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Finanças pessoais - Prioridades: Estabeleça prioridades na gestão de suas finanças 

Data: 30/05/2007

 
 

No início deste ano você prometeu, todo empolgado, que faria tudo diferente, que iria pensar mais nas suas economias. Porém, o tempo passa rápido e, ao análisar suas metas, percebe que nem tudo vem acontecendo como o previsto. Saiba que isso é natural, pois quando o assunto é finanças pessoais, muitas vezes o mais difícil é estabelecer prioridades.

Afinal, as dúvidas são muitas e as respostas nem um pouco fáceis. Vale mais a pena aumentar a contribuição ao plano de previdência, ou pagar uma parcela maior da fatura do cartão de crédito? É melhor quitar o financiamento do seu carro, ou poupar para garantir o custeio da sua faculdade?

Priorizar é difícil
Com tantas opções, definir um objetivo financeiro não é nada fácil. Exatamente por isso é importante estabelecer um objetivo financeiro por vez. O fato de não ter que constantemente rever suas prioridades facilita a organização e planejamento de suas finanças e, na maioria dos casos, até contribui para que você alcance mais rapidamente estes objetivos. Somente depois de alcançar esta meta é que você deve perseguir outra.

Mas é preciso cuidado no estabelecimento de objetivos. Imagine a situação de uma pessoa sedentária que, de repente, resolve voltar à academia. Não adianta querer estabelecer como meta inicial ir todos os dias, fazendo pelo menos duas horas de exercícios diários. Ainda que muitas pessoas consigam, logo de cara, se acostumar à nova rotina, a maioria acaba se cansando e abandonando por completo as atividades esportivas.

Um passo de cada vez
O ideal é começar aos poucos, com exercícios equilibrados que permitam a melhora gradual do seu condicionamento físico. À medida que seu condicionamento melhorar, maior será sua motivação para se dedicar ainda mais ao esporte. Com os objetivos financeiros acontece a mesma coisa. Estabelecer como meta um objetivo difícil de ser alcançado pode acabar desanimando. Portanto, o ideal é começar com metas que podem ser alcançadas.

Abaixo listamos algumas dicas que irão ajudar no estabelecimento das suas prioridades financeiras. Mas a regra mais importante é a de se manter focado no objetivo, e nunca perseguir outro antes da conclusão do primeiro.

  • Passo 1. Pague suas dívidas
    Por mais que sua intenção seja investir, isso de nada adianta enquanto você tiver dívidas a pagar. Dependendo do seu grau de endividamento, este pode ser um objetivo difícil de ser alcançado. Assim, o melhor é estabelecer prioridades no pagamento das dívidas.

    Não se deve levar em consideração apenas a taxa de juro, ainda que esta seja uma consideração importante a ser tomada, mas também o prazo e o valor da dívida. Por exemplo: às vezes pode valer mais a pena pagar uma dívida cujos juros são mais baixos, mas que está próxima de ser quitada, e que, se não for paga, pode implicar na perda do bem financiado, do que pagar integralmente a fatura do cartão de crédito.

    Por isso mesmo é importante fazer um planejamento de como pretende quitar suas dívidas. Em uma planilha, inclua todas as dívidas, com valor da prestação, número de parcelas que faltam e juros. Com base nisso, estabeleça objetivos de pagamento.

    Não se esqueça que nem toda a dívida precisa ser quitada de uma só vez. O que estamos procurando aqui é o equilíbrio financeiro. Não há problemas em financiar a compra de alguns bens, mas se o gasto com prestações já consome mais do que 40% do seu orçamento, está na hora de estabelecer como prioridade a redução desta dívida.

     
  • Passo 2. Comece a poupar
    Esta é uma boa época para fazer uma faxina no seu quarto e identificar possíveis itens que pode vender em um dos vários sites de leilão existentes. Por que não se livrar de algumas "tralhas", que não lhe rendem nada, a não ser poeira e, ao mesmo tempo, juntar algum dinheiro para começar o seu fundo de reserva?

    As alternativas não terminam aí. É preciso cortar alguns gastos, ainda que temporariamente. Os mais fáceis de suspender são com lazer, mas vale um esclarecimento: não é preciso abrir mão de uma vida social, basta mudar alguns hábitos. Troque a ida a restaurantes por um jantar em casa com os amigos, por exemplo.

    Lembre-se que esta é a primeira medida para montar um fundo de reserva, de forma que a quantia acumulada pode ser menor. A idéia é estabelecer e alcançar o objetivo, para então definir uma meta mais ambiciosa. Como a quantia exata depende da sua renda, um bom começo pode ser juntar o equivalente a um mês de despesas.

