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Saúde - Apnéia do sono pode levar à morte 

Data: 19/09/2008

 
 

Ronco, sonolência excessiva durante o dia, falta de memória, problemas de concentração, irritabilidade e dores de cabeça. Esses são os principais sintomas da síndrome da apnéia obstrutiva do sono, doença que acomete, principalmente, homens ou mulheres que já estão na menopausa. Em casos mais severos, a doença pode levar à morte por parada cardíaca.

Caracterizada pelo fechamento repetitivo da passagem do ar pela garganta durante o sono, a apnéia pode interromper a respiração por até 40 segundos. São essas paradas respiratórias que fazem com que o indivíduo tenha pequenos despertares durante a noite, que interrompem o sono prejudicando o descanso.

"Durante o dia, a pessoa sente uma sonolência excessiva enquanto assiste à TV, a uma palestra ou mesmo enquanto dirige", explica o neurologista com especialização em sono do Instituto de Medicina e Sono, Shigueo Yonekura. Outros sintomas como falta de concentração, fadiga, alteração de humor, perda de memória e libido também são comuns.

Pacientes com mais de cinco paradas respiratórias por hora de sono já são diagnosticados com apnéia. Quando esse número sobe para trinta o caso é considerado grave e merece atenção especial. "A doença é progressiva e a tendência é piorar com o tempo. Quanto mais o paciente demora para iniciar o tratamento, mais grave a apnéia fica", comenta a pneumologista com especialização em sono do Instituto do Sono de São Paulo, Luciana Palombini.

Casos mais severos e que não são tratados podem resultar na morte do indivíduo. "Pacientes com mais de trinta pausas respiratórias por hora têm índice alto de mortalidade. No Brasil, os números apontam um risco de 32% em um período de nove anos", alerta Yonekura. A morte da pessoa com apnéia pode ser causada por um infarto ou por uma arritmia agudos.

Apesar de ter uma maior incidência em homens, a apnéia noturna pode também afetar mulheres na menopausa ou qualquer pessoa que tenha problemas respiratórios no nariz. "As chances de desenvolver a doença aumentam em pessoas que tenham problemas com peso, nasais ou que consumam álcool", comenta Luciana.

Por ser uma interrupção da passagem de ar pela garganta durante o sono, a apnéia pode ainda ser causada por uma oclusão dental ou pela deformidade de posicionamento da mandíbula. "Tais alterações maxilomandibulares são corrigidas somente por meio de uma cirurgia ortognática, que reposiciona os maxilares e cria uma via aérea permeável e livre", explica o cirurgião bucomaxilofacial, Octavio Cintra.

A apnéia em crianças

Crianças e adolescentes com problemas nasais ou com alergia respiratória também podem desenvolver a apnéia do sono. "A diferença é que nas crianças, a apnéia se manifesta com uma hiperatividade", comenta Yonekura.

O neurologista alerta para o fato de que crianças com a doença tendem a ir mal na escola, por ficarem irritadas e com dificuldade de concentração. "Ela pode ter ainda uma dificuldade de crescimento, uma vez que o hormônio do crescimento é produzido durante o sono", alerta. No entanto, quando a apnéia é tratada, a produção do hormônio GH, responsável pelo crescimento, volta ao normal.

Tratamentos para a apnéia

Diagnosticada através de exames detalhados feitos no paciente que passa uma noite completa de sono em laboratório especializado, a apnéia possui tratamento e, em alguns casos, pode ser curada.

"Cada caso tem que ser individualizado, mas na maior parte dos casos se usa um aparelho chamado CPAP", explica Luciana. O aparelho funciona da seguinte forma: ele manda uma pressão de ar comprimido pelo nariz, abrindo a garganta, por onde o ar passa mais facilmente.

Há ainda casos que necessitam de uma cirurgia ortodôntica, dependendo da anatomia da face do paciente. "Com a cirurgia ortognática a via aérea fica maior, permitindo que o indivíduo respire melhor", ensina Cintra.

Fatores que aumentam as chances de apnéia

- Aumento de peso
- Envelhecimento
- Predisposição genética
- Problemas nasais (como alergia, desvio de septo e sinusite)
- Uso de substâncias, a exemplo de álcool e remédios para dormir...



 
Referência: radiogaribaldi.com
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