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Carreira / Emprego - Cuidar da imagem externa é necessidade de atletas e também de executivos 

Data: 12/10/2011

 
 
Excesso de peso, relacionamento extraconjugal e carteira de motorista apreendida são algumas notícias e fatos que recentemente abalaram, através da geração de notícias e especulações, a imagem de atletas e profissionais do esporte no Brasil. Mas gerenciar imagem diante de situações desconfortáveis fora do trabalho nem de longe é exclusividade de jogadores.

O alerta é do CEO da empresa JCBM Management, Bruno Mendonça, que assessora a imagem de atletas, como o goleiro do Corinthians, Julio Cesar, por exemplo. “Costumamos indicar algumas ações e cuidados para atletas profissionais, sobretudo em função da exposição à qual esses profissionais estão submetidos, mas o alerta vale para o mundo corporativo também, ainda mais em um contexto onde cada vez mais empresas pesquisam hábitos e preferências pessoais sobre diretores, CEOs (Chiefs Executive Officers) e gerentes, que acabarão representando a imagem da empresa”, analisa.

Segundo Mendonça, isso se explica porque muitas das polêmicas registradas “fora de campo” refletem parte das posturas dentro dele. “Peguem as polêmicas envolvendo o Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, que estão ligadas ao perfil dele: criativo, arrojado, impetuoso, agressivo, características que estão presentes tanto nos fatos como no seu desempenho”, compara Mendonça.

Cuidados
Apesar de alertar para a necessidade de cuidar e ter uma estratégia com a imagem fora do ambiente onde o profissional exerce seu trabalho, Mendonça recomenda: não é o caso de montar uma imagem perfeita. “Não é possível criar uma máscara, plantando só informações positivas, passando um ideal do profissional. O que se pode fazer é polir um pouco mais uma informação para chocar menos, amenizar o impacto de outra”, aponta o especialista.

Ao lembrar de casos polêmicos e problemas extracampo, Mendonça cita uma referência positiva abordada no futebol recentemente, que pode servir de exemplo para profissionais no mercado corporativo. “O Neymar assumiu recentemente que vai ser pai. Assim que a especulação começou, ele veio até a imprensa e assumiu determinada situação, blindando a mãe de seu filho e amenizando possíveis informações desencontradas sobre o assunto, não dando brecha para especulação. A lição é: não se pode esperar muito para assumir o erro, é necessário ter uma ação rápida junto aos públicos que você lida”, orienta o consultor.

Na avaliação do consultor, a preocupação com fatos fora da vida profissional pelos recrutadores, stakeholders e demais pessoas é uma realidade cada vez mais presente. “É muito difícil que não sejam levados em consideração aspectos do comportamento fora do trabalho, convicções, fatos, posições e alinhamentos”, revela.

Segundo Mendonça, a tradicional convicção de que “o que faço fora do trabalho não tem a ver com a minha realidade profissional” tende a ser minimizada cada vez mais. “Vejo que, a exemplo dos jogadores, os CEOs têm uma cobrança externa, um papel a ser desenvolvido. Se um jogador tem duas ou três atuações ruins, começa a cobrança para que ele justifique seu salário, se um CEO erra em duas ou três medidas, anúncios ou ações na empresa, também será cobrado”, compara Mendonça.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Tércio Saccol
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