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Investimentos / Fundos - Multimercado exige prazo longo e sangue frio 

Data: 30/05/2007

 
 

Gestores alertam ao investidor em fuga de DI e renda fixa que opção rentável tem solavancos. Quem pretende comprar casa ou carro daqui a seis meses não deve jogar suas economias num fundo multimercado, por mais que a rentabilidade deste tipo de fundo seja muito mais atrativa que a dos DI e renda fixa.

São Paulo, 23 de Fevereiro de 2007 - Gestores alertam ao investidor em fuga de DI e renda fixa que opção rentável tem solavancos. Quem pretende comprar casa ou carro daqui a seis meses não deve jogar suas economias num fundo multimercado, por mais que a rentabilidade deste tipo de fundo seja muito mais atrativa que a dos DI e renda fixa. E mais. Mesmo que o investidor tenha um horizonte de investimento maior, se sempre trabalhou com aplicações de pouco risco, deve ir aderindo aos multimercados aos poucos para ir se adaptando aos solavancos comuns dos investimentos de renda variável. A orientação, bastante conservadora, vem dos próprios gestores dos fundos multimercados. "Este é um investimento para maratonista, não para corredor de 100 metros", diz Felipe Prata, sócio da Nest Investimentos.
Eles temem que a euforia em torno do multimercado - provocada pelo bom momento do mercado de ações, de um lado, e pela redução na rentabilidade de DIs e rendas fixas, de outro, em razão da queda da taxa de juros - traga para o segmento um investidor que não tem o perfil para o produto. "Quando o cliente me procura, lembro a ele que em 2002 um certo fundo multimercado teve em um determinado mês queda de 2,4% e pergunto se ele tem fôlego para agüentar uma variação desta. Depois informo que naquele ano o mesmo fundo fechou com alta de 45%."
Para Aquiles Mosca, estrategista da ABN Amro Asset Management, além de tentar aliar esta perspectiva aos seus objetivos de investimentos, o investidor também deve ficar atento à composição da carteira do fundo. "Existe desde os mais agressivos, como os setoriais, aqueles que concentram a cesta em papéis de um mesmo setor, até os mais passivos, que reproduzem a carteira teórica do Ibovespa", orienta.
Há ainda os fundos com ou sem alavancagem - o fundo é considerado alavancado sempre que existir possibilidade de perda superior ao seu patrimônio -, e com ou sem a participação de ações em seu mix de ativos. "Estas variações podem confundir ainda mais a cabeça do investidor, por isso, é preciso escolher um gestor que tenha habilidade didática para dirimir todas as dúvidas e explicar detalhadamente o produto", afirma Prata.
A preocupação é preparar suficientemente o cliente para que não haja uma debandada ao primeiro momento de baixa, como ocorreu no primeiro semestre de 2004.
"Quem passou por alguma crise já está mais educado para enfrentar eventuais solavancos", acredita Alexandre Horstmann, diretor de gestão da Meta Asset Management. "De modo geral, o investidor hoje é muito mais informado sobre os riscos que no passado e o gestor também está mais preparado. O nível de percepção dele sobre as diferentes características de cada um, hoje, é muito maior."
Varejo
No Bradesco, diz o diretor de investimentos Marcos Villanova, sete mil funcionários já têm a certificação da Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento). Ele avalia que o mercado passou por uma grande mudança em maio de 2002, com a marcação a mercado - forma de atualização das posições de ativos e passivos financeiros de fundos de investimento, que causou grande polêmica na época, pois alterou o valor das cotas - e aprendeu a lição da transparência. "De lá para cá, os investidores passaram a ter acesso a muito mais informações e tem hoje condições de tomar decisões muito mais qualificadas", afirma.
Para Villanova, o investidor de renda fixa não vai ter outra opção de melhorar sua rentabilidade a não ser caminhando para o multimercado e depois para o fundo de ações. "Estou no mercado há 28 anos e nunca vi uma situação tão favorável quanto esta. A economia está forte, os juros continuarão caindo e as bolsas estão numa fase excelente", diz.
O banco, que tem uma ampla família de fundos para atender a clientes segmentados, com produtos multimercados com aplicações a partir de R$ 1.000.
"O nosso cliente já está acostumado. Vendemos multimercados desde 2001 e neste período ele já passou por muitos altos e baixos. Ele sabe que há momentos ruins e momentos bons e que se ganha ao longo do tempo", afirma o diretor do Santander Asset Management, Márcio Appel.
Em 2006, o banco captou R$ 2 bilhões em multimercado, sendo a maior parte em produtos mais agressivos.



 
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