     
  • Passo 3. Monte uma reserva financeira
    Alcançado o primeiro passo, que é o de começar o seu pé de meia, está na hora de perseguir uma maior tranqüilidade financeira. Você está pronto para montar uma reserva de emergência.

    Os recursos acumulados devem ser equivalentes a três a seis meses de despesas correntes, e têm como objetivo garantir sua sobrevivência em caso de algo inesperado acontecer. A melhor forma de alcançar este objetivo é investir todo o dinheiro extra que ganhar, o que inclui o dinheiro que recebeu de décimo terceiro ou bonificação de férias, ou até mesmo a restituição do imposto de renda.

    Não coloque tudo a perder, e mantenha este dinheiro aplicado em investimentos de alta liquidez e baixo risco. Lembre-se: este dinheiro deve ser usado em emergências. Já pensou aplicar tudo em ações, e precisar sacar justamente quando elas estão em baixa?

     
  • Passo 4. Planeje o futuro
    Como as contribuições aos planos de previdência permitem abatimento do imposto de renda até o limite de 12% da sua renda bruta anual, pode valer a pena investir até esta quantia todos os anos para se beneficiar do tratamento fiscal vantajoso.

    Se você ganha R$ 2 mil por mês, então pode abater até R$ 2.880,00 em um ano (12% de R$ 24 mil), o que equivale a contribuir até R$ 240 todos os meses. Mas, se não dispõe desta quantia, comece aos poucos, com valores menores, até conseguir poupar o teto permitido para dedução.

    Se você já contribui para a previdência o máximo permitido para abatimento do imposto de renda, mas ainda está atrasado com a fatura do cartão de crédito, ou não montou sua reserva de emergência, reveja suas prioridades. De nada adianta pensar no futuro, se você ainda não equilibrou sua situação financeira atual. Portanto, talvez valha a pena diminuir suas contribuições para a previdência até que consiga alcançar os passos anteriores.

     
  • Passo 5. Quite seu financiamento imobiliário
    Se você ainda não tem uma casa própria, ou se levantou financiamento, mas ainda não o quitou, esta deve ser sua próxima prioridade. Nada de trocar de carro se você ainda não tem uma casa em seu nome.

    Se não tem uma casa própria, mas já regularizou sua situação financeira, de forma que conta com recursos para levantar um financiamento, este pode ser um bom momento, visto que muitos bancos estão oferecendo condições mais facilitadas do que há alguns anos atrás.

    Para quem já levantou financiamento, mas agora conta com uma situação financeira mais equilibrada, pode ser o momento de rever os termos do financiamento. Quem sabe você já não consegue arcar com uma prestação maior, de forma a quitar mais rápido sua dívida, gastando assim menos com juros? Outra alternativa é pedir uma revisão dos juros cobrados no financiamento. Afinal, desde 1999 os juros caíram muito, e seu banco pode ter espaço para oferecer uma taxa um pouco mais baixa para um bom pagador.

     
  • Passo 6. Pense na família
    Se você tem dependentes, é preciso pensar no futuro deles. Comece contratando um seguro de vida, que lhes dê alguma segurança financeira em caso de seu falecimento. Outras opções são os seguros para acidentes pessoais, e contra desemprego. Afinal, você não quer que eles tenham que abandonar os estudos porque você perdeu o emprego.

    Quanto maior for o patrimônio que acumular ao longo de sua vida, menor é a necessidade de contratar seguro, pois os recursos que tiver acumulado poderão ser usados para garantir a cobertura dos gastos, em caso de emergências ou na sua ausência. Nestes casos, pode valer mais a pena substituir o seguro por planos de previdência mais completos, que garantam a continuidade dos benefícios para seus dependentes. E já que a hora é de pensar na família, por que não juntar uma reserva para pagar os estudos deles, ou garantir recursos caso venham a abrir um negócio próprio?

     
  • Passo 7. Continue poupando e aproveite a vida
    Poupar é um hábito que você deve cultivar por toda a sua vida. Mas, agora que você já alcançou todos os objetivos acima, é hora de aproveitar a vida e se divertir.

    Aproveite sua independência financeira para comprar aquele carro esportivo que sempre sonhou, para viajar pelo mundo, ou simplesmente apoiar causas sociais nas quais acredita. Lembre-se que tudo é questão de prioridades, e cabe a você escolher qual delas quer alcançar primeiro


 
Referência: InfoMoney
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :