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Finanças pessoais - Consumidor compulsivo: como controlar gastos por impulso? 

Data: 15/10/2011

 
 
Os três últimos meses do ano são, sem dúvida, os mais propícios para o consumo. Em outubro, a comemoração do Dia das Crianças faz com que o consumidor corra atrás de presentes, nos meses seguintes, o 13º salário, juntamente com o Natal, levam as pessoas a consumirem ainda mais.

Porém, o consumidor precisa entender as diferenças entre necessidade e compulsão por comprar. Segundo o administrador Augusto Campos, detectar se a compra foi feita por impulso é uma ação de médio prazo. “A compulsão propriamente dita se manifesta de forma continuada, e seus efeitos podem ser percebidos muito mais no médio prazo, do que na hora de cada uma das compras. Um exemplo é o acúmulo de produtos comprados, mas jamais usados, ou que nem chegam a ser tirados das suas embalagens”, explica, afirmando que outra forma de perceber se há exagero nas compras é “pelo saldo negativo se acumulando no banco e nos cartões de crédito devido ao excesso de compras”, completa.

Segundo Campos, é no ato da compra que o consumidor deve avaliar se está comprando por necessidade ou por impulso. De acordo com ele, o consumidor precisa “verificar se o preço foi levado em conta, se era algo que o consumidor já tinha se proposto a comprar antes de ver na loja, se tem utilidade certa, ou se é algo que o consumidor está comprando para ver se serve só depois".

Consumista
De acordo com o administrador, o consumo excessivo é aquele que, ao invés de exceção, se torna uma regra. “Faço um paralelo com os hábitos alimentares: quando se tem uma alimentação disciplinada, é possível premiar-se ocasionalmente com uma refeição fora das recomendações da dieta sem sofrer consequências negativas. Mas quando o exagero alimentar vira a regra e não a exceção, temos quadros de obesidade, problemas nutricionais variados e prejuízo à saúde”, exemplifica.

Segundo Campos, o consumista não pensa nos problemas que aquele ato pode trazer para o futuro e permite-se indiscriminadamente fazer compras por impulso, sem considerar a real necessidade ou interesse da aquisição, ou os impactos sobre o saldo bancário e o crédito.

Na avaliação de Campos, o consumismo desloca a busca da satisfação. “Em vez de concentrar-se na utilidade do objeto ou serviço adquirido, o foco passa a ser a sensação experimentada no ato de comprar”, completa, lamentando que “dificilmente esta compra de itens desnecessários vai resolver a carência, ansiedade ou outra demanda interna que provocou o impulso de comprar”, afirma.

Consumo x bolso
Além de comprar o que não precisa naquele momento, o impulso pela compra é tão grande que, muitas vezes, o consumidor esquece que terá que pagar a conta depois, nos casos de compras a prazo.

Para Campos, dois aspectos influenciam negativamente nas finanças: o mau uso do saldo disponível e o possível mau uso do crédito. “O mau uso do saldo causa dano porque aquele saldo deixa de ser poupado para um investimento futuro. O consumidor deixa de comprar algum outro bem que seria mais útil”, explica.

Segundo ele, o mau uso do crédito é ainda pior. “O segundo é mais doloroso e tem impacto mais duradouro porque leva à triste situação de pagar juros, embutidos em qualquer operação de crédito, ou mesmo multas e outras penalidades por adquirir produtos desnecessários sem ter como pagá-los imediatamente”, afirma.

Para evitar problemas de consumo, segundo Campos, o consumidor deve vencer as compras desnecessárias e abrir espaço para compras melhores, para mais crédito e, especialmente, para a percepção de quais são as reais demandas e carências que o consumidor estava tentando suprir por meio do ato de comprar.

O administrador ainda aconselha que o consumidor deve ter cuidado para não exagerar na intensidade ou na duração dos seus exercícios com a redução das compras. “Depois de firmado o hábito, práticas mais simples caberão melhor. Minha sugestão? Só compre o que estiver previamente em uma lista de compras, e nunca se permita colocar novos itens na lista enquanto estiver fazendo compras”, finaliza.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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