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Filhos - Como poupar para garantir o futuro dos filhos 

Data: 30/05/2007

 
 

Pais procuram investimentos para bancar despesas com educação e saúde.
Entre as opções estão fundos de previdência para jovens e aplicações pela internet.

Planejar o futuro dos filhos desde cedo já uma tradição na família do publicitário Murilo Rosa Junior. Quando era adolescente, ele ganhou de seu pai uma carteira de ações – investimento que o ajudou na compra da casa própria. Agora, Rosa vai repetir a receita com seu filho, Eric Fernandes Rosa, de dois anos. “É um investimento com objetivo de longo prazo, para quando ele tiver os seus 18 anos”, diz Murilo.

O caso de Murilo e Eric não é exceção. São cada vez mais comuns pais que procuram investimentos para garantir o futuro de seus filhos. A tradicional caderneta de poupança ou o simples cofrinho já deixaram a muito tempo de ser as únicas opções. Hoje, há uma série de investimentos, de maior ou menor risco, capazes de garantir o pagamento de uma faculdade, a compra do primeiro carro ou mesmo o financiamento de um intercâmbio para estudar fora do país.

Entre as opções mais “modernas” estão os fundos de previdência para jovens, as aplicações pela internet em ações (homebroker) ou títulos públicos (Tesouro Direto) e os mais variados fundos de investimento em renda fixa ou renda variável.

 

• Como poupar

Mas por onde começar? De acordo com o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, o primeiro passo é levar em consideração a capacidade de poupança da família e definir o período de aplicação.

O investimento mais popular nessa área é o fundo de previdência privada para jovens. São planos feitos em nome do filho ou dependente, que devem ter no máximo 21 anos. Esses planos permitem fazer depósitos mensais programados ou aplicações esporádicas, de acordo com a disponibilidade de dinheiro.

Esse tipo investimento só é recomendado para quem vai fazer uma aplicação de longo prazo, devido à possibilidade de pagar uma alíquota menor de imposto de renda e, assim, compensar o pagamento das taxas de administração. As vantagens começam a aparecer depois de oito anos, mas o ideal é não mexer no dinheiro antes de dez anos.

“Se a família não tem estabilidade financeira, com um colchão que permita cobrir as despesas por pelo menos seis meses, é recomendável um plano de previdência privada. Não é o investimento que tem o maior retorno, mas é muito seguro e fácil de planejar”, diz Cerbasi. “E esses planos também embutem um seguro em caso de falecimento do patrocinador”, diz.

 

Ações e renda fixa

Para quem possui um pouco mais de disciplina para poupar e pode arriscar um pouco mais, Cerbasi recomenda os fundos de investimento tradicionais. Essa é uma boa opção que pode ser vantajosa se você pretende mexer no dinheiro no médio ou curto prazo.

Nesse caso é preciso decidir quanto aplicar em renda fixa (fundos DI, de renda fixa ou títulos do governo) e quanto colocar em renda variável (ações ou fundo de ações).

Segundo ele, em uma aplicação com prazo mais longo, o investimento deve ser um pouco mais arrojado (de alto risco). Em um período próximo de dez anos, é recomendável colocar entre 40% e 60% do dinheiro em um fundo de ações ou um multimercado mais “agressivo”.

Os multimercados são fundos que investem tanto em renda fixa como em renda variável. Também colocam dinheiro em títulos privados de renda fixa que pagam juros maiores que os do governo. Há multimercados com diferentes níveis de risco (essa questão deve ser avaliada junto ao gerente do banco na hora do investimento).

“Quanto mais jovem o filho, maior deve ser a parcela investida em renda variável”, diz Cerbasi. “Nesse caso, um fundo multimercado seria a sugestão mais conservadora”.

Mas ele faz uma ressalva: esse percentual de risco deve ser menor para aquelas famílias que não possuem uma reserva financeira que possa ser usada em uma emergência. Isso porque, em um momento de queda na Bolsa de Valores, é recomendável que se adie o saque desse dinheiro.

Para quem vai aplicar no curto prazo - para fazer uma viagem ao exterior ou garantir um reforço no pagamento da faculdade - também é recomendável reduzir o percentual de dinheiro em renda variável, para no máximo 25%. Em prazos inferiores a dois anos, até mesmo a caderneta de poupança pode ser vantajosa, já que essa aplicação está isenta do imposto de renda e seu rendimento pode ficar próximo do resultado de alguns fundos.

 

• Investimento pela internet

Outra opção de investimento são as aplicações feitas pela internet, que oferecem taxas menores e, conseqüentemente, rentabilidade maior em relação a um fundo similar de uma grande instituição financeira. Entre os investimentos mais populares estão o Tesouro Direto, que possibilita a compra de títulos do governo a partir de R$ 200, e o homebroker, o sistema de compra de ações oferecido pelas corretoras.

Para esses investimentos, valem as mesmas regras anteriores: quem pode arriscar mais deve investir mais em renda variável; quem precisa de segurança procura a renda fixa.

No Tesouro Direto, por exemplo, é possível comprar um título do governo federal corrigido pela inflação oficial (IPCA) e que ainda garante o pagamento de juros prefixados. São apontados como uma boa opção de investimento para quem quer fazer uma poupança de longo prazo. É possível comprar uma NTN-B ou NTN-B Principal com vencimentos que variam de 2008 a 2045 (o título pode ser vendido antes do vencimento).



 
Referência: G1 economia
Autor: Eduardo Cucolo
Aprenda mais !!!
Abaixo colocamos mais algumas dicas :