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Imóveis - Sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA 

Data: 30/05/2007

 
 

Fenômeno natural que sempre impôs temor ao homem, tanto pelo ruído do trovão quanto pelas destruições que causa, o raio inspirou lendas e crenças, muitas das quais permanecem vivas até hoje.

A engenharia em contrapartida, com base na tecnologia e em registros de sua incidência, tem estabelecido regras e normas, que diminuem os riscos à vida e ao patrimônio.

Com isso, a proteção contra descargas atmosféricas passou a ser exigência de códigos de obras e de companhias de seguros. É o caso da Norma Brasileira NBR5419/93, com prescrições para defender vários tipos de edifícios, classificando-os pelo tipo de ocupação, pelo material de construção, pela localização e topografia, como pelo pára-raios a ser instalado.

Todo sistema de pára-raios deve estar devidamente aterrado e facilitar a medição de resistência de terra (através de caixas de inspeção no solo – último subsolo para prédios – para acesso às hastes de cobre cravadas na terra, que estão interligadas aos cabos do pára-raios).

Inspeções obrigatórias.

    1. Inspeção visual anual de todos os componentes do SPDA, para verificar se estão em bom estado, as conexões firmes e livres de corrosão;

    2. Inspeções periódicas completas de acordo com a Norma, em intervalos de:

    a) cinco anos para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativas, agrícolas e industriais, excetuando-se as áreas classificadas como de risco de incêndio ou explosão;

    b) Três anos para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas, como hospitais, escolas, teatro, cinema, estádio esportivo, shopping center, pavilhões e outros., indústrias contendo áreas com risco de explosão, conforme NBR 9518, e depósito de material inflamável;

    c) Um ano para estruturas contendo munições ou explosivos

Nota: Em locais expostos à corrosão severa, o intervalo entre as inspeções deve ser adequadamente reduzido.

Na fase de projeto do SPDA, deverá ser feita a resiatividade do solo de uma determinada área e o procedimento padronizado pela ABNT, é o método de Wenner. Baseado nestes resultados, o projetista definirá o melhor sistema de aterramento para o SPDA. O aterramento dos pára-raios deverá ser integrado ao aterramento das instalações elétricas para constituírem um sistema único de proteção equipotencial.

Houve um período em que eram exigidos pára-raios radiativos, encontrados ainda em algumas instalações. O uso desses pára-raios, devido ao perigo de contaminação por radioatividade, foi proibido pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) há vários anos. Todos os pára-raios desse tipo deveriam ser retirados, conforme regras estabelecidas pelo órgão competente, e recolhidos a entidades devidamente credenciadas.


 
Referência: InfoMoney
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :