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Investimentos / Fundos - Papéis imobiliários para diversificar 

Data: 14/06/2007

 
 

Letras hipotecárias e letras de crédito imobiliário têm risco baixo e uma boa rentabilidade. Pouco conhecidas dos investidores, as letras hipotecárias (LH) e as letras de crédito imobiliário (LCI) são boas opções para quem quer investir no setor imobiliário e diversificar o portfólio de aplicações no segmento de renda fixa. As letras hipotecárias são títulos garantidos pela caução de créditos imobiliários, ou seja, são papéis emitidos pelos bancos lastreados em financiamentos habitacionais. Já as letras de crédito imobiliário podem ser lastreadas tanto em operações com garantia hipotecária como alienação fiduciária (mecanismo que agiliza a retomada do imóvel no caso de inadimplência). As diferenças entre elas são a natureza do lastro e o prazo mínimo para o resgate dos recursos aplicados.

Entre os principais atrativos destes investimentos estão a isenção de imposto de renda para pessoa física e da taxa de administração. Outra vantagem é o baixo risco, visto que o lastro hipotecário é o segundo menor risco do mercado financeiro, atrás apenas das aplicações atreladas a títulos da dívida pública. A possibilidade de obter ganhos superiores aos de outras aplicações tradicionais da renda fixa como caderneta de poupança e fundos de investimento torna as LH e as LCI opções atraentes para os investidores de perfil conservador.

Estes papéis são adequados para quem prefere rentabilidade à liquidez e não está disposto a correr o risco das aplicações de renda variável. No entanto, os títulos possuem pouca liquidez, pois têm vencimento mínimo de dois meses, no caso da LCI, e de seis meses no caso da LH, sem a possibilidade de resgate da aplicação antes deste período. O valor mínimo para o investimento varia conforme a instituição financeira. A Caixa Econômica Federal, principal instituição emissora destes títulos, estipula um valor mínimo de R$ 50.000,00 para investimento nestes papéis.

O diretor da companhia hipotecária Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, afirma que a principal vantagem das LH e LCI é o baixo risco. "Estes papéis são uma alternativa para o investidor pessoa física e têm a mesma garantia da caderneta de poupança", diz. A empresa já emitiu R$ 100 milhões em LH e LCI e estima emitir até o final do ano cerca de R$ 300 milhões.

Para o professor de Finanças Pessoais da FGV-SP, William Eid, as letras hipotecárias são um excelente investimento. "Com o boom do mercado imobiliário estes papéis têm tudo para ser um sucesso. Eles chegam a render mais do que 100% do CDI", explica. O administrador de investimentos Fabio Colombo afirma que o investidor precisa tomar alguns cuidados antes de investir em títulos imobiliários. "É preciso comparar o rendimento líquido com outras aplicações da renda fixa", explica.

O professor de Finanças Pessoais da FEA-USP, Rafael Paschoarelli, lamenta a pouca oferta de LH e LCI. "Não é um produto de prateleira que você chega e compra. Existem poucas ofertas no mercado", diz. "O valor mínimo para investir, R$ 50.000,00, é muito alto, considerado proibitivo para muitas pessoas. Porém, é um investimento muito bom", afirma Paschoarelli.



 
Referência: Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados
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