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Finanças pessoais - Brasileiros preferem poupança por falta de conhecimento 

Data: 07/03/2011

 
 

 Falta de conhecimento. Este é o principal fator que faz com que grande parte dos brasileiros prefira investir na poupança, apesar de existirem outras opções mais rentáveis disponíveis no mercado, segundo o professor de finanças da BBS (Brazilian Business School), Ricardo Torres.

De acordo com o especialista, diferente do que a maioria das pessoas pensa, esta ausência de conhecimento não é exclusividade das pessoas pertencentes às classes sociais mais baixas.

“A maior parte dos brasileiros, mesmo aqueles que tem um nível acadêmico mais elevado e uma melhor condição social, ainda opta pela poupança ao invés de outros investimentos que poderiam ser mais rentáveis por pura falta de conhecimento”, afirma Torres.

Captação recorde
Mesmo oferecendo uma rentabilidade menor do que outros investimentos em renda fixa, a captação líquida da caderneta de poupança bateu recorde no ano passado ao atingir R$ 38,68 bilhões, segundo dados do Banco Central divulgados no início do ano.

O valor equivale à diferença entre depósitos e saques e superou o antigo recorde de R$ 33,37 bilhões, reportado em 2007.

Para Torres, a procura elevada dos investidores pela poupança acontece devido à facilidade inerente a esse tipo de investimento, já que outros tipos de aplicação, como o Tesouro Direto, são menos conhecidos e as pessoas não têm o costume de se informar sobre outras opções.

“No Brasil, existe um mito de que finanças é algo complexo. É preciso um pouco de tempo para aprender outras alternativas e muitas pessoas preferem optar por aquilo que já conhecem, como é o caso da poupança”, afirma o professor da BBS.

Para ele, é uma questão de educação financeira. "O processo educacional deveria passar inclusive pelos gerentes de banco, já que grande parte deles não está apta a indicar os melhores investimentos, por falta de conhecimento mesmo", acredita.

Vantagem
A principal vantagem da poupança ante os fundos de renda fixa ou os títulos públicos é a ausência de taxas e de impostos para o investidor. Entretanto, a rentabilidade também deve ser analisada para verificar se esta é a melhor opção.

De acordo com Torres, a poupança é uma boa alternativa quando as taxas de juros estão menores. “Em 2009, quando o Banco Central reduziu a Selic (taxa básica de juros) para 8,75% ao ano, a poupança passou a ser uma boa opção”, diz.

No cenário atual, por exemplo, a poupança não é o melhor investimento, já que a taxa de juros aumentou e deve subir ainda mais ao longo do ano. “Neste momento, a melhor opção para renda fixa são os títulos do Tesouro”, afirma.

Curto prazo
Para o professor, a poupança funciona como uma proteção contra riscos e garante certo retorno da inflação, mas, neste momento, só deve ser utilizada por aqueles que irão precisar do dinheiro dentro de um prazo muito curto de tempo.

“Se você vai comprar um imóvel daqui há 3 meses, por exemplo, pode deixar o dinheiro na poupança. Caso contrário, existem investimentos mais rentáveis”, ressalta o especialista.



 
Referência: InfoMoney
Autor: Equipe InfoMoney
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