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Cartas - Amor - À professora de história


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À Professora de História


Prezada (nome),

por favor, não se espante com o que eu vou lhe revelar agora, mas sinto-me obrigado a dizer que o meu interesse pela História ampliou-se demais depois que passei a aprender com você. Você tem a ciência e o método para fazer-me interessar por algo que, antes, não passava de uma tediosa narração de acontecimentos dispostos cronologicamente.

Para provar que digo a verdade, inspirei-me em você e passei a pesquisar alguns momentos notáveis na vida de alguns povos, na vida de alguns personagens fundamentais da história da humanidade... Considerei especialmente interessante aquela passagem em que Henrique VIII, da Inglaterra, muda a face da política e da religião na Europa do Século XVI, pois estava decidido a se divorciar de sua primeira esposa, Catarina de Aragón. Para tanto, Henrique rompeu com a Igreja Católica para estabelecer sua própria Igreja na Inglaterra e, em 1533, ele se divorciou de Catarina para casar-se com Anne Boleyn.

Mas, este episódio, certamente, você sabe bem melhor do que eu. Só o citei para dizer que, em troca da sua especial atenção eu dispensaria a atenção de todas as demais mulheres do mundo, eu romperia com qualquer instituição, exatamente como Henrique VIII fez para ficar com Anne Boleyn.

Lembro-me também, agora, de como outros romances marcaram a história: Domitília de Castro do Canto e Mello, a Marquesa de Santos, influenciou de tal modo o Imperador que, dizem, levou-o a tomar atitudes mais sensatas do que as que costumava tomar antes de conhecê-la. E isto, entre outros fatores, levava-o a chamá-la carinhosamente de "Titila"...

Só não pode acontecer entre nós o que aconteceu a Heloísa e Abelardo. Não suportaria ir para um mosteiro e vê-la enclausurada em um convento, limitando a nossa comunicação a apaixonadas cartinhas.

Bem, para bom entendedor, meias palavras bastam. Para você, então, já deve estar claro o sentimento que me move...

De qualquer modo, eu a verei em poucas horas, na sala de aula. Servindo-me de algumas palavras de Napoleão a Josefina, digo-lhe, apenas: "até então, meu doce amor, mil beijos, mas não me dê nenhum em retorno, pois eles incendeiam meu sangue".

Com respeito e carinho,
(assinatura)


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