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Carreira / Emprego - Fui demitido. E agora?  

Data: 13/11/2008

 
 

Aristófanes Alcântara (nome fictício, porém, o caso é real) trabalhava numa importante e renomada empresa multinacional. Sua carreira e desenvolvimento sempre foram avaliados com excelentes comentários e seguidas manifestações explícitas de reconhecimento. Seu futuro profissional na empresa era cada dia mais promissor, até que foi demitido subitamente.

Sua reação, à semelhança de muitos outros, era um misto de descrença, frustração, ansiedade, insegurança, medo, raiva e vergonha. Agora, a caminho de casa pensava sobre as complicações decorrentes da "insanidade mental" de seu chefe.

Preocupava-se com as contas (novo e amplo apartamento, viagem com a família ao exterior) e com a imagem pessoal -- como o mercado agora iria vê-lo. E a família, como absorveria a notícia de sua inesperada demissão, se por anos alimentou a imagem de um profissional vencedor e bem sucedido?

Todos nós sabemos que a demissão, qualquer que seja a sua causa, provoca um verdadeiro redemoinho na vida de qualquer profissional.

A única diferença está na sua intensidade, duração e maneira como é encarada - se positiva ou negativamente; se uma oportunidade para alavancar ainda mais a carreira ou para cair em desgraça, lamentando que o mundo não lhe deu qualquer oportunidade; se um período de aprendizado ou a do mero desejo de continuar a fazer as coisas do mesmo jeito que sempre as fazia no passado - colocando tudo para debaixo do tapete e pretendendo que tudo permaneça lá para sempre.

Qualquer que seja a causa da demissão, a filosofia pode ajudar poderosamente quem perde seu emprego. Certamente, meus leitores imediatamente indagarão: Como pode a filosofia ("amor à sabedoria") ajudá-los num momento tão crítico de suas vidas? A resposta é simples. A filosofia pode ajudar a entender o problema da demissão se consideramos os seguintes pontos:

A necessidade prioritária de uma análise profunda, isenta e verdadeira sobre a causa primeira da demissão - fatores pessoais internos e externos, discernindo aqueles que dependem ou não de seu controle

Entender que a despeito dos inúmeros motivos atribuídos a uma demissão, ela é na maioria das vezes gerada primeiramente no ventre do profissional demitido. Culpar os outros é tolice

Eliminar o impulso da culpa. À medida que o homem cresce internamente ele percebe a inutilidade de culpar os outros pelos seus reveses

Saber que o caminho da demissão está sendo pavimentado. Todo profissional possui um sistema de alarme que no início é quase inaudível quando soa. Todavia, à medida que o tempo passa, o alarme soa cada vez mais alto. E o que ele faz em geral? Pretende que não é com ele, para sua própria decepção e desgraça.

A avaliação cuidadosa das emoções decorrentes de sua demissão: lembre-se que as emoções são de natureza interna. Nesse caso, somente o demitido poderá administrá-las de maneira positiva ou negativa. Ninguém mais tem a força para diminuí-las, intensificá-las ou neutralizá-las.

Assim sendo, o demitido deveria administrá-las com sabedoria e construtivamente. Como dizia Jean Paul Sartre: "O homem é aquilo que ele faz dele mesmo"; ou como ensina Epictetus (55-135 d.C.), filósofo e professor romano, "Quando houver um acontecimento imprevisto não reaja imediatamente: volte-se para seu íntimo e pergunte a si mesmo de que recursos dispõe para lidar com aquilo". Mergulhe fundo.

Você possui forças que provavelmente desconhece. Encontre a que necessita nesse momento. Use-a. Se o momento é de dor ou fraqueza, use a sua capacidade de resistência. Com o passar do tempo e a consolidação do hábito de combinar o recurso interno adequado com cada incidente, a sua tendência para ser levado pelas aparências da vida pouco a pouco desaparecerá a sensação de estar sendo dominado, oprimido pelos fatos o tempo todo.

Agindo assim, o demitido estará preparado para:

- Aceitar a demissão com dignidade

- Administrar suas emoções com maturidade e sabedoria

- Virar a página de seu passado profissional e construir um novo caminho compatível com seus valores e objetivos profissionais

- Conscientizar-se de que nada na vida dura para sempre. Portanto, o demitido jamais deveria confundir sua vida com o seu trabalho

Perseguir uma vida mais harmoniosa, na qual o trabalho desempenha um papel importante, mas não é um fim em si mesmo. O fim maior da vida é a felicidade. Como nos adverte Lucius Sêneca (4 a.C. a 65 d. C.), filósofo e estadista romano, "queria não precisássemos de nenhum grande equipamento para sermos felizes, cada um de nós é capaz de fazer a sua própria felicidade. As coisas externas não têm muita importância... Tudo que é melhor para um homem está além do poder de outros homens".



 
Referência: Você S.A
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :