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Carro / Veículo - Combustível tem peso maior do que qualidade na hora da compra 

Data: 30/05/2007

 
 
O comportamento do consumidor de todo o mundo na hora da compra de carro mudou: ele busca veículos mais econômico e que ofereçam alternativas de combustíveis. A afirmação faz parte de pesquisa realizada pela consultoria KPMG Internacional com 150 executivos de companhias do setor.

As pesquisas anteriores realizadas pela consultoria comprovavam que a qualidade era a maior preocupação dos consumidores mundiais. Mas, com a alta de preços dos combustíveis, guiada pela forte oscilação do petróleo, os compradores passaram a dar maior importância ao abastecimento do veículo.

Híbridos serão mais procurados
Segundo os executivos entrevistados, a mudança de atitude dos consumidores tende a se acentuar, tanto que 83% deles acham que, futuramente, o veículo híbrido será o mais procurado pelos consumidores.

O sócio-líder da KPMG para o setor automotivo , Charles Krieck, confirma que o Brasil está preparado para esta nova tendência. "A crescente procura por carros bicombustíveis e o investimento feito em outros combustíveis, como o álcool, fez com que as companhias se adaptassem rapidamente a nova demanda".

Eficiência
De acordo com a pesquisa, 89% dos executivos acreditam que a eficiência do combustível é o fator principal na hora da compra de um carro novo. A maioria deles (90%) ainda crê que o prazo de troca de carro será de três a sete anos.

Com o cenário de busca por novas fontes de combustíveis pelo consumidor, que pesem menos no bolso, 48% dos executivos disseram que investirão em novos modelos e 43%, em novas tecnologias, nos próximos anos.

Reestruturação para atender consumidor
Mais da metade dos entrevistados (57%) afirmou que as alianças serão mais importantes e decisivas do que fusões e aquisições neste mercado.

"Com a alta do preço dos combustíveis, as grandes montadoras estão sendo obrigadas a se reestruturar e formar alianças rentáveis, com o objetivo de enfrentar o desafio de suprir as novas necessidades dos consumidores", afirmou Krieck.


 
Referência: -
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