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Turismo / Viagens - Viaje, aproveite e economize. Saiba como. 

Data: 30/05/2007

 
 

Uma opção para viagens de férias são os pacotes turísticos. "O seu custo pode até ser menor do que o de viagens realizadas por conta própria, ou seja, aquelas em que o turista compra a passagem aérea ou terrestre, faz a reserva em hotel e arca com todas as demais despesas, como alimentação e passeios", informa Nelly Anidjar, professora de Turismo da Universidade Anhembi-Morumbi. A justificativa de que o pacote é vantajoso, segundo o diretor da agência e operadora de viagens Flot, José Eduardo Barbosa, "são os acordos que as operadoras fazem com os hotéis e as companhias aéreas, conseguindo preços menores para o consumidor".

Dicas para fazer uma viagem mais barata
Opte por pacotes básicos que incluam passagem aérea, traslado, hotel e city tour
Hospede-se em hotéis bem localizados e economize em transportes na hora de visitar as atrações
Faça os passeios aos pontos turísticos por conta própria. Você pode locomover-se por transporte coletivo, táxi ou até mesmo alugar um carro
Não compre estadia com meia pensão em cidades que oferecem boa infra-estrutura de restaurantes. Alimenta-se nos hotéis pode significar maior gasto
Mesmo que o turista resolva fazer uma viagem intermediada por uma agência, deve se ater a alguns detalhes que podem baratear ainda mais o custo. "Comprar pacotes 'enxutos' - com passagem aérea, traslado, hotel e o city tour - e alimentar-se e passear por conta própria é uma ótima maneira de salvar um pouco de dinheiro", diz Ricardo Freire, autor do guia Freire's Brasil Praias (Editora Mandarim).

Para saber se a cidade-destino oferece infra-estrutura para tal economia, a técnica em Defesa do Consumidor, Cláudia Ogata, do Procon-SP, recomenda que o viajante se informe, antes mesmo de partir, sobre as características do local, como, por exemplo, restaurantes, pontos turísticos e vida noturna. "Esses dados podem ser facilmente levantados, por exemplo, via Internet", completa.

Hotel bem-localizado
Verificar a localização do hotel oferecido pelas operadoras nos pacotes também pode significar economia. "Algumas vezes, o hotel com o melhor preço é o de pior localização e o consumidor acaba gastando mais para se locomover do que se estivesse em uma boa região da cidade, onde poderia visitar pontos turísticos a pé", alerta o escritor Ricardo Freire.

Passeios por conta
Fazer os passeios independentemente da excursão oferecida pelas operadoras de viagens é outra maneira de não gastar muito. "Em muitas cidades pode-se conhecer os pontos turísticos de táxi ou transporte coletivo, que têm custo inferior ao das excursões", diz a professora de Turismo da Anhembi-Morumbi, Nelly Anidjar.

Outra opção é alugar um carro popular. "Em viagens em grupo - amigos ou família -, o aluguel acaba sendo vantajoso, pois o valor pode ser rateado", acrescenta Freire.

Para o escritor, essa forma de viagem é interessante não só por ser mais econômica, como também por permitir ao turista maior flexibilidade. "É muito desagradável ter de acompanhar todas as atividades preestabelecidas pelos pacotes turísticos."

A advogada Heloisa Verri Paulino, ao viajar para Fortaleza e Jericoacoara - vilarejo praiano a 318 quilômetros da capital cearense -, fez uma pesquisa de preços entre as operadoras para verificar o que sairia mais em conta: viagem individual ou excursão. Para sua surpresa, constatou que só o preço das passagens para Fortaleza era, praticamente, o mesmo valor de um pacote simples da operadora Panexpress, de sete dias, com passagem aérea, hospedagem, traslado, city tour e café da manhã.

Prefira pacotes só com café da manhã
Na hora da alimentação, "o turista não deve optar por estadia com meia pensão", indica Freire. Com exceção dos resorts, que oferecem estrutura completa para que o turista não saia da hospedagem, e hotéis em lugares isolados, onde o acesso a restaurantes é difícil, o melhor é comprar o pacote só com café da manhã e fazer as outras refeições onde quiser. "Além de mais agradável, pode ser mais econômico e saboroso", completa Freire. Alguns pacotes podem custar até R$ 150 a menos, por pessoa, caso não se opte por meia pensão.

Cuidados na hora da compra do pacote

Cresce, cada vez mais, o número de consumidores que opta pela compra de pacotes de turismo. De acordo com dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), entre dezembro de 2000 e fevereiro de 2001 foram vendidos 360 mil pacotes, 40% mais do que o registrado no período anterior.

"A comodidade de viajar sem ter de se preocupar em comprar passagens, fazer reservas em hotéis e traçar o roteiro de passeios é uma das justificativas para o crescimento registrado", diz o presidente da Abav, Tasso Gadzanis.

O advogado Marcos Diegues, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), alerta, entretanto, que, "mesmo com a comodidade dos pacotes, o consumidor deve ser cauteloso".

A primeira dica para que o passeio não se transforme em uma desagradável viagem é informar-se com antecedência sobre o roteiro programado. "Quanto mais detalhes o consumidor conseguir levantar, menor a possibilidade de realizar uma viagem diferente da programada", orienta Diegues.

"Pesquisar o preço em diferentes operadoras também é importante", afirma a técnica em Defesa do Consumidor, Cláudia Ogata, da Fundação Procon-SP. Cláudia, porém, lembra que "optar pela operadora mais barata nem sempre é vantajoso e pode ser motivo de dor de cabeça quando, no futuro, o consumidor constatar que o serviço prestado é ruim".

Ainda quanto à escolha da operadora, é válido verificar se ela é registrada na Embratur ou na Abav. "A garantia de qualidade não é total, mas já é um bom começo", diz Gadzanis, da Abav. Além disso, é bom que o consumidor "consulte o Cadastro de Reclamações Fundamentadas ou o banco de dados do Procon", aconselha Cláudia.

Saúde financeira deve ser verificada
Para o advogado e vice-presidente da Associação dos Direitos Financeiros do Consumidor (Proconsumer), Fernando Scalzilli, o principal cuidado que o consumidor deve ter antes de decidir por qual operadora viajar é saber como está a saúde financeira da empresa.

O contador Francisco de Almeida Mainieri, por exemplo, não atentou a esse detalhe e, agora, sofre as conseqüências.

Em setembro, ele procurou a agência de viagens Guaruviagens e comprou um pacote de férias para o sul do Brasil. "Adquiri o pacote com antecedência para que fosse possível pagar parcelado e sem aperto." A operadora escolhida foi a Soletur. O valor do pacote para duas pessoas foi dividido em cinco parcelas, com sinal de R$ 800. O que Mainieri não imaginava era que a operadora entraria com pedido de falência no fim de outubro. "Fiquei sabendo da falência pela mídia e nem meu agente tinha conhecimento do fato", diz.

O consumidor, para evitar prejuízos maiores, sustou os cinco cheques. A entrada, porém, já havia sido debitada de sua conta. Ele relata que depois de sustá-los procurou a agência para saber como recuperar o valor descontado. "A Guaruviagens, no entanto, não devolveu meu dinheiro, pois já tinha sido repassado para a Soletur. A proprietária da agência ofereceu-me como solução uma outra viagem de mesmo valor". Mainieri não aceitou a proposta e registrou sua reclamação no Procon-SP, para recuperar o sinal.

Responsabilidade solidária
Para Marcos Diegues, do Idec, a queixa do consumidor é coerente. De acordo com o artigo 7º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), as empresas envolvidas em uma prestação de serviço respondem solidariamente pela ações das outras. Isso quer dizer que, mesmo que o responsável pelo não-cumprimento do contrato seja uma outra empresa, a agência de viagens deve responder pela entrega do pacote ou possíveis ressarcimentos ao seu cliente.

Escolhida a operadora, o consumidor deve redobrar atenção também na hora de assinar o contrato. "Informar-se sobre os itens que estão incluídos no pacote é fundamental", diz Diegues, do Idec. Dados como data e local de partida e chegada, condições de pagamento, formas de transporte, tipo e categoria do meio de hospedagem e das acomodações (simples, duplo), taxas extras, traslados, roteiros, número de refeições, enfim, todas as informações referentes ao serviço oferecido devem constar, claramente, do contrato.

Vale lembrar que os passeios nem sempre estão inclusos no preço do pacote. "As operadoras costumam cobrar à parte", diz Nelly Anidjar, prefessora de Turismo da Universidade Anhembi-Morumbi. "Ter essa informação é importante, pois evita o risco de se viajar e não levar dinheiro extra para os passeios, o que é desagradável", conclui Diegues.

Se ficar insatisfeito, turista pode reclamar

Quem adquire um pacote de viagem e ao chegar ao destino constata que um ou mais itens oferecidos não correspondem ao que lhe foi oferecido, quando da venda, pode reclamar e exigir seus direitos.

Se, por exemplo, o hotel tem um padrão inferior ao comprado ou se a programação da viagem é alterada, o consumidor deve procurar o guia responsável e explicar sua insatisfação. "Em muitos casos, ao conversar com o agente receptivo, o turista tem os problemas resolvidos e pode aproveitar o resto da viagem tranqüilamente", diz o coordenador do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marcos Diegues.

Caso o problema não seja solucionado durante a viagem, o consumidor tem a possibilidade de, ao retornar, enviar uma reclamação por escrito à empresa, explicando o que não o agradou e exigindo reparação pelos danos ou prejuízos que sofreu. "O artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) dá essa garantia ao consumidor", informa a técnica em Defesa do Consumidor Cláudia Ogata, da Fundação Procon-SP.


 
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