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Consumidor - As 5 perguntas do comprador esperto: QUÉ - PRÊ - MÊ - PÓ - DÊ ? 

Data: 30/05/2007

 
 

Um dos principais males financeiros da atualidade, é sem dúvida a chamada compra por impulso. Não que as suas decisões de compra tenham que ser totalmente desprovidas do tal do “impulso”. Comprar não precisa ser um ato 100% racional, totalmente isento de emoções, pode muito bem ser uma experiência gostosa, por que não? Agora... o que não pode acontecer, é comprar exclusivamente pela emoção. O segrego de uma compra prazerosa e responsável, é mesclar a emoção com a razão na hora de fechar o negócio. 

Para ajudá-lo a evitar aquelas compras das quais você certamente iria se arrepender depois, eu vou lhe ensinar uma técnica bem simples. Antes de assinar o chequinho, de sacar o cartão de débito ou de crédito, antes de se dirigir ao balcão do crediário ou abrir a carteira e tirar de lá algumas notinhas para cacifar sua compra, você deve se fazer cinco perguntinhas bem simples: Eu quero? Eu mereço? Eu preciso? Eu posso? Eu devo? Se você responder “sim” a cada uma dessas perguntas, mande brasa, pode comprar sem medo de ser feliz. Mas se pintar algum “não”... 

Para você não se esquecer de nenhuma dessas perguntas, desde já vá decorando uma brincadeira que eu bolei para cooperar aí com a sua memória. Eu peguei a primeira sílaba de cada pergunta, e montei uma nova palavra, que acompanhada de um bom ponto de interrogação, acabou se transformando em uma pergunta que vale por cinco: qué-prê-mê-pó-dê? É, isso aí que você ouviu. Isso é o que você vai se perguntar antes de cada compra: qué-prê-mê-pó-dê? Ou seja: quero?, mereço? preciso? posso? devo? Parece brincadeira, mas é assunto sério, e semana que vem nós vamos tratar dele tim-tim por tim-tim. 

  PERGUNTA ( QUÉ )  =  EU  QUERO?

A  1ª pergunta, a pergunta da sílaba “qué”: Eu quero? Você bate o olho na vitrine e surge uma arrebatadora paixão! Eis que parece estar nascendo um grande amor entre você e aquela mercadoria exposta lá na vitrine, sedutora, piscando para você com ares de “I love you!” Meu conselho? Muita calma nessa hora! À primeira vista, pode parecer que você quer, quer muito, quer desesperadamente levar para casa aquele sedutor objeto de desejo que acaba de encher os seus olhos. Mas as aparências enganam, e pode ser que esse irrefreável “querer” não vá muito longe, não. Basta fazer um rápido teste que colocará essa sua “nova paixão” à prova. Quer ver?

Pare, respire fundo, e faça uma lista mental de três outras coisas "também irresistíveis" que você poderia comprar com a mesma grana, ou seja, três outras coisas que você também “quer” muito. Se não vier nada na sua cabeça, se o cobiçado objeto do seu desejo continuar olhando para você com aquele olhar terno, tudo bem, a resposta está clara: sim, você quer! Então vá em frente, e compre. Não, não, não! Espere aí! Antes disso tem outras quatro perguntinhas que você ainda deve se fazer. Fique ligado nos boletins das próximas semanas! 

  PERGUNTA ( PRÊ )  =  EU  PRECISO? 

A 2ª pergunta, a pergunta da sílaba “prê”: Eu preciso? Como diria a propaganda de um conhecido cartão de crédito: "Precisar, não precisa..." E muitas vezes não precisa mesmo! Aquela blusinha preta, muito bonitinha, por um super-preço, para pagar em três vezes sem juros, escuta aqui, será que você não tem uma (ou mais) bem parecidas mofando lá no fundo do seu guarda-roupas? Aquele belo par de sapatos azul escuro, mesmo estando baratinhos de dar dó, você ainda não tem mesmo? Será que vai usar? te fazendo tanta falta assim? 

Bem, se precisar mesmo comprar, então compre! Só não se esqueça de que 90% do que a gente compra e não usa  no período dos próximos trinta dias após a compra, acaba indo direto para o lixo.
E... se for para jogar dinheiro no lixo, olha, manda para o endereço lá de casa, ? Ou então fique ligado nos nossos comentários

  PERGUNTA ( )  =  EU  MEREÇO? 

A 3ª pergunta, a pergunta da sílaba “”: Eu mereço? Todo mundo sempre acha que merece tudo, é verdade. Mas... que tal fazer “joguinhos” com você mesmo? Ao invés de sair comprando logo no primeiro impulso, coloque-se primeiramente uma determinada meta a ser alcançada, um desafio de você para você mesmo. Se você vencê-lo, merece efetivar a compra; do contrário, nada feito. Somente depois de atingir a meta colocada é que você deverá fazer sua compra, que virá como um prêmio pela  façanha. 

Deixa eu lhe dar um exemplo bem concreto. Você passa por uma doçaria e avista uma suculenta torta de chocolate na vitrine. Comprá-la ou não comprá-la... eis a questão! Antes de enfiar a mão no bolso, lance a si mesmo o seguinte desafio: primeiro perder um quilinho do seu peso atual, depois comprar a torta de chocolate, sem medo de ser feliz (ou ganhar o quilinho que se perdeu...). Mas só se você estiver merecendo! Se você não emagrecer nada, bem, então pelo menos a sua carteira também não vai ficar mais magra! 

  PERGUNTA ( )  =  EU  POSSO? 

A 4ª pergunta, a pergunta da sílaba “”: Eu posso? Veja, você trabalha que é para poder ter as coisas, certo? Se você já ganhou o dinheiro que vai gastar na compra, pode comprar, pode gastar sem dó. Só não está valendo gastar o que você ainda não ganhou, tática muito popular e vulgarmente conhecida como "atolar-se nas dívidas".  

Uma dividazinha aqui e outra ali, vá lá, tudo bem. Mas dever muito dinheiro nesse nosso país que é, de longe, o recordista mundial de taxas de juros reais praticados ao consumidor – e olha nós já estamos nessa pole position há mais de 10 anos! – é lou-cu-ra, insanidade, motivo para lhe botarem uma camisa de força sem você poder reclamar. Se é com dinheiro seu, que você já tem, pode. Se é como dinheiro dos outros, pagando uma montanha de juros, não, não pode. Parece conversa de mãe para filho, mas, veja, é para o seu próprio bem... 

  PERGUNTA ( )  =  EU  DEVO? 

A 5ª e última pergunta, a pergunta da sílaba “”: Eu devo? Olha... você é quem sabe, ... Mas quem compra, gasta, quem gasta, não poupa, quem não poupa, não investe, e quem não investe... desculpe ter que lhe informar, mas quem não investe não tem futuro. Por outro lado, quem economiza e aplica, não vai ter do que reclamar lá na frente. Cada R$1 que você deixa de gastar hoje e aplica em um investimento conservador, como a Caderneta de Poupança, por exemplo, vai se transformar em gorduchos R$6 daqui a trinta anos, isso em valor atualizado da época! 

Não é milagre, não, é só o mecanismo dos juros compostos trabalhando a seu favor, jogando fermento ano após ano nos seus investimentos, fazendo eles crescerem e aparecerem. Cá entre nós: para que torrar R$1 agora e perder R$6 daqui a trinta anos? Trinta anos é bastante tempo, é verdade, mas o tempo passa, e o futuro costuma ser bem mais gentil com quem não tem medo se fazer as cinco perguntinhas do comprador esperto: qué-prê-mê-pó-dê? = quero?, mereço?, preciso?, posso?, devo?



 
Referência: -
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :