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Imóveis - Quem casa quer casa, e quem não casa, também 

Data: 30/05/2007

 
 

CUIDADO COM O PESO DA PARCELA NO SEU ORÇAMENTO FAMILIAR

Se for mesmo para fechar o negócio, cuidado para não se empolgar além da conta, dando o passo maior que a perna. Assegure-se de que a primeira parcela do financiamento não ultrapassará o limite de 20% do seu orçamento familiar. Se vocês têm R$5 mil para gastar por mês, por exemplo, a parcela inicial não deve ser superior a R$1 mil. Pode parecer pouco, mas não é. Veja, normalmente as parcelas são calculadas com um valor pré-determinado, com juros pré-fixados, mas esse valor certamente sofrerá correção monetária pelo índice de inflação previsto no seu contrato de financiamento imobiliário, seja a TR, IGP-M, IPC...

Com o reajuste da inflação, a parcela aumentará ao longo do tempo. No entanto, é bem provável que o seu salário não acompanhe a inflação, ou seja, é provável que seus ganhos não cresçam na mesma proporção do crescimento valor da parcela. Apurado na ponta do lápis, o triste resultado será um indesejável aumento na porcentagem do orçamento familiar consumida pela prestação, podendo chegar a 30% ou até mesmo ultrapassar esse limite máximo recomendável. Pode parecer absurdo, mas tem gente que começou com uma parcela moderada e hoje está entregando no caixa do banco mais da metade do salário só para quitar o carnê do financiamento.

CUIDADO COM O PESO DOS JUROS NO VALOR TOTAL DO FINANCIAMENTO

Outro cuidado importante será escolher para o financiamento o imóvel mais barato possível que atenda as suas necessidades do momento, dando sempre o máximo de entrada, e fazendo o financiamento pelo prazo mais curto possível. Um financiamento menor e mais rápido traz várias vantagens óbvias. Há, no entanto, uma vantagem que pode não ser tão óbvia assim, mas que, calculada na ponta do lápis, pode valer ouro: um financiamento mais baixo e mais rápido fará com que você evite o pagamento de uma “montanha” de juros desnecessários. E não há coisa mais chata do que empatar dinheiro em juros, certo?

Os juros dos financiamentos imobiliários costumam ser bem mais baixos que os demais juros da praça, como os juros do cheque especial, do cartão de crédito ou dos empréstimos pessoais. Isso porque, além de receber o imóvel como garantia em caso de não quitação do financiamento, o banco utiliza como fundos para os financiamentos imobiliários o dinheiro dos investidores que aplicam na Caderneta de Poupança, a qual paga muito pouco, representando assim uma fonte de captação barata para os bancos. Com tudo isso, a taxa do financiamento imobiliário dificilmente ultrapassará a marca de 1% ao mês. Parece pequena, mas se o valor financiado for alto e o prazo for longo, essa taxa aparentemente baixinha vai encarecer muito a compra. Quer ver só?

Vamos imaginar que você tenha escolhido para morar um imóvel pronto no valor de R$100 mil, dando 5% de entrada (R$5 mil) e parcelando o restante (R$95 mil) em 15 anos, com juros de “apenas” 1% ao mês. Por esse plano de financiamento, você pagará 180 parcelas de R$1.130. Somadas, essas parcelas atingem o valor total de R$203 mil. Assim, para financiar R$95 mil, você acabará desembolsando R$203 mil no total, o que dá R$108 mil a mais, em porcentagem, 114% a mais pagos só de juros. Ao financiar um imóvel nessas condições, você acabará pagando mais do que outro imóvel inteirinho só de juros! Isso, fora a correção monetária, hein?!

Se, no entanto, você der a mesma entrada de 5%, mas fizer um grande esforço para pagar metade do imóvel até a entrega das chaves (fase durante a qual não podem incidir juros, mas apenas correção monetária), financiando os R$50 mil restantes em 6 anos, a “paulada” dos juros será bem menor. Nesse caso, supondo a mesma taxa de 1% ao mês, você pagará 72 parcelas de R$968, que somadas totalizam R$69.700. Pelo mesmo raciocínio exposto acima, para financiar R$50 mil em 6 anos você acabará pagando R$19.700 a mais só por conta dos juros. Isso dá quase 20% do valor do imóvel pagos a mais por causa dos juros. Não é exatamente pouco, mas representa um desperdício bem menor que no caso anterior, concorda?



 
Referência: -
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :