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Finanças pessoais - Cuidado com os fatores destruidores de riqueza! 

Data: 30/05/2007

 
 
Depois de muitos anos, você finalmente conseguiu acumular um patrimônio do qual se orgulha. Está longe de ser considerado uma pessoa rica, mas o que acumulou é suficiente para lhe garantir tranqüilidade financeira.

Mas, como bem sabe, tudo isso pode mudar de uma hora para outra, bastando que tome uma decisão errada com relação à forma com que este dinheiro é administrado. Aqui vale lembrar, contudo, que existem algumas situações especiais que podem acabar comprometendo de maneira significativa o patrimônio de uma pessoa.

O que pode colocar em risco este patrimônio?
São denominados fatores destruidores de riqueza aqueles que podem acabar comprometendo não apenas a taxa de crescimento do seu patrimônio. Muitas vezes, a ocorrência de alguns desses fatores pode acabar fazendo com que seu patrimônio perca valor. Abaixo, os mais relevantes:
  • Partilha de bens: divórcio e sucessão
    Obviamente não há nada que seja mais destruidor do que a partilha do seu patrimônio. E, por mais que você queira evitar que isso ocorra, nem sempre isso é possível. Para quem é casado, por exemplo, não se pode descartar o risco de uma separação. Neste tipo de situação, o melhor é que as partes tentem evitar a disputa judicial, e entrem em acordo sobre os bens e a forma de partilha.

    Além de evitar o desgaste da disputa judicial, que por si só pode comprometer ainda mais o patrimônio, já que é preciso arcar com os honorários dos advogados, o simples fato de se preocupar com a disputa acaba fazendo com que dedique menos tempo à administração do seu patrimônio, o que pode comprometer seu crescimento, ou até mesmo implicar em perdas.

    Mais ainda, em caso de posse conjunta de empresa, o dinheiro que antes seria investido na sua ampliação, e que, por sua vez, poderia ajudar no crescimento do seu patrimônio, pode ter que ser usado para a compra das ações do seu cônjuge, levando assim a uma redução imediata do patrimônio. Se as partes não conseguem trabalhar juntas, ao menos é possível manter a composição acionária, de forma a evitar desembolsos desnecessários.

    Situação semelhante, mas que pode ser minimizada, ocorre na partilha de bens devido à sucessão. Não são raros os casos de pessoas que demoram anos para acumular um patrimônio razoável, mas que não se preocupam em deixar definida a forma como estes bens serão partilhados em um testamento. Em decorrência, o patrimônio acaba sendo dilapidado, devido à falta de entendimento entre os herdeiros, que acabam dedicando mais tempo na determinação de como os bens serão divididos do que na administração propriamente dita destes bens.

    Esta é uma situação bastante comum no caso de empresas familiares, em que a disputa pelo controle da empresa pode, por exemplo, acabar comprometendo a sua gestão. O mesmo vale para bens imóveis que, devido a este tipo de disputa, podem demorar a ser vendidos. Não bastasse o tempo perdido, que pode levar o bem a perder valor de mercado, como no caso da empresa, em geral os custos deste tipo de disputa acabam reduzindo o ritmo de crescimento do patrimônio.

     
  • Decisões de investimento equivocadass
    Se o seu patrimônio é composto da diferença entre os ativos que possui e as dívidas que não quitou, basta cometer um erro na gestão dos seus ativos, que seu patrimônio fatalmente será comprometido.

    A diversificação é a forma mais indicada de minimizar este tipo de risco. Afinal, mesmo que cometa um erro ao comprar algumas ações, o fato de ter uma parte do seu patrimônio em outras aplicações impede que estas perdas sejam significativas, a ponto de colocar em risco o seu patrimônio. Mas isso não significa simplesmente investir em aplicações distintas, e sim em mercados distintos.

    Vamos imaginar uma situação em que parte do seu dinheiro esteja em um fundo DI, parte em um CDB Pós, e parte em uma letra hipotecária. Neste caso, apesar de se tratar de aplicações distintas, você está exposto ao mesmo risco: de que os juros caiam. Assim, quando falamos em diversificação, temos em mente a aplicação do seu dinheiro em mercados com correlação negativa. Em outras palavras, em mercados que reagem de forma oposta a um mesmo evento..

    Este tipo de alocação só é possível quando se estabelece uma estratégia de investimento. Portanto, outra forma de minimizar o impacto de uma decisão equivocada no seu patrimônio é evitar decisões por impulso, e não tome decisões de investimento com base exclusivamente em dicas.

     
  • Dificuldades no negócio próprio
    Além da diversificação, outro aspecto importante na gestão do seu patrimônio é a liquidez, pois permite, caso necessário, que você ajuste rapidamente a forma como aplica seu patrimônio. Um erro comum, sobretudo, entre empresários, é investir uma parcela excessiva do seu patrimônio na própria empresa.

    Caso o negócio enfrente dificuldades, você corre o risco de ver desaparecer uma parcela significativa do seu patrimônio. Analise com cuidado o custo oportunidade de investir na sua empresa. Avalie qual a taxa de retorno do empreendimento, e o quanto pretende investir na empresa, de forma a manter a liquidez do seu patrimônio.

    Às vezes, apesar dos juros, pode valer mais a pena levantar um financiamento, do que concentrar uma parcela elevada do seu patrimônio no capital da empresa. Afinal, do ponto de vista de gestão de patrimônio, a sua empresa é apenas uma das aplicações possíveis!

     
  • A erosão da inflaçãoo
    Ainda que a inflação tenha caído para patamares mais administráveis, ela não pode ser ignorada, sobretudo, quando analisamos a evolução do seu patrimônio no longo prazo. Para quem viveu a época da hiperinflação e se acostumou com taxas mensais acima dos 10%, uma inflação de 0,6% ao mês pode não parecer muito.

    Mas, basta que você não faça nada, que, depois de alguns anos, uma parcela significativa do seu patrimônio pode ter perdido o valor devido à corrosão causada pela inflação. Neste sentido, é importante refletir sobre formas de investimento do seu patrimônio que permitam que ele cresça a uma taxa superior a inflação. Caso contrário, mesmo crescendo em termos absolutos (ou nominais) o seu patrimônio acaba perdendo o valor com o tempo.

    Basta ver, por exemplo, que hoje você precisaria de R$ 100 mil para comprar um determinado bem. Assumindo que o valor deste bem seja corrigido com a inflação, e que essa seja de 0,60% ao mês. Passados 60 meses, ou cinco anos, você precisaria ao menos de R$ 43 mil a mais para comprá-lo.

     
  • Crises financeiras
    Engana-se quem pensa que administrar um patrimônio é mais fácil do que acumulá-lo. As crises financeiras podem gerar boas oportunidades de investimento, mas em outros casos podem acabar implicando em perdas significativas.

    Nestas situações é importante manter em mente a sua estratégia de investimento, e não se deixar empolgar. Tente entender o porquê de alguns ativos terem perdido valor frente à crise. Muitas vezes se tratam de ajustes temporários, e é possível fazer seu patrimônio crescer ao direcionar uma parcela do dinheiro para estas aplicações. Porém, em outros casos, os ajustes são permanentes, e aquilo que parecia um ganho rápido pode se transformar em perda não recuperável.
Nunca mude a forma de aplicar o seu patrimônio antes de refletir com muito cuidado sobre a sua decisão. Afinal, foram anos para chegar onde está, e você não quer perder tudo em poucas horas! Faça revisões periódicas da sua situação patrimonial e de tempos em tempos avalie se não é o momento de rever a sua estratégia de investimento.


 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :