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Carreira / Emprego - Feedback: uma via de mão dupla 

Data: 18/12/2008

 
 

Quem tem medo de feedback? Essa palavra ainda assusta muita gente e é natural que seja assim. O olhar do outro pode nos revelar aspectos do nosso comportamento que ainda não percebemos e dispara centenas de alertas. São os mecanismos de defesa da nossa “janela cega” que ficam de prontidão: Epa! O que será que vem por aí? E, muitas vezes, nem sequer ouvimos o que o outro tem pra dizer e já descartamos, contra-atacando com uma justificativa construída enquanto o outro falava, fechando assim uma porta que podia nos levar ao crescimento.

A percepção do outro pode ajudar? Claro que sim, desde que venha embasada em fatos e que nos seja apresentada com amor. E quando se fala em amor, incluem-se aí valores nobres como o respeito e a ética. Uma coisa é alguém nos dizer que falamos alto e outra, bem diferente, é ser rotulado de mal-educado. Daí, a máxima “quem diz o que quer (de forma irresponsável), acaba ouvindo o que não quer”.

Até aí, nenhuma novidade. Mas é que a gente fala muito em abertura para aprender, em diversidade cultural, em inclusão e muitas vezes torcemos o nariz para idéias e práticas diferentes da nossa. Como disse Caetano “É que Narciso acha feio o que não é espelho...” . Se o que escutamos não reflete o que pensamos e não confirma a nossa visão de mundo ou sobre nós mesmos, jogamos fora, ou pior, desqualificamos.

Essas defesas acontecem a todo tempo e esse comportamento ainda é muito presente nas empresas. Se, em um processo de seleção, o candidato não se “enquadra” , ele é descartado. Claro que é necessário um perfil adequado aos requisitos do cargo. Mas é preciso estar atento sempre para ver em que tipo de “peneira” são filtradas essas adequações.

E, ainda no mundo das organizações: Em que bases são gerados os processos de feedback às pessoas? As lideranças estão preparadas para ouvir a devolutiva das suas equipes? Será que estão abertas a perceber que o olhar dos seus colaboradores pode contribuir muito para a melhoria da sua performance de gestão? Imaginemos o seguinte diálogo entre líder e liderado: “João, você não tem sido proativo.” João então pergunta: “O que é proatividade pra você?” e obtém a seguinte resposta: “Você acha que eu não sei o que é proatividade?”

Esse tipo de resposta fecha qualquer possibilidade de aprendizado. Talvez se o líder tivesse falado sobre o seu conceito de proatividade e escutasse de João que, nas vezes em que tentou se antecipar a algumas decisões foi tolhido por não ter autonomia e, a partir daí fossem discutidos, por exemplo, limites de atuação, muitos pontos fossem clareados e o feedback pudesse evoluir com contribuições de ambos sobre a melhor forma de se obter resultados.

O feedback, para ser construtivo, precisa ser dialético, incluir o ponto de vista do outro. Dar e receber feedback são uma via de mão dupla que requer abertura de ambos os lados para a escuta do outro. Se uma das vias se fecha, o aprendizado não flui, não há crescimento. Aprender é correr riscos, é experimentar o novo.



 
Referência: gestaodecarreira.com.br
Autor: Denide Pereira Santos
Aprenda mais !!!
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