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Carreira / Emprego - Socooorro!!! 

Data: 12/12/2008

 
 

O publicitário Fernando Lima, de 38 anos, costuma redobrar seus cuidados com a saúde quando viaja a trabalho. Não, Fernando não é hipocondríaco. Na verdade, ele já passou por algumas saias-justas longe de casa e sabe o quanto é importante estar prevenido. Em 2002, o pernambucano sentiu um mal-estar no estômago quando estava em Lisboa, capital portuguesa, atuando em uma campanha política. O que no Brasil ele teria resolvido com um antiácido terminou virando um problemão e por pouco não prejudicou seu trabalho. Lá, sem o pedido de um médico, os farmacêuticos não estão autorizados a fornecer nenhuma medicação.

E Fernando só conseguiu comprar um remédio, depois de muito sofrimento, quando descobriu um médico no hotel em que estava hospedado e conseguiu uma receita. Hoje, o publicitário sempre leva uma minifarmácia com medicamentos receitados por seu médico, que podem resolver problemas corriqueiros.

Histórias como a de Fernando são comuns entre os profissionais que viajam a trabalho, seja dentro ou fora do Brasil. As mudanças de clima, alimentação, água e fuso horário, somadas ao impacto emocional das viagens, podem provocar cólicas, diarréias, vômitos, dores de cabeça e resfriados, entre outros problemas. Além disso, ninguém está livre de incidentes mais sérios e você pode sofrer uma crise de apendicite ou uma fratura ao levar um tombo, por exemplo. Para minimizar os danos para a saúde, a carreira e o bolso, é essencial ter um plano médico. 'Os gastos com saúde fora do país são muito elevados', diz Claudia Angela Metzger, diretora-geral da Assist Card Brasil, especializada em assistência ao viajante. 'Uma consulta médica em Tóquio, no Japão, pode custar 600 dólares. Já uma visita a um dentista em Johannesburgo, na África do Sul, sai por volta de 300 dólares.

E uma cirurgia de apendicite gira em torno de 12 000 dólares em Nova York, nos Estados Unidos.'

Claro que o melhor, mesmo para quem faz um seguro-saúde, é minimizar os imprevistos e voltar para casa sem visitar nenhum hospital. Para isso, há uma série de cuidados que você deve tomar antes e durante a viagem (veja o quadro Proteja-se!). 'Uma das nossas maiores preocupações são as pessoas que viajam para países onde há focos de febre amarela e malária', diz a infectologista Melissa Mascheretti, responsável pelo Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 'Algumas voltam ao Brasil com sintomas dessas doenças e podem desencadear surtos.' Para que isso não aconteça, o ideal é que você procure um médico com pelo menos oito semanas de antecedência, para que receba todas as orientações a respeito de seu destino e tome as vacinas adequadas.

Fazer um check-up antes da viagem também não é má idéia. O cardiologista e clínico Boris Grandisky, do Hospital São Luis, em São Paulo, costuma prescrever aos seus pacientes exames como eletrocardiograma, hemograma completo e testes de colesterol e triglicérides. O objetivo é saber se não há infecção ou fator de risco no organismo. 'Recomendo que o paciente leve os exames na viagem. Numa emergência, o médico terá informações importantes nas mãos. E, se a pessoa estiver tomando algum medicamento, deve levar a receita.'

Tem mais. Vale incluir na agenda pré-viagem uma consulta com o seu dentista. Além de conferir se está tudo bem, pergunte se ele recomenda um profissional ou uma clínica na cidade que você vai visitar. O publicitário Fernando Lima explica por quê. Há alguns anos, ele viveu outro aperto, dessa vez na França, durante o festival de publicidade de Cannes. Em um jantar com publicitários de vários países, Fernando quebrou o dente da frente, pasme, ao morder um pedação de pão. No dia seguinte, consultou um dentista em Nice, cidade vizinha, acompanhado da esposa do chefe dele - que, por coincidência, é dentista e também estava em Cannes. Chegando lá, o tal profissional já abriu a porta com as luvas de trabalho, que permaneceram nas mãos enquanto ele atendia uma ligação telefônica e de lá foram direto para a boca de Fernando. 'Além de não ter nenhum cuidado com a higiene, ele não passava a menor segurança', diz o pernambucano. 'A mulher do meu chefe olhava para mim assustada, desaprovando com a cabeça tudo aquilo que ele fazia.' Fernando saiu com o dente colado provisoriamente e passou o resto da viagem sem comer alimentos consistentes. 'Foi um terror', lembra. 'Tem coisas que não dá para evitar. Mas hoje eu faço de tudo para prevenir problemas com a saúde. Principalmente em viagens de trabalho.”

Proteja-se!

Os cuidados com a saúde que você deve ter antes e durante uma viagem de negócios:

  • Procure seu médico pelo menos oito semanas antes da viagem.
     
  • Tome as vacinas recomendadas por ele no prazo exigido. Em alguns países, exige-se a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação.
     
  • Peça para ele indicar alguns remédios para situações corriqueiras. O ideal é levar uma farmácia particular com analgésico, antiespasmódico, antitérmico, antiinflamatório, protetor solar e, dependendo do país, repelente de mosquitos. Mantenha os medicamentos em sua embalagem original.
     
  • Faça uma revisão dentária.
     
  • Informe-se sobre clima, altitude, diferença de fuso horário e condições de higiene da região que você vai visitar.

Também procure saber que alimentos devem ser evitados e se há surto de alguma doença no local.

  • Se a sua empresa não oferecer seguro-saúde, contrate um você mesmo.
     
  • Se você não tiver esse seguro e precisar de atendimento médico, peça auxílio aos funcionários do hotel. Você também pode obter ajuda nas representações diplomáticas do Brasil (tenha esses endereços e telefones à mão).
     
  • Dependendo das condições higiênicas do país, procure consumir apenas água mineral - inclusive para escovar os dentes - e evite alimentos crus, como saladas.


 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Você S.A
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