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Investimentos / Fundos - Finanças comportamentais ajudam a entender decisões irracionais do investidor 

Data: 08/10/2007

 
 

Jurandir Sell Macedo Junior é investidor há 22 anos. Período em que fez centenas, milhares de apostas. Algumas guiadas pela razão e outras nem tanto. A emoção, o impulso e o automatismo, reconhece, já lhe pregaram peças várias vezes.

Discursando no primeiro dia da ExpoMoney SP, Jurandir foi um parênteses entre linhas de tendência, bandas de Bollinger e múltiplos fundamentalistas. O professor da Universidade Federal de Santa Catarina falou sobre finanças comportamentais.

O tema é considerado de vanguarda dentro da teoria econômica. Desafia premissas canônicas de que o indivíduo é sempre racional e maximiza sua utilidade de forma deliberada.

Ao questionar o homo economicus, as finanças comportamentais baseiam-se na psicologia cognitiva, investigando "como as pessoas realmente tomam suas decisões", esclarece Jurandir.

Além da razão
Citando o modelo desenvolvido pelos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman, o professor admite que os humanos tomam decisões racionais, mas ressalva que elas concorrem continuamente com "atalhos mentais ou regras baseadas na experiência".

Tais conceitos ilustram por que um motorista com prática não precisa pensar para mudar marchas. Ou por que uma família cujo avô perdeu tudo com ações vê a renda variável como uma grande armadilha.

São as ordens automáticas, empíricas e emocionais do cérebro humano que resultam em erros de julgamento. Aqui está um dos principais conceitos das finanças comportamentais: as ilusões cognitivas.

Compreendendo o conceito
Ilusões cognitivas funcionam mais ou menos como ilusões de ótica. "Compreendê-las é relativamente fácil", afirma Jurandir, "mas eliminá-las é bem difícil".

Por meio da didática do professor, o entendimento comprova-se sem problemas, natural na verdade. É um simples reconhecimento de situações comuns a qualquer pessoa, a qualquer investidor.

Sobram exemplos. "Liquidar ações cujo preço dispara e esquecer daquelas com perdas é um caso clássico". Outro está em manter a crença em um ativo, mesmo quando todos os dados estão questionando seu potencial de ganhos.

Quando Jurandir fala das pessoas que "se dispõem a investir somas enormes para salvar um investimento mal sucedido", a platéia ri, talvez da própria culpa.

Demasiado humano
Cientes dos desvios teorizados pelas finanças comportamentais, os investidores ganham referências para se prevenir contra condutas impensadas, que lhes levarão a prejuízos.

A consciência do problema certamente ajuda. Mas não é o bastante para resolvê-lo. Um dos principais especialistas brasileiros no tema, o professor Jurandir Sell Macedo Junior é também investidor e, sobretudo, humano. Ele aprendeu a desmistificar algumas ilusões. Mesmo assim, a emoção, o impulso e o automatismo já lhe pregaram peças várias vezes.

Ao contrário do que possam dizer os críticos, essa capacidade limitada das finanças pessoais só valoriza seu campo de estudos. Confirma que a razão científica é insuficiente para responder questões demasiado humanas.



 
Referência: Uol Economia
Autor: Infomoney
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