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Imóveis - As instalações hidráulicas: os cuidados com as quatro redes 

Data: 30/05/2007

 
 

As edificações costumam ter redes de água fria, água quente, águas pluviais e águas servidas (esgotos). E para melhor utilização e conservação, recomenda-se ter um arquivo - sob guarda dos responsáveis pela edificação – dos documentos e desenhos completos de hidráulica.

As águas frias (de rua) entram pelo hidrômetro e pelas tubulações, são bombeadas aos reservatórios elevados ou conduzidas às caixas subterrâneas. Destes, dividem-se pelos barriletes e escoam pelos tubos de descida e ramais até os pontos de abastecimento: torneiras de pias, lavatórios e tanques, válvulas ou caixas de descargas, chuveiros, etc.

As águas de chuvas ou pluviais são coletadas nos telhados e lajes e escoam por ralos ou grelhas e, pela canalização, chegam às caixas de coleta e passagem, onde junto aos esgotos de vasos sanitários, pias, bidês, chuveiros e lavatórios, são levads à rede pública.

Mas se o local de entrada e saída são conhecidos, o ponto onde tem início um vazamento e/ou infiltração nem sempre é de fácil determinação, assim como as causas que os provocam. E com esses vazamentos/infiltrações podem ocorrer as seguintes situações indesejáveis:

  • Deterioração de componentes da construção;
     
  • Oxidação de ferragens no concreto armado;
     
  • Trincas, fissuras e até rachaduras na alvenaria;
     
  • Deterioração da instalação elétrica;
     
  • Aumento no peso da estrutura e recalques;
     
  • Ruptura de porções do terreno, provocando deslizamentos e afundamentos; e
     
  • Danos a elementos externos à edificação (automóveis, armários, etc.)

Os locais mais comuns de infiltração são os ralos, quando não são

tratados corretamente ou apresentam falta de impermeabilização. Também quando a junção entre calhas, ralos e grelhas e o condutor não é bem feita, pode ocorrer a infiltração.

A maioria dos problemas de vazamento e/ou infiltração na rede de água fria ocorre junto aos barriletes ou tubos de descida, pela má execução da solda nos encaixes ou vibração interna da tubulação causada pela pressão da água e que pode causar rupturas.

Tais problemas também podem decorrer de trincas nas paredes ou falta de impermeabilização da caixa d’água, interferência de obras executadas nas paredes ou pisos, que podem perfurar ou afundar as canalizações, excesso de peso no piso ou trepidações.

Saindo do aquecedor em instalações especiais de cobre e isolada termicamente de outros componentes da construção, os problemas na rede de água quente, além dos vazamentos, estão nos prejuízos que causa a outros materiais próximos, como azulejos e/ou revestimentos, pois a água alcança temperaturas elevadas. O ponto mais crítico dessa tubulação está na junção com as torneiras, de materiais distintos, de cobre para ferro ou PVC,

Os locais mais comuns de vazamentos nas canalizações de esgoto estão junto aos vasos sanitários, tubulações enterradas, caixas de inspeção e fossas sépticas.

Tanto nas ;águas frias, quanto nas quentes e nos esgotos, a maior preocupação é quando ocorre vazamento subterrâneo, muitas vezes não detectado rapidamente e que causa grandes problemas à edificação.

Peças e componentes d instalações hidráulicas sofrem às vezes danos pela pressão da água. Nos edifícios onde esta pressão ultrapasse 40 metros de coluna d’água, recomenda-se a instalação de válvula redutora de pressão.

Existem testes simples para verificar se existem vazamentos em edifícios. Ante a sua constatação, assim como de infiltrações, , porém, é recomendável a consulta a um profissional especializado, que detecte o local e a origem, suas causas e outras providências necessárias e assegure, assim, soluções práticas e definitivas aos problemas.



 
Referência: InfoMoney
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