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Seguros - Seguro de carros: utilização de score bancário divide especialistas 

Data: 10/03/2011

 
 

Classificar o perfil de risco dos motoristas para estabelecer o preço do seguro do carro através do "score bancário" já é uma prática adotada pelas seguradoras e que divide os profissionais ligados ao setor.

Essa análise se baseia nos dados bancários do cliente, se ele possui dívidas, quais os valores e como é o seu perfil de crédito no banco.

O presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Grande ABC, Marcelino Odlevati, explica que este tipo de classificação é utilizada devido aos dados estatísticos das próprias seguradoras. “Os números mostram que aqueles que possuem maior endividamento são responsáveis pelo maior número de sinistros”, aponta.

Má-fé e falta de manutenção
De acordo com o profissional, isso acontece, em primeiro lugar, por má-fé de alguns segurados. “Tem aquelas pessoas que dão um 'jeitinho' de fazer um sinistro no carro para receber o valor do seguro”, diz.

Em segundo lugar, segundo Odlevati, os números mostram que as pessoas com mais dívidas e que passam por mais dificuldades financeiras costumam investir menos na manutenção do veículo. “Muitos acidentes acontecem porque o motorista não fez as revisões ou os reparos necessários”, afirma.

O presidente do Sincor – SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do estado de São Paulo), Mário Sérgio de Almeida Santos, diz que essas estatísticas não são divulgadas e que apenas as seguradoras têm acesso aos números.

“As seguradoras realmente alegam que existem pesquisas e que aquelas pessoas que estão mais endividadas costumam se envolver em maior número de sinistros, mas elas não divulgam isso para nós [corretores]”, diz.

Além disso, o profissional diz que esse tipo de análise pode ser encarada como uma forma de discriminação. “Na minha opinião, não é só porque um cliente possui dívidas que ele tem mais risco de usar o seguro. Tem casos de pessoas que passaram por toda análise de risco e apenas porque tinham alguma dívida a seguradora negou”, diz.

Substituição
Para Odlevati, existe uma tendência de que a utilização do “score” substitua até mesmo as outras análises de perfil de risco do condutor, como a classificação por sexo, idade e outros dados. Já o presidente do Sincor discorda.

“Até concordo que o score seja utilizado como um complemento, como uma análise financeira. Mas ele não substitui os outros questionamentos. Ele não diz onde você estaciona o carro, qual a idade do motorista, nada disso”, afirma.

Mais barato para mulheres
Recentemente, uma decisão da corte de Justiça europeia determinou que as empresas de seguros devem cobrar taxas iguais de homens e mulheres, o que coloca um fim à cobrança de valores mais baixos para motoristas do sexo feminino.

A decisão foi tomada com base na alegação de um grupo belga de defesa do consumidor de que a cobrança de um valor maior para os homens fere o princípio de igualdade de gênero.

Mas, para os profissionais, isso não deve acontecer por aqui. "O setor de seguros brasileiro é bastante maduro e essa diferença de preços entre motoristas do sexo masculino e feminino é uma maneira justa de tarifar o serviço, de acordo com o perfil de risco de cada motorista", diz Odlevati.

Para Santos, existe uma diferença grande de cultura entre o Brasil e os países da Europa."Não achamos que isso possa ser adotado aqui por enquanto", afirma.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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