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Investimentos / Fundos - FIDCs: classificação de risco traz maior credibilidade e confiança ao investidor 

Data: 30/05/2007

 
 

Os FIDCs, ou Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, são uma alternativa de investimento relativamente recente no mercado brasileiro. Contudo, cada vez mais este tipo de fundo atrai a atenção dos investidores, devido à sua alta rentabilidade em relação a outros tipos de investimento em renda fixa.

Parte do passo a passo do processo de criação de um FIDC, a classificação de risco das cotas do fundo é fundamental. Ela permite ao investidor melhor avaliar os riscos desta aplicação. Conhecendo um pouco mais sobre esta etapa fundamental no processo de criação e negociação dos FIDCs, fica clara a atratividade e segurança desta aplicação.

Quem são as agências classificadoras de risco?
Para se obter a classificação de risco do FIDC e de suas classes ou séries de cotas que serão ofertadas aos investidores, o administrador do fundo deve contratar uma agência classificadora de risco em funcionamento no país. A atualização do rating do fundo e de seu emissor deve ser feita, no mínimo, a cada três meses.

"Classificações de risco de crédito de uma ou mais agências de classificação de risco são, em geral, obtidas para títulos a serem emitidos. Investidores baseiam-se nessas classificações para realizar suas análises a respeito da qualidade do crédito e integridade estrutural da operação", dizem os analistas da Uqbar, consultoria de finanças especializada no mercado de securitização.

Estas agências são empresas especializadas em atribuir uma classificação de risco de crédito para os FIDCs e para seus emissores. Segundo informações da Uqbar, atualmente existem seis empresas atuantes no Brasil oferecendo este serviço de classificação de riscos, sendo que quatro destas são internacionais.

Problemas da concentração dos ratings
A Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro) ressalvam para a alta concentração dentre as empresas de classificação de rating. Embora existam poucas empresas que prestem este serviço, os números de 2005 mostram que apenas duas destas agências de classificação respondiam pela análise de mais de 60% do patrimônio líquido dos FIDCs.

"Além da concentração resultar em custos elevados, a percepção dos entrevistados (pela Andima) é a de que, tendo em vista a grande responsabilidade conferida às agências de rating na estruturação de um fundo - uma vez que a avalização de um FIDC praticamente define a sua distribuição -, seriam necessárias regras que estabelecessem procedimentos padronizados para as empresas de risco, permitindo maior comparabilidade entre as diferentes avaliações", diz a Andima.

"Até porque se trata de uma metodologia densa, que dificulta a avaliação dos investidores em relação às notas concedidas, que passa a se basear na confiança depositada na agência escolhida.", completa a entidade.

Cumprimento de normas: rating e auditoria
"As classificações desenvolvidas por estas empresas variam de acordo com metodologias internas. No entanto, em operações de securitização, todas tentam quantificar os mesmos fatores: os principais riscos associados ao título ou ao emissor que possam interromper, de forma pontual ou permanente, o fluxo de pagamentos dos créditos que dão lastro aos títulos de securitização", diz o Manual Uqbar de Securitização: um glossário de termos.

O cumprimento das exigências regulamentares dos FIDCs não termina na classificação dos riscos do fundo ou de seu emissor. Também é necessária a contratação dos serviços de uma empresa de auditoria independente, que validará os demonstrativos trimestrais do fundo.

Esta auditoria evidencia se as operações efetuadas estão de acordo com a política de investimento do emissor do FIDC, os limites de composição e diversificação do fundo, além de avaliar se o administrador cumpre as taxas praticadas no mercado.



 
Referência: Administradores.com.br
Autor: Infomoney
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