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Investimentos / Fundos - Fundos de investimento: qual o mais indicado para o seu perfil? 

Data: 26/01/2009

 
 

Existem mais de 8 mil fundos de investimento registrados na Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). É possível aplicar em renda variável, renda fixa, em multimercados, fundos cambiais... Diante de tantas opções, é comum que muitas dúvidas venham à tona, inclusive qual desses fundos escolher!

Cada um tem suas características, que, entre outras, dizem respeito ao prazo, à exposição ao risco, à rentabilidade, que devem ser alinhadas de acordo com os objetivos do investidor. Desta maneira, fica mais fácil escolher qual o mais adequado para você. Para ajudar nessa análise, separamos os tipos de fundos, bem como orientações de especialistas sobre para quem são indicados.

Renda fixa
Ele admite uma estratégia de investimento que siga o risco dos juros do mercado e de índices de preço, ou seja, as variáveis que você tem que ficar de olho são movimentos na taxa de juros e na inflação. Estes fundos, por definição, devem manter, no mínimo, 80% de sua carteira em títulos públicos federais ou ativos com baixo risco de crédito.

"Quando estamos falando da maior classe de fundos, está na renda fixa. São fundos mais recomendados para quem tem perfil de baixo risco", afirmou o professor de Economia e Finanças da Fucape e FGV, Paulo César Coimbra. Enfim, é recomendado para quem quer proteção, com crescimento.

"Eles valem a pena para quem é mais conservador", afirmou o diretor da Daycoval Asset, Roberto Kropp. "Para aquele que quer mais riscos, acho que tem opções mais rentáveis, como o multimercado", completou.

Os fundos de renda fixa podem ser divididos em renda fixa médio e alto risco, que podem manter mais de 20% em títulos de médio e alto risco de crédito, excluindo câmbio, renda variável e alavancagem; e também em renda fixa com alavancagem, que busca retorno por meio de investimentos em ativos ligados ao risco de crédito, excluindo câmbio, renda variável, mas admitindo alavancagem.

De acordo com Coimbra, os investimentos em renda fixa podem ser direcionados a títulos pré-fixados e pós-fixados, que devem ser escolhidos de acordo com o cenário econômico. "A expectativa hoje é de que o Copom venha a diminuir a Selic, que indexa muitos títulos. Então as melhores recomendações são os pré-fixados", afirmou, uma vez que os pós-fixados terão os rendimentos reduzidos.

Renda variável
Estes fundos devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em ações à vista. Eles podem ser ativos, ligados ao Ibovespa, ao IBrX, a ações setoriais, a fundos de ações small caps, a empresas que distribuem dividendos, a empresas sustentáveis; mas também podem ser livres, ou não seguir nenhum outro indicador.

"Vinte por cento dos fundos de renda variável são ativos, procuram algum índice de ações para perseguir a performance. Isso é muito indicado para o investidor de primeira viagem, que não sabe direito sobre o mercado de ações. A porta de entrada de qualquer investidor para o mercado de ações pode ser um fundo de ações. Depois, o investidor toma decisões por conta própria", afirmou Coimbra.

Esses fundos ainda são indicados para quem quer diversificar no mercado acionário, mas possui pouco recurso para isso. "As ações, você compra a partir de lote de 100 e, às vezes, o preço dela está alto e a pessoa não consegue comprar. Em um fundo, você investe com R$ 50. Vai ser um pequeno cotista, mesmo com pouco recurso, consegue diversificar. O maior beneficiado é o pequeno investidor", complementou o professor.

Questionado sobre se o horizonte de tempo deve ser maior para quem investe nos fundos de renda variável, Kropp afirmou que o investidor arriscado já está ciente de que precisa de um longo prazo para maximizar seus ganhos.

Câmbio
São fundos que estão ligados a uma moeda estrangeira. De acordo com a Anbid, ele pode ser separado em duas categorias: o dólar sem alavancagem (pelo menos 80% de sua carteira ligada à moeda norteamericana, sendo o restante apenas em renda fixa); e o euro sem alavancagem (pelo menos 80% de sua carteira ligada à moeda européia, sendo o restante apenas em renda fixa).

Eles são indicados para quem procura preservar o valor do patrimônio em dólar ou outra moeda estrangeira. Vale lembrar que alguns deles usam derivativos para alavancar o retorno, o que traz um grau de risco. "Ainda que o euro tenha ganhado mercado, 90% dos fundos são relacionados ao dólar. Eles são indicados, por exemplo, para uma pessoa que vai viajar e quer deixar o dinheiro investido", afirmou Coimbra.

Já Kropp afirmou que eles são ou para especuladores, que acreditam que a outra moeda vai se valorizar frente ao real, ou para empresas que querem fazer hedge (termo em inglês para salvaguarda), as quais têm dívidas em dólar e querem que o seu dinheiro renda de acordo com a moeda norteamericana.

Multimercados
Esses fundos têm a função de unir investimentos de diversos perfis, como renda variável, fixa, câmbio, dentre outros. "Eles são bastante interessantes em momentos de turbulência", afirmou Coimbra, se referindo ao fato de a diversificação diminuir os riscos de perda de dinheiro. Neste caso, todo cuidado é pouco, pois a habilidade do gestor faz toda a diferença.

Eles também estão divididos por categorias, sendo alguns deles: sem renda variável, com renda variável, sem renda variável e com alavancagem, com renda variável e com alavancagem, balanceados e capital protegido.

"Hoje em dia, eles são indicados para o investidor moderado, aquele que até admite perder, mas não o principal. Na verdade, o multimercado é muito indicado para aquele investidor que, por não ter tempo ou por não ter profundidade para acompanhar um mercado, confia isso para um gestor. É para quem não tem um cenário claro na cabeça", disse Kropp.

Referenciados
Eles buscam seguir de forma mais próxima possível as variações de um determinado índice. O mais famoso é o DI, que objetiva investir, no mínimo, 95% do valor de sua carteira em títulos ou operações que busquem acompanhar as variações do CDI.

Os fundos DI são uma boa opção em tempos de alta na taxa básica de juro, pois aplicam em CDI (Certificados de Depósitos Interbancários), modalidade de investimento que os bancos usam para aplicar os seus recursos excedentes ou para captar dinheiro de outros bancos com o objetivo de melhorar sua posição de liquidez.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Flávia Furlan Nunes
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