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Finanças pessoais - Casamento faz bem para as suas finanças pessoais 

Data: 30/05/2007

 
 

Quando a fatura do cartão de crédito chega no final do mês e você verifica os gastos do seu cônjuge, cujos hábitos de consumo são muito distintos dos seus, certamente pensa que, do ponto de vista financeiro, estaria melhor se não tivesse que compartilhar despesas e decisões financeiras.

Ainda que a gestão financeira seja um dos pontos mais difíceis de uma relação conjugal, um estudo elaborado pelo pesquisador do Centro de Pesquisa de Recursos Humanos , Jay Zagorsky, da Universidade do Estado de Ohio, constatou que, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o casamento faz bem para as finanças pessoais. É claro que nem sempre os casais possuem uma relação financeira saudável, o que coloca em risco o relacionamento.

Grupo foi avaliado por 15 anos
O estudo do cientista acompanhou a situação financeira e o estado civil de 9.055 pessoas entre 1985 e 2000. Os entrevistados, com idade entre 41 e 49 anos, compõem um grupo de pessoas que, desde 1979, fazem parte de uma pesquisa nacional e vem sendo entrevistados sobre vários aspectos de suas vidas.

O cientista ressalta que as constatações podem ser outras para indivíduos mais jovens ou mais velhos do que o da amostra, já que suas reações ao casamento, separação e divórcio podem ser muito distintas. Em sua análise da situação financeira destes indivíduos, o cientista definiu o total de ativos de uma pessoa como sendo composto pela soma de imóveis, ações, contas bancárias, menos dívidas, como, por exemplo, financiamento imobiliário.

Casados têm patrimônio duas vezes maior
Em seu estudo, Zagorsky separou os ativos do casal em duas partes, de forma que pudessem ser comparados com os ativos de uma pessoa solteira. A constatação a que chegou é que as pessoas que se casam (e se mantêm casadas) acumulam individualmente um patrimônio quase duas vezes maior do que uma pessoa solteira ou divorciada.

Economia de escala é a palavra-chave por trás da maior capacidade de acumular riqueza dos casais, frente aos solteiros e divorciados. Afinal, é mais barato manter uma casa do que duas. No divórcio, a situação é ainda mais grave, pois essas economias de escala são revertidas.

Não é à toa, portanto, que o próprio Zagorsky afirme que o divórcio é uma das formas mais rápidas de se destruir riqueza da nossa sociedade. Além disso, como ressalta David Popenoe, co-diretor do Programa Nacional de Casamento da Universidade de Rutgers nos EUA, as pessoas ficam economicamente mais produtivas após o casamento.

Segundo Popenoe, os casados trabalham mais e avançam profissionalmente mais rápido, assim como poupam mais e possivelmente investem com mais cautela. Afinal, especula o pesquisador, ao se casar eles deixam de trabalhar apenas para si e passam a trabalhar para algo maior: a família.

Perda é maior entre as mulheres
Enquanto as pessoas sozinhas acumulam riqueza mais lentamente, conseguindo elevar seu patrimônio mediano de US$ 1,5 mil, no início, para cerca de US$ 10,9 mil no 15º ano, os casados acumulam 93% a mais do que uma pessoa solteira ou separada.

Engana-se quem acredita que um casamento ruim não tenha impacto nas suas finanças. Além do poder erosivo da separação, o estudo constata que, entre as pessoas que se separaram, houve perda de patrimônio nos quatro anos que antecederam a separação. O cientista acredita que isso possa ocorrer, porque muitas vezes a separação acontece antes do divórcio, forçando as partes a manterem duas residências.

Ao que tudo indica, as mulheres perdem mais que os homens com o divórcio. Segundo o estudo, após a separação os homens conseguem acumular uma riqueza duas vezes e meia maior. Porém, como lembra Zagorsky, ainda que os homens se saiam um pouco melhor que as mulheres após o divórcio, a decisão acaba afetando de forma dramática o patrimônio de ambos. Diante de tudo isso, vale a pena ficar atento aos mitos de finanças que podem separar um casal.



 
Referência: -
Autor: Equipe Infomoney
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