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Filhos - "Dar" ou "emprestar": o que fazer quando seu filho precisa de apoio financeiro? 

Data: 04/07/2007

 
 
Seus filhos cresceram e agora estão próximos de concluir a faculdade. Porém, ao contrário do que você imaginava, ainda não alcançaram a independência financeira. Em primeiro lugar, não se desespere: você não é a única pessoa nesta situação! E a razão para isso é bastante simples: o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo!

Dar ou emprestar: eis a questão!
A situação fica ainda mais difícil se o jovem não investiu o suficiente na sua educação ou capacitação profissional. Mas, mesmo entre os que estudaram, encontrar emprego na área de atuação pode não ser uma tarefa fácil. Diante desta realidade, muitos pais se perguntam como agir.

Será que devo manter o apoio financeiro ou faço um empréstimo, que servirá para ajudá-lo no começo da sua carreira, e que força o jovem a planejar melhor como irá gastar o seu dinheiro? Estas são algumas das questões e, como era de se esperar, não existe uma única solução, já que é preciso entender a situação do jovem e da família.

Para alguns pais, ajudar o filho no início de sua vida profissional, além de ser uma demonstração de amor, é uma obrigação. Já outros acreditam que o sustento é obrigatório até a conclusão da educação e, sendo assim, a única forma sensata de apoiar o jovem nesta hora é emprestando o dinheiro, estabelecendo regras de pagamento, como se fosse um empréstimo bancário.

Obviamente os juros praticados podem ser apenas simbólicos, ou suficientes para se repor o custo-oportunidade de você não manter o dinheiro investido. Mas a decisão também depende da percepção dos pais sobre o quanto o jovem efetivamente está, ou não, dando o valor correto ao apoio que está recebendo.

O que considerar antes de decidir?
Se, de um lado, o jovem precisa estar preparado para receber este tipo de ajuda financeira, pois mesmo no caso do empréstimo, as condições nas quais recebe o dinheiro são mais facilitadas, por outro os pais também precisam refletir sobre o assunto com calma.

Pensando nisso, seguem abaixo alguns pontos que devem ser analisados, antes de se tomar a decisão.
  • Sua prioridade é o seu futuro
    Por mais que queiram ajudar os filhos, os pais não podem esquecer que a sua prioridade, agora que eles já estão praticamente formados, deve ser com a garantia da sua aposentadoria. Por mais que seu filho esteja em dificuldades, sua ajuda deve ser tal que não comprometa a sua saúde financeira.

    Enquanto ele ainda é jovem e tem vários anos para investir na sua carreira e, eventualmente, alcançar sua independência financeira, o mesmo não se pode dizer de você. É bastante provável que já tenha passado dos 40 anos, de forma que o tempo para acumulação é menor, isso sem falar que é preciso estar preparado para as surpresas da vida como perda de emprego, doença etc.

     
  • Decisão deve ser consenso!
    Por mais que se trate de um filho comum, não são raros os casos em que os pais divergem na forma de tratar os filhos, sobretudo quando o assunto envolve dinheiro. Assim, qualquer que seja a decisão tomada, é importante que seja comum entre as partes.

    Se o seu marido não concorda em dar o dinheiro, negocie condições de empréstimo facilitadas. Não importa! Às vezes uma das partes está mais a par da situação financeira do casal e sabe que não há condições de dar o dinheiro, mas de emprestar.

    De nada adianta você dar o dinheiro ao seu filho, se o seu cônjuge não concorda com a situação. É provável que isso gere atritos entre vocês, o que acabará fazendo com que o jovem se culpe pela situação. Este não é o melhor caminho para ajudar o seu filho. Se ele está em dificuldades, o apoio da família é importante na superação dos obstáculos, e pais em conflito certamente não contribuem para isso.

     
  • Será que ele (e vocês) está preparado?
    Independente se optaram por "dar" ou "emprestar" o dinheiro, os pais devem estar preparados para esta decisão. Com exceção das regras de pagamento, caso a opção seja pelo empréstimo, é importante que você oriente, mas não imponha restrições ao uso do dinheiro.

    Não é porque você emprestou o dinheiro para que ele abra um negócio, que irá escolher que tipo de negócio ele deve abrir! Se você não acha que o seu filho está preparado para tomar esse tipo de decisão com o dinheiro, o melhor é não emprestar ou dar a quantia. Procure identificar formas de orientá-lo, o que pode, até mesmo, significar a iniciativa de abrir um negócio em família.

    Analise também se vocês estão preparados para tomar este tipo de decisão. Muitos pais acabam emprestando ou dando o dinheiro, mas depois acabam querendo controlar a vida do filho e sua forma de gastar o dinheiro. Lembre-se que o objetivo aqui é ajudar o seu filho e não encontrar uma maneira de mantê-lo sob controle!
Finalmente, não use a doação ou empréstimo como forma de melhorar a relação com o seu filho (a). Esta certamente é uma decisão equivocada. Se vocês têm problemas de relacionamento, o melhor é tentar resolvê-los antes de colocar dinheiro na equação. As chances da relação piorar, uma vez que existe dinheiro envolvido, são grandes. Talvez, a melhor forma de ajudar seu filho (a) seja investindo na relação de vocês.


 
Referência: Administradores.com.br
Autor: Infomoney
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