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Carreira / Emprego - O que NÃO fazer 

Data: 15/12/2008

 
 

Há muitas coisas que o candidato a um emprego pode fazer para se dar bem. Redigir um currículo que é uma obra-prima, montar uma rede de contatos influentes ou simplesmente aprender a escrever sem erros de ortografia. Todos esses artifícios já têm uma história comprovada de sucesso. Muitas pessoas desavisadas, porém, se armam apenas com conselhos inúteis e desatualizados, dos tempos dos seus avós. E são descartadas antes mesmo que a tinta com que escreveram seus currículos amassados tenha secado no papel.

De nada adianta desperdiçar horas preciosas cultivando uma "técnica singular de venda"? Como fez um recém-formado que montou um show de fantoches no estacionamento da empresa para tentar chamar a atenção de seu chefe potencial. Na realidade, a melhor maneira de chamar a atenção de um empregador é possuir qualificações brilhantes e sair-se muito bem na entrevista. Mas, como você já sabe disso, redigimos uma lista de coisas que você NÃO deve fazer se quiser conseguir aquele emprego no qual está de olho.

SER MAL QUALIFICADO

Infelizmente, se o anúncio pede "quatro anos de experiência na área", isso realmente quer dizer que a empresa não está pensando em contratar um novato que não sabe nada. Em outras palavras, não dá para desprezar o fato de que muitas empresas podem escolher entre um sem-número de indivíduos altamente treinados. Sua experiência foi adquirida em empreguinhos de férias? É uma perda de tempo para todos os envolvidos mandar seu currículo. Uma pessoa que descreve um ano ocioso como "uma chance que tive de explorar minhas opções futuras, ao mesmo tempo em que consolidava minha posição no setor de entrega de pizzas", tem poucas chances de ser recebida de braços abertos em qualquer empresa. Seja realista. Senão você não será nem mesmo convidado para uma entrevista.

MENTIR

O ditado segundo o qual "o que as pessoas não sabem não vai lhes fazer mal" não tem lugar no mercado de trabalho nos dias de hoje. Se você forjar qualificações, mentir sobre sua experiência ou usar referências falsas, estará pedindo encrenca. Veja o que fez um estudante inglês que havia sido expulso da faculdade por colar nos exames finais: ele resolveu copiar a laser o diploma de advogado de seu irmão (obtido em outra faculdade). Depois o modificou para satisfazer suas exigências. Ele conseguiu um ótimo emprego numa empresa de refrigerantes. Mas foi demitido sumariamente um ano depois quando topou com um integrante do conselho de administração da empresa, formado na faculdade em que ele supostamente se diplomara.

Mentir sobre seus hobbies é considerado mais aceitável. Mas é um artifício que pode acabar pregando uma peça nos incautos. Entre os exemplos disponíveis está o de um infeliz que afirmou ser ornitólogo amador. Seu conhecimento de pássaros começava e terminava nos pardais. É claro que alguém da equipe de contratação acabou percebendo a mentira.

Tampouco é recomendável mentir sobre a razão pela qual deixou seu último emprego. Se você foi demitido por malversação de fundos, incompetência pura e simples ou por sair com a mulher do diretor, basta um telefonema para acabar com sua teia de falsidades.

TÉCNICA FALHA NA HORA DA ENTREVISTA


Nunca cumprimente o entrevistador com um aperto de mãos totalmente frouxo, que o faça sentir que está segurando um peixe morto. Por outro lado, um aperto de estralar os ossos, visando mostrar que você tem força de caráter, apenas dará a impressão de que você é violento.

Uma das perguntas favoritas dos entrevistadores é: "Onde você se vê dentro de cinco anos?" Na tentativa de demonstrar garra, alguns candidatos sorriem e respondem: "No seu lugar". Mas o empregador não quer um novato irreverente tramando roubar seu cargo. Um pouco de humildade é sempre bom. Um sujeito que fazia uma entrevista na BBC de Londres percebeu que seu nervosismo o estava levando a agir como o personagem drogado Spud do filme Trainspotting. Depois de três perguntas, falou: "Estou fazendo tudo errado porque estou muito nervoso. Posso sair e depois voltar e começar de novo?" Seu pedido foi atendido, e ele conseguiu o emprego.

Ignore os conselhos segundo os quais os entrevistadores apreciam um desafio. Não é verdade. Um agente de contratação recorda-se de um rapaz de 21 anos que, quando seu entrevistador chamou sua atenção para um erro cometido no formulário, rosnou: "Não gosto de ser corrigido". O moço não entendeu por que foi rejeitado.

VESTIR-SE INADEQUADAMENTE

Quando o assunto é a roupa apropriada para a entrevista de emprego, a maioria dos consultores sugere que o candidato visite a empresa para descobrir como os funcionários se vestem. Não adianta nada fazer isso. Eles estarão vestindo o que estava mais perto da cama quando se levantaram naquela manhã - e se você aparecer de tênis sujo, moletom manchado e barba por fazer, não será perdoado tão facilmente quanto eles.

Mas aparecer elegante demais também é contra-indicado - um terno de seda verde-musgo não vai lhe garantir um emprego no funcionalismo público. Talvez você ache que um toque inusitado seja indicado para as chamadas profissões "criativas". Um lenço colorido no bolso do paletó, meias estampadas com personagens de quadrinhos ou uma fantasia de palhaço servem para um programa de auditório de TV. As empresas criativas não querem alguém que lembre o cantor Falcão no Programa do Gugu. Use sua intuição. Para qualquer emprego de escritório, um terno elegante e discreto é boa pedida. Mas o mesmo terno será visto como exagero se você estiver procurando uma vaga de lixeiro nas férias.

USAR DE ARTIFÍCIOS INÉDITOS E IDIOTAS

Alguns candidatos desesperados são capazes de tentar qualquer coisa para chamar a atenção de potenciais empregadores. Um deles enviou cartões postais de diversos pontos em Londres. A idéia era mapear o caminho que seguiria naquele dia e que culminaria, hilariamente, com sua chegada à empresa. Outro enviou uma pá com uma mensagem anexa: "Isto é para ajudar o senhor a escavar no meio de todo o lixo que recebe". Um homem estacionou um caminhão carregado de papel na frente da agência de publicidade que qualificara seu portfólio de "um pouco magro". Outro enviou um sapato pelo correio a uma revista. Uma semana mais tarde, enviou o outro pé, com uma cartinha dizendo: "Se o sapato couber no pé..." (Isso vem de um ditado inglês que equivale mais ou menos a dizer que alguém vestiu a carapuça, mas sem o sentido pejorativo atribuído ao ditado em português).

Todos os candidatos acima mencionados têm uma coisa em comum: nenhum deles conseguiu o emprego que procurava. A porta-voz de uma grande agência de publicidade explica: "Artifícios malucos, buscando chamar a atenção a qualquer preço, são vistos como um deplorável ato de desespero". Assim, se você estiver pensando em proclamar suas qualidades num outdoor, acampar na recepção da empresa ou enviar um holograma em tamanho natural de você mesmo que toque I Could Be So Good For You, desista o quanto antes.

PERSISTÊNCIA INSANA

Às vezes a persistência funciona. Joan Rivers, apresentadora de TV nos Estados Unidos, certa vez passou três dias sentada diante do escritório de um produtor até que ele leu seu roteiro. Mas ela era Joan Rivers, e você não é. Atitudes que você vê como "garra e persistência"" podem ser interpretadas pelo empregador como perseguição pura e simples. Não entre na onda de filmes como Kramer x Kramer, em que Dustin Hoffman aparece numa agência de publicidade na véspera do Natal e se nega a sair de lá até o chefão sair de uma festa para lhe dar o emprego. Seu plano supostamente esperto de conseguir o telefone residencial do chefe e deixar 15 recados por dia implorando uma chance, pode levar você ao tribunal. Igualmente patético é a tática de telefonar para subordinados "só para checar que vocês tenham recebido meus dados". E depois prosseguir com telefonemas de hora em hora com "algumas informações adicionais que vocês talvez precisem". Você tem razão, vai causar uma impressão - a de a última pessoa com quem qualquer outra pessoa vai querer dividir um escritório. Um telefonema, uns 15 dias depois de submeter sua candidatura, é permissível. Circular em volta do prédio com um alto-falante está fora de questão.

NÃO SABER NADA SOBRE A EMPRESA

Você quer o emprego porque está interessado no salário e no prestígio. Talvez até seja bem qualificado para o cargo. Mas acha trabalho demais pesquisar alguma coisa sobre a empresa. Por isso mesmo, aparece na entrevista achando que sua ignorância poderá passar despercebida. Infelizmente, porém, ela será desnudada em alguns segundos apenas, quando o entrevistador perguntar: "O que você acha da posição que ocupamos no mercado?" Os entrevistadores não estão interessados em sua capacidade de safar-se de dificuldades com piadinhas e um sorriso maroto estilo Bruce Willis. Você não vai impressioná-los com sua capacidade de reagir rapidamente, porque você não está no meio de um seqüestro com reféns. Você contrataria uma pessoa que não se deu ao trabalho de descobrir nem mesmo os dados mais básicos a respeito de sua empresa?

COMEÇAR POR BAIXO

Muitos filmes passam a impressão equivocada de que a melhor maneira de tornar-se dono de uma empresa é começar pela sala dos contínuos. Em três semanas, com um misto de charme, astúcia e bom papo, seria possível subir na empresa até ocupar um escritório no último andar. Michael J. Fox em O Segredo do Meu Sucesso, Melanie Griffith em Uma Secretária de Futuro e Tom Hanks em Big - Quero Ser Grande partiram de cargos inferiores para posições importantes devido a suas personalidades engraçadas, mas cheias de garra. É baboseira pura. Se você imagina que um emprego em que empurra o carrinho de café numa grande empresa constitui o primeiro passo para chegar a dirigi-la, acorde enquanto é tempo. É o primeiro passo para conseguir um avental de rendinhas. Antigamente, os empreendedores podiam gabar-se de terem começado do nada e terminado chefiando um grupo de milhões de dólares em vendas. Hoje existem coisas chamadas "qualificações". Elas tendem a levá-lo para cargos superiores em bem menos tempo do que tramóias hilárias envolvendo trocas de identidade, não importa o que as comédias de Hollywood possam dizer.



 
Referência: curriculum.com.br
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