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Dívidas / Endividado ? - Crédito: "Crédito fácil" aumenta endividados. Conheça como agem as financeiras 

Data: 30/05/2007

 
 

A indústria do "crédito fácil" não pára de crescer. Segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), somente entre dezembro do ano passado e junho deste ano o saldo do crédito pessoal aumentou R$ 10 bilhões, de R$ 63,4 bilhões para R$ 73,035 bilhões.

"Muitas pessoas pegam empréstimos desavisadamente, principalmente entre as classes mais baixas da população", avalia o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), Luiz Carlos Ewald.

Legião de endividados
Essa prática é impulsionada pela publicidade das financeiras, mas esse fenômeno está formando uma legião de endividados. Para se ter uma idéia, a taxa de inadimplência do brasileiro passou de 5,9%, no primeiro semestre do ano passado, para 7,2% um ano depois.

Entre os maiores devedores, destacam-se aqueles com débitos nos cartões de crédito e financeiras que, somados, representam 33,6% de todas as dívidas não pagas em agosto último, segundo a Serasa. "As pessoas pegam dinheiro emprestado para pagar outras dívidas, e não mais para consumir", constata Ewald.

Como agem as financeiras
Para avaliar as estratégias das financeiras, o Idec decidiu realizar uma pesquisa em agosto em bairros diferentes da capital paulista. Entre as medidas reprováveis, o Instituto encontrou informações incompletas sobre taxa de juros passadas pelos funcionários, problemas em contratos e juros diferentes praticados por lojas da mesma rede.

Perguntados sobre as taxas adicionais para a aquisição do empréstimo, na Fininvest, apenas um funcionário soube responder qual o valor do seguro cobrado e nenhum sabia o valor da TAC (taxa de abertura de crédito), nem informaram sobre o IOF (imposto sobre operações financeiras).

O valor da TAC também não foi revelado na Finasa e em duas lojas da Cacique e da CitiFinancial, enquanto nas lojas da GE Money os valores da TAC e do IOF foram informados corretamente.

Descontos
Todas as empresas garantiram que há descontos quando o pagamento de parcelas é antecipado, mas algumas só revelam o percentual no momento da quitação. "É assegurada ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediantes redução proporcional dos juros e demais acréscimos", garante o Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu artigo 52.

"A Finasa se negou a rever o valor dos juros embutidos nas parcela", reclama Flávio Szabluk, que no final de 2005 pagou antecipadamente as parcelas de um financiamento.

Todas as financeiras, com exceção da GE Money do centro de São Paulo, não afixam em local visível as tabelas com juros, taxas e prazos de financiamento, contrariando resolução do Banco Central (BC). Essas instituições financeiras também não disponibilizam o contrato para análise antes que ele seja assinado.

Mesma rede, juros bem diferentes
Apesar de se tratar de lojas da mesma rede, as financeiras oferecem taxas de juros bem diferentes. Os juros variam de 6,9% a 13,1%, mas a maior diferença foi encontrada na CitiFinancial, que em Pinheiros cobrava 6,99% e no Centro pedia 9%.

Segundo o CitiFinancial, a diferença se deve ao fato de os valores e os prazos informados pelos pesquisadores do Idec aos consultores das lojas serem idênticos, mas cada loja teria se adequado ao perfil desse suposto cliente. O Idec, no entanto, garante que utilizou o mesmo perfil para todas as lojas.

"Maiores taxas de juros não representam, necessariamente, os maiores valores finais a serem pagos", diz o Idec. "Isso porque no cálculo do total estão incluídos a TAC e diferentes seguros, que variam de uma loja para a outra".



 
Referência: Uol
Autor: InfoMoney
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