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Entrevista de emprego - Fuja dos Manuais 

Data: 15/12/2008

 
 

Parece piada, mas o caso é real e se transformou entre profissionais de recursos humanos num exemplo extremo de como algumas regras escritas nos manuais podem virar-se contra o candidato a um emprego. A história é a seguinte: o profissional foi aprovado em todas as etapas da seleção e, para ser contratado, dependia apenas da entrevista final com o diretor da área. Na véspera, leu em um manual que as empresas de hoje valorizam o executivo de perfil agressivo. Na hora da conversa, não teve dúvidas. A primeira pergunta do diretor foi: 'Por que você está aqui?'A resposta saiu em tom irritado: 'Ora, estou aqui porque vocês me chamaram'. A entrevista terminou na mesma hora.

O desejo do candidato era, seguindo as instruções do manual, demonstrar o tal perfil agressivo. Essa é uma das incontáveis bobagens que vêm sendo ditas e escritas sobre a atitude adequada diante do entrevistador. Algumas regrinhas traduzidas diretamente dos livros de recursos humanos escritos no exterior têm sido apresentadas no Brasil como verdade absoluta. Quem as seguir à risca diminui as chances de ser contratado quando não anula.

A menos que a vaga seja oferecida por uma empresa americana em início de atividade no Brasil e sem nenhum conhecimento anterior dos hábitos e da cultura local o melhor a fazer é não seguir o que os manuais recomendam. Nos outros casos é preciso levarem em conta as condições do mercado de trabalho brasileiro e os aspectos da cultura local. No capítulo das condições do mercado, o candidato nunca deve cometer a besteira de, como recomendam os manuais americanos, se colocar no 'mesmo nível' do entrevistador. Isso vale para os Estados Unidos, onde há pleno emprego e os profissionais de ponta são disputados a tapa. No Brasil, existem pelo menos três candidatos do mesmo nível para cada vaga que se oferece.

Bom senso - Não são poucos os manuais que recomendam ao candidato a combinação terno azul, camisa branca e uma gravata vermelha, cujo objetivo é passar a imagem de elegância discreta e usual. É clichês puro. O importante é só não cometer o crime de comparecer de terno roxo. 'Em lugar de perder tempo lendo manuais com conselhos absurdos, o candidato deveria buscar informações sobre a companhia que oferece a vaga', diz o consultor Guilherme Velloso, da PMC Amrop, de São Paulo. Isso serve tanto para evitar surpresas desagradáveis.

Algumas Tolices

O que não vale a pena levar em consideração ao se preparar para uma entrevista de empregos:

* O homem deve comparecer à entrevista de terno azul-marinho e a mulher, sempre de tailleur.

'Use roupas discretas com as quais se sinta à vontade.'

* O candidato deve saber onde colocar as mãos, sentar sem cruzar as pernas e olhar sempre para a frente durante a entrevista.

'Ter uma postura rígida e estudada pode deixar o candidato com a aparência de um boneco'

* Demonstrar segurança e responder a todas as perguntas sem hesitar é condição indispensável para se manter no páreo.

'Bobagem. Um pouco de nervosismo por parte do candidato é até esperado'

* O candidato precisa ter respostas preparadas para algumas perguntas inevitáveis que serão feitas à queima-roupa.

'O objetivo dessas perguntas não é testar conhecimento, mas atitude. Portanto, se você não souber a resposta, diga claramente.'

* Não gastar mais de dois minutos para responder a cada questão.

'Esse tempo pode ser insuficiente para uma resposta clara. Procure apenas ser objetivo e não se preocupar com o resto.'



 
Referência: curriculum.com.br
Autor: Revista Veja
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