Clique aqui para ir para a página inicial
 

Pular Links de Navegação
»
Home
Contato
Calculadoras
Consultoria
Conteúdo
Cotações
Perfil/Testes
Serviços
Parceiros
Mapa site
[HyperLink1]
Cadastrar
 
    
Assuntos

Total de artigos: 11132
    

 

 

Carreira / Emprego - Como retomar a antiga carreira 

Data: 10/12/2008

 
 

Quantas pessoas você conhece que atuam em uma área diferente da que escolheram? Muitas, não? Hoje em dia, é muito comum estudar e formar-se em uma área, mas, por necessidade, acabar dedicando algum tempo da sua vida a uma ocupação totalmente diferente - mas nem por isso, menos importante.

Foi mais ou menos isso que aconteceu com o paulista Edevaldo Tadeu. Com formação em Publicidade e Propaganda, Edevaldo atuou por nove anos na área financeira de um banco. "Tinha um salário muito bom, o que me fazia continuar lá. Mas chegou uma hora que estava meio cansado de tudo, e surgiu uma proposta para trabalhar como suporte na área de telemarketing em um portal da Internet. O salário também era atraente, e eu fui. Mas acabei odiando o trabalho, que era muito cansativo e desgastante. Foi aí que resolvi voltar para minha antiga área de atuação, a Publicidade".

Sem nunca ter trabalhado na área, Edevaldo teve que suar a camisa, literalmente, para ganhar experiência e poder colocar seu nome no mercado. "Quando tentei voltar que percebi o quanto estava defasado", conta. Ele mandou vários currículos, fez alguns cursos na área, até que conseguiu uma vaga em uma empresa pequena de Internet, do ramo B2B (business-to-business). "Ganhava muito pouco, mas encarei como um investimento, porque o que eu precisava mesmo era trabalhar", explica.

Depois Edevaldo foi para uma multinacional, onde já ocupava o cargo de webmaster. Ficou lá por dois anos e meio, até surgir uma oportunidade em uma agência de publicidade. "Eu era o famoso garoto Bom Bril: fazia de tudo um pouco, tinha 1001 utilidades". Telemarketing, venda e pós-venda dos produtos e confecção dos sites dos clientes; tudo era responsabilidade de Edevaldo. "Era muito cansativo, mas sem dúvida foi uma experiência incrível, pois pude passar por todas as áreas da Publicidade em uma única empresa".

Com todo conhecimento já adquirido nessas empresas, Edevaldo resolveu dar o que ele chama de "xeque-mate": montou uma empresa sua, especializada em fotografia - outra de suas paixões - e na confecção de sites e propaganda pela Internet - banners, CDROMs, e-mails e mala direta. O profissional conta que montou seu negócio há dois anos, e desde então vem conseguindo se manter apenas com os clientes.

Dependendo da área, voltar para a antiga carreira implica muito empenho e dedicação. É o caso de setores mais técnicos e que mudam com muita rapidez, como Informática e Internet. "O ideal é nunca ficar totalmente distante, mesmo fora da área estar sempre a par das novidades, fazer cursos, conhecer quais as empresas e produtos de destaque. Além disso, é fundamental investir pesado no networking e procurar estar sempre em contato com pessoas da área", afirma Lúcia Dermengi, gerente de Transição de Carreira da unidade de Curitiba da Right-Saad-Fellipelli.

Ficar três meses fora do mercado já compromete um pouco a recolocação do profissional. Por mais de seis meses, a situação se complica e a retomada torna-se ainda mais difícil. "Quando isso acontece, seja por doença, falta de posição no mercado ou qualquer outra necessidade, o ideal é ter muita calma e desprender-se dos preconceitos. Você dá um passo para trás para dar dois lá na frente. É um esforço que precisa ser feito e será recompensado", analisa Denise H. Kamel, sócia da Selectus, consultoria especializada em aconselhamento de carreira, headhunting e outplacement. O mercado entende como se você tivesse parado de trabalhar, então é comum ter que começar de baixo, inclusive ganhando menos do que no cargo anterior, para então ser reconhecido e galgar posições melhores, como fez Edevaldo Tadeu.

Lúcia acrescenta que, no caso de alguém que ficou fora da área por muito tempo e agora quer voltar, é aconselhável incluir uma carta junto ao currículo, explicando as razões do afastamento. "Nesse caso, a honestidade é o melhor argumento. Se o profissional não deixar nada claro, o selecionador pode ficar fantasiando o que pode ter acontecido. Pode imaginar que a pessoa saiu da área por incompetência, problemas com a empresa, enfim, é melhor abrir logo o jogo e evitar especulações", alerta a profissional.

Será que valeu a pena? Edevaldo não titubeia na resposta: "Cheguei a ganhar 300 reais por mês, passei por muitas dificuldades pois estava acostumado a um outro padrão de vida. Mas faria o que fosse preciso para voltar a minha área e hoje poder fazer o que gosto", conclui ele.



 
Referência: carreiras.empregos.com.br
Autor: Camila Micheletti
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :