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Negócios / Empreendedorismo - O que levar em consideração na escolha de um sócio? 

Data: 30/05/2007

 
 
Se você já tem uma empresa ou sonha com a possibilidade de montar um negócio próprio, deve, vez por outra, cogitar a idéia de ter o apoio de um sócio. Afinal, desta forma as despesas e as dores de cabeça são divididas, certo? Mas, na prática, os fatos não ocorrem sempre desta forma.

Apesar das vantagens aparentes de se ter um sócio, você não deve se deixar levar pela empolgação. É preciso estar preparado para ter um sócio. Afinal, uma sociedade pode ser comparada a um casamento. Em ambos os casos, para que tudo corra bem é preciso, além da afinidade, haver muitos objetivos conjuntos.

Mas as semelhanças não terminam por aí. Assim como no casamento, a ruptura de uma sociedade pode ser uma experiência muito traumática, isto sem falar, é claro, nas conseqüências financeiras. Exatamente por isto, é importante levar em conta alguns critérios na seleção de um sócio para o seu empreendimento.
  • Não se deixe levar pela emoção
    Deixe o emocional de lado, principalmente se o candidato a sócio for seu parente ou grande amigo. Lembre-se: negócios e amizade são aspectos bastante distintos e, quando misturados, podem causar certo mal estar se não houver preparo para lidar com a situação.

    Trace friamente um perfil do seu sócio, como se estivesse contratando um funcionário para um cargo de confiança. O que ele tem a oferecer à empresa? Além do aspecto financeiro, analise o currículo do candidato e quais as suas propostas. Procure saber quais os seus interesses em relação aos negócios, como os conduziria. O que ele entende do setor de atuação do seu empreendimento?

     
  • Procure alguém que compartilhe seus princípios
    O comprometimento do "dono" é essencial para o sucesso de um negócio. Portanto, é importante que vocês compartilhem os mesmos princípios. Avalie o que vocês têm em comum realmente. Coloque-se já na situação de sócio. Vocês têm o mesmo pique? Pensam da mesma forma? Nunca ofereça sociedade a alguém que não está disposto a dedicar o mesmo esforço que você ao sucesso do negócio. Isso gera desgaste e frustração.

     
  • Prefira alguém que lhe complemente
    Outro ponto a ser levado em conta: as competências de cada um, ou seja, o que cada um sabe fazer. De um lado, um dos sócios é mais habilidoso para negociar clientes, enquanto o outro tem experiência maior com infra-estrutura tecnológica, por exemplo. A busca por competências que fogem à sua habilidade é um dos fatores que levam à procura por um sócio. O ideal é se complementar, e não competirem entre si.

     
  • Não ofereça sociedade a quem não sabe ouvir
    Hora certa para falar e ouvir. Esta é a lição número um para que as discussões entre vocês sejam sempre saudáveis. Tente imaginar como as decisões seriam tomadas. Como reagiriam em caso de divergência? Haveria espaço para um diálogo direto? Lembre-se: o acúmulo de problemas e a falta de transparência só tendem a um caminho: o da discórdia e o de grande desgaste emocional.

     
  • Escolha alguém que pode investir no negócio
    Uma sociedade tem que estar baseada no equilíbrio. E, infelizmente, isto dificilmente é alcançado, se não existe equilíbrio na contribuição de cada sócio. Se a pessoa escolhida não tiver recursos para investir, mas tiver conhecimento na área de atuação da empresa, o melhor é que ele trabalhe como consultor, ou seja, contratado como funcionário em um cargo de confiança.

    Os sócios que não têm capital para investir na empresa, em geral, favorecem estratégias que visam o lucro no curto prazo, o que pode não ser o melhor caminho para o seu empreendimento. A necessidade de contar com os lucros da empresa para sobreviver pode acabar comprometendo a capacidade de gestão do seu sócio.

     
  • Não tenha um sócio para "trocar idéia"
    Para isto é mais fácil contratar um consultor, ou um profissional especializado. Você precisa de alguém que lhe ajude a gerir a empresa, a compartilhar decisões, a decidir os rumos e as estratégias e, mais importante, a implantar estes planos. Estas são tarefas que envolvem muito mais do que apenas trocar idéias, e que necessitam de uma visão semelhante do processo de gestão.

     
  • Sociedade não deve ser incentivo à contratação
    Uma coisa é a pessoa enquanto funcionária, outra é ela como sócia. Para ser sócio é preciso mais do que conhecimento técnico: é necessário ser empreendedor, estar disposto a correr riscos, e também ter capacidade de gestão. Sem estas características, o conhecimento técnico pouco adianta.
Analise com cuidado o potencial dos candidatos a sócio e só ofereça sociedade se você estiver seguro de que a pessoa escolhida poderá investir o tempo e o dinheiro necessário para o desenvolvimento da empresa, além de complementar o conhecimento e a experiência que você já possui.


 
Referência: -
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Abaixo colocamos mais algumas dicas :