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Saúde - Esquistossomose ou barriga d'água 

Data: 30/05/2007

 
 

A esquistossomose, ou barriga d'água, é uma doença infecto contagiosa transmitida pelas larvas do Schistosoma mansoni.O verme foi descoberto em 1852, e acredita-se que a esquistossomose chegou ao Brasil através dos escravos africanos. Em nosso país, a esquistossomose está vastamente distribuída. No estado de São Paulo, as regiões mais atingidas são o Vale do Ribeira e o Vale do Paraíba.

A transmissão da doença se dá através das larvas que se alojam em caramujos de água doce. Elas penetram na pele do homem quando se banha nas regiões contaminadas. Uma vez no corpo humano, o verme chega à corrente sangüínea, passa pelos pulmões e coração até atingir o fígado. Após 40 dias da infecção, ovos do verme já podem ser encontrados nas fezes da pessoa. Um novo ciclo é iniciado quando a pessoa doente defeca em regiões úmidas, e os ovos atingem novamente os caramujos.

A doença, na maioria das vezes é assintomática, podendo ocorrer apenas aumento do tamanho da barriga devido à presença de líquido (barriga d'água). No entanto, algumas pessoas podem apresentar sintomas em fase aguda ou crônica.

Na fase aguda, surge coceira e vermelhidão no local de penetração da cercária e o infectado pode apresentar febre, suor frio, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, perda de apetite, emagrecimento, tosse e dores de barriga. Algumas pessoas sentem enjôos e vômitos. O fígado fica dolorido a palpação e tem seu volume um pouco aumentado.

A fase crônica pode se apresentar de três formas:
 

  • intestinal, com diarréia, perda de apetite, cansaço e barriga dolorosa à palpação;
  • hepato-intestinal, com os sintomas anteriores mais acentuados, além do aumento do volume do fígado; e
  • hepato-esplênica, na qual o indivíduo se queixa de tumor na barriga, já que fígado e baço estão com seus volumes muito aumentados. Como o fígado foi atingido, pode haver presença de sangue no vômito e nas fezes.

    O diagnóstico da doença pode ser feito por esses sintomas, mas não se pode ignorar outras doenças como infecções intestinais, febre tifóide, hepatite, cirrose hepática entre outras. Pode-se ainda detectar a presença de ovos do parasita através de exame de fezes.

    A doença deve ser tratada tão logo seja percebida. Procure um médico se suspeitar que foi infectado com a doença. Ele poderá diagnosticá-la e indicará um medicamento adequado. Após seis meses de tratamento, deve ser feito um exame se fezes para verificar se o parasita foi banido de fato.

    Todos os casos de esquistossomose devem ser notificados e investigados pela rede de saúde local. Devem ainda ser classificados como autóctones (transmissão no estado de São Paulo), importados (transmissão em outro estado da Federação ou país) ou indeterminados. Nas áreas onde há registros ou suspeitas de casos, devem ser feitos regularmente exames de fezes na população.

    Os métodos de controle da doença baseiam-se em medidas de:
     
  • saneamento básico, com rede de abastecimento de água e coleta de esgotos;
  • tratamento dos casos diagnosticados;
  • educação em saúde, que deve estar inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de controle da doença;
  • tratamento das coleções hídricas com caramujos contaminados pelo verme.

    Situação atual da doença
    No mundo estima-se que atualmente existam mais de duzentos milhões de casos. No Brasil a estimativa é de que mais de seis milhões de casos ocorram anualmente.

    Fote: Sucen
    www.sucen.sp.gov.br


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    Referência: -
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