu
risco, potencial de valorização e verificar se ainda está alinhada aos nossos
objetivos de investimento.
Conclusão
Contar com uma corretora com ferramentas e profissionais que lhe fornecerá
projeções fundamentadas de rentabilidade de ativos e qual o risco exato destes é
indispensável. Invista sempre com responsabilidade